A Renamo, principal partido de oposição, considerou hoje que o desarmamento da guarda do seu líder, Afonso Dhlakama, pode agudizar as desconfianças entre o movimento e o Governo, defendendo soluções práticas para o bem do país.
"Esta atitude [desarmamento dos seguranças de Afonso Dhlakama], em si, demonstra a falta de seriedade pela parte do Governo, que pode agudizar as desconfianças que existem entre nós", disse, em conferência de imprensa, em Maputo, o porta-voz da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), António Muchanga.
Face ao ocorrido na sexta-feira, prosseguiu Muchanga, a Renamo exige que o seu líder seja protegido por uma força conjunta constituída por membros do braço armado do movimento e forças de defesa e segurança moçambicanas.
"Nós não confiamos na Polícia da República de Moçambique e ninguém deve ser obrigado a ser guarnecido exclusivamente por pessoas que não são de confiança", afirmou o porta-voz da Renamo, referindo-se à disponibilidade das autoridades moçambicanas de garantir a segurança de Afonso Dhlakama.
Fonte: LUSA – 12.10.2015
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