Eleições Presidenciais de 2009
- porta-voz do MDM, desmentindo uma notícia no jornal “O Autarca” da última terça-feira
Geraldo Carvalho reafirma que seu partido vai participar nas três eleições, presidenciais, legislativas e provinciais deste ano
Beira (Canal de Moçmbique) - O porta-voz do Movimento para a Democracia em Moçambique (MDM), Geraldo de Carvalho, disse ontem, na Beira, ao “Canal de Moçambique”, que o “galo” (insígnia do MDM) ficou perplexo com a notícia “inverdadeira” veiculada pelo jornal “O Autarca” da última terça-feira. Segundo a publicação o MDM não irá concorrer às eleições presidenciais deste ano, mas de acordo com Carvalho “a Comissão Política” daquele partido que se reuniu no último fim-de-semana em Maputo, bem ao contrário do que escreve «O Autarca» decidiu que o MDM entrará nos três escrutínios deste ano”.
- porta-voz do MDM, desmentindo uma notícia no jornal “O Autarca” da última terça-feira
Geraldo Carvalho reafirma que seu partido vai participar nas três eleições, presidenciais, legislativas e provinciais deste ano
Beira (Canal de Moçmbique) - O porta-voz do Movimento para a Democracia em Moçambique (MDM), Geraldo de Carvalho, disse ontem, na Beira, ao “Canal de Moçambique”, que o “galo” (insígnia do MDM) ficou perplexo com a notícia “inverdadeira” veiculada pelo jornal “O Autarca” da última terça-feira. Segundo a publicação o MDM não irá concorrer às eleições presidenciais deste ano, mas de acordo com Carvalho “a Comissão Política” daquele partido que se reuniu no último fim-de-semana em Maputo, bem ao contrário do que escreve «O Autarca» decidiu que o MDM entrará nos três escrutínios deste ano”.
“O MDM vai entrar nas presidenciais, nas legislativas e nas provinciais”, disse ao «Canal de Moçambique» o porta-voz do movimento que tem como presidente o actual edil da Beira, Daviz Simango.
Uma fonte bem colocada no seio do MDM, como refere o “O Autarca” na sua edição de terça-feira, terá afirmado ao jornal que Daviz Simango, presidente do “galo” não vai se candidatar às presidenciais deste ano, devendo o novo partido vir a apoiar a candidatura do líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
O “O Autarca” escreveu que a informação da sua fonte, “foi consolidada ainda ontem (isto é 2ª feira transacta), no termino de um encontro que envolveu membros da comissão política do partido, na Cidade da Beira, devendo ser apresentada formalmente na reunião do Conselho (Nacional do MDM) a ter lugar brevemente na cidade de Nampula”.
Conforme ainda «O Autarca», a decisão do MDM de não levar candidato seu a concorrer deve-se ao facto de jã admitir a vitória antecipada de Armando Guebuza, o actual chefe de Estado, no pleito para se encontrar o próximo inquilino na Ponta Vermelha. “Daviz Simango tem procurado sempre aproximar posições com a Renamo, representando também uma forma estratégica de conquistar o apoio do eleitorado do até aqui maior partido da oposição moçambicana”, refere também o jornal que se publica na Beira.
Para a fonte do “O Autarca”, segundo o jornal, “está claro no seio do MDM que Armando Guebuza será o vencedor das próximas presidenciais, mas não duvida que a Frelimo e a Renamo poderão perder assentos na Assembleia da República a favor do MDM”.
Geraldo Carvalho, porta-voz do MDM que esteve em Maputo a participar na reunião da Comissão Política do seu partido terminada no último domingo diz que “O Autarca” baseou-se em fontes anónimas e acabou espalhando um boato. Ao dizer, pró outro lado que o MDM vai apoiar a candidatura de Afonso Dlhakama, presidente da Renamo, também não disse a verdade. “Em momento algum chegamos a um acordo com a Renamo nesse sentido, além de que nunca conversamos com aquele partido sobre quaisquer estratégia eleitoral.”
Carvalho afirmou que na reunião de Maputo a Comissão Política do MDM anunciou que de 30 a 31 de Maio próximo será realizada a reunião do Conselho Nacional em Nampula para deliberar sobre os candidatos às próximas eleições gerais (presidenciais e legislativas) e provinciais que se realizarão em simultâneo este ano, em data que o chefe de Estado poderá anunciar dentro de dias.
