segunda-feira, setembro 15, 2014

Professores e funcionários públicos abandonam seus postos

Há relatos de funcionários públicos, especialmente professores, que estão a ser retirados dos seus postos e mandados para trabalhar na campanha da Frelimo. Com a chegada do candidato da Frelimo à Presidência da República Filipe Jacinto Nyusi centenas de alunos da cidade de Lichinga ficaram sem aulas. A título de exemplo, os nossos correspondentes deslocaram-se as Escolas Paulo Samuel Kankhomba e EPC de Namacula na Cidade de Lichinga, e encontrou estudantes nas salas, sem aulas devido a ausência dos professores.

No distrito de Chemba, Sofala, professores e enfermeiros têm estado a abandonar os seus postos de trabalho para se dedicarem a campanha eleitoral da Frelimo.

No distrito de Muecate, Nampula, consta que o Administrador do distrito, Inácio Miquitaundo, movimentou um número considerável de funcionários públicos, em particular dos serviços distritais da educação e saúde, para actividades de campanha porta a porta a favor do partido Frelimo, no bairro jardim, na vila sede do distrito.


Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique Número EN 42 - 14 de Setembro de 2014

2 comentários:

Anónimo disse...

Acontece a situação semelhante no Conselho Municipal da Beira, todos saem para apoiar campanha do MDM. Nas eleições autárquicas no ano passado foi pior não encontrava quase ninguém. é oque sempre digo criticam a Frelimo mas não diferente dele.

Reflectindo disse...

Os observadores de AWEPA estão em todo o lado. Há também os do Observatório Eleitoral e do Parlamento Juvenil, mas não dizem o que e tu dizes sobre Beira.

Logo tu estás a mentir aproveitando-se do anonimato.