Em data imprecisa do mês transacto, pela boca do porta-voz da Comissão Premanente da AR, senhor Mateus Katupa, fiquei surpreendido. Rezando para que o que acabava de ouvir fosse um erro de percepção da minha parte, viria a “cair de quatro” já no dia 31/08/2006 quando leio o jornal Noticias. