Um ilustre deputado quis deixar entender que Portugal estava pior que Mocambique porque Pedro Passos Coelho disse que não havia emprego para professores enquanto que o nosso país contrataria 8000 professores para 2012. A declaração do ilustre deputado, deixou-me perplexo. 1. Ele não disse 8000 professores de quantos já formados e que não conseguem emprego. 2. Ele não viu que Portugal pode usar o tal esquema (sujo ou não) de encorajar os seus cidadãos para procurarem emprego noutros países da expressão da língua portuguesa enquanto que nós não temos uma chance para fazer o mesmo para que países que sejam. 3. Que a situação social e económica dos nossos concidadãos deve nos preocupar muito mais; 4. Que a situação nossa nem passa apenas de ser de professores desempregados, pois que temos aí turmas superlotadíssimas e crianças fora da escola. Portanto, nós precisamos da mão destes professores desempregados; 5. O ilustre deputado esqueceu-se que o sector de educacão não teve prioridade no OE que ele mesmo aprovou.
Um outro problema, é o não pagamento das horas-extras aos professores que tentam minimizar o impacto de não contratação de novos docentes. É do conhecimento o caso dos professores da província da Zambézia, mas apesar de pouca reportagem, os professores (são apenas alguns?) da província de Nampula também não receberam as horas extras de todo ano lectivo 2011.
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