“O Conselho Nacional é que vai decidir quem serão os candidatos do MDM. Está já garantido que o MDM vai participar nas três eleições”, disse Geraldo Carvalho ao «Canal de Moçambique».
“Caberá ao Conselho Nacional em Nampula, à luz do Estatutos do MDM, decidir quem são os candidatos do movimento, não havendo sequer dúvidas quanto à confirmação da nossa participação nas eleições nas presidenciais, legislativas e provinciais”, afirmou o porta-voz do Movimento Democrático Moçambicano.
Geraldo Carvalho afirmou entretanto que “Guebuza nunca esteve nas perspectivas do povo moçambicano como vencedor” e é “pura mentira” dizer que o MDM vai apoiar Dhlakama para as presidenciais deste ano. “Não vamos nunca apoiar Dhlakama. A Comissão Polítca deliberou em Maputo que no dia 30 e 31 de Maio vai avançar com o perfil dos candidatos. MDM está a caminhar com cabeça, tronco e membros. Representa a união dos moçambicanos e não há possibilidade de coligação com a Renamo. Neste momento não espaço para coligações.”
Carvalho deplorou que tal notícia do Autarca tivesse sido passada sem a confirmação do MDM. “Não nos contactarem para confirmar a informação”, refere o porta-voz do MDM “satisfaz o capricho de alguns servidores do regime, que não querem que haja um candidato forte a concorrer com Guebuza”.
“Trabalhos forçados”
Num outro desenvolvimento, Carvalho disse que o MDM aguarda neste momento a sua legalização pelo Ministério da Justiça, sendo que o processo ainda está dentro dos prazos. Todavia, em alguns pontos do país como Caia e Angónia o partido tem tido dificuldade de trabalhar porque as estruturas do Governo lá estabelecidas dizem que não o podem fazer por ainda não serem legais. “Em Caia, o nosso delegado, sob ordens de uma figura do governo local, foi detido pela Polícia e submetido a trabalhos forçados, como corte de árvores na vila, o que foi uma humilhação. Isto passou-se na semana passada,” precisou Carvalho para retratar a atitude do governo em relação ao MDM.
(Adelino Timóteo) do Canal de Moçambique
Nota:
1. Interessante é saber de como o MDM apoiaria a um candidato que esse mesmo partido tivesse declarado derrota antes das eleições. Qual seria o interesse?
2. Mais uma vez, é interessante que nenhum outro jornal da Praça tenha ouvido falar disso, mas "O Autarca" o canal pelo qual a Renamo se destruiu. De recordar, foi do Autarca que Mário Barbito começou a lançar pedras contra Daviz Simango.
2 comentários:
Vejo-me compelido a dar o meu contributo neste artigo sobre a tao bizarra ideia quanto e' a maquina manipuladora que assim a engendra.
Sem delongas nem rodopios, esta falaciosa idea do pretenso apoio de MDM a uma eventual candidatura do 'velho' Dlhakama deve ser vivamente denunciada porque nao encerra senao mesmo um mobil preverso, conjugado aos retalhos com um fito unico de lograr um favoritimo politico sobre qualquer que seja oposicao ao poder do dia.
Podera' uma mente sa nao descobrir que se trata duma maquilhagem duma forca politica que avanc,a a todo gas para o abismo e amrgura, pergunto eu.
Dou toda razao ao comentarista politico da praca que um dia disse na STV que 'a Frelimo esta' na sala de reanimacao, a Renamo na morgue'. Constatados estes factos os muito doentes ainda querem dar um ar da graca para mostrar que o MDM pode apoiar mortos (pelo menos politicamente).Tomara que os mocambicanos assim pensassem.
O busilis deste 'enfurecimento'draconiano da labia ortodoxa frelimiana, que nao poupa nem dinheiro nem tempo fazendo passar recados via imprensa reside no seu proprio definho expedito que ate' assusta aos que com a politica andam desavindos. Falei e disse...
Dede' Moquivalaka
Olá Dede, bom regresso e oxalá que seja mesmo um regresso.
Apenas na me preocupei quando li a tal peça por ter vindo do Autarca. Acompanhei as suas peças desde 2007. O Autarca vai tentando com ofertas envenenadas à Frenamo com certeza.
Se a notícias viesse dum outro jornal talvez a minha pergunta fosse: se para o partido se formar houve consultas porque não haver as mesmas quando é para recuar? Portanto, um apoio do MDM à candidatura de Afonso Dhlakama seria um recuo.
Enviar um comentário