NA província de Nampula, a afectação de novos professores formados continuará a obedecer o critério descrente, isto é, a depender da média obtida pelo formando durante o curso e da existência do cabimento orçamento para pagamento de salários. Tal foi recentemente dado a conhecer pela directora provincial da Educação, Páscoa de Azevedo, durante a cerimónia de graduação de 500 novos professores pelo Instituto de Formação de Professores de Nampula.
Páscoa de Azedo esclarecia assim as dúvidas e sobretudo inquietações que têm vindo a notar-se no seio dos novos professores formados por várias instituições vocacionadas naquele ponto do país, relacionadas com a falta da sua colocação após a formação. Na ocasião, aquela responsável revelou que no presente ano não haverá definição das metas dos professores a contratar para a cidade de Nampula.
A cidade de Nampula tem sido o local mais preferido para trabalhar por parte dos novos professores que se formam. Por conseguinte, a directora provincial da Educação em Nampula referiu que a melhoria da qualidade do ensino continua a constituir um dos pontos fulcrais do trabalho que o seu sector tem vindo a realizar, com vista a desenvolver e consolidar as competências adquiridas, particularmente pelas crianças nos domínios do saber, saber fazer e saber estar.
De referir que, além dos 500 professores ora graduados pelo Instituto de Formação de Professores de Nampula, o Instituto de Formação de Educadores de Adultos de Muataunha, arredores da capital provincial, também acaba de graduar um total de 57 educadores, sendo esta a primeira que acontece depois de ter sido elevado a este estatuto, com a extinção do Centro de Alfabetização e Educação de Adultos daquele ponto da cidade.
Através de uma mensagem, os professores agora formados destacaram alguns dos grandes desafios que lhes esperam pela frente, nomeadamente a melhoria da qualidade do ensino, a preservação da unidade nacional, a manutenção da paz, o aprofundamento da democracia, o respeito pelos Direitos Humanos, a preservação da cultura moçambicana, o combate ao assédio sexual e da discriminação das crianças vivendo com o HIV/SIDA.
O governador da província de Nampula, Feslimsino Tocoli, que orientou o encerramento do curso, destacou, na oportunidade, a importância de que se reveste a formação de professores para a melhor transmissão de conhecimentos técnicos e científicos aos alunos.
Fonte: Jornal Notícias - 17.01.2012
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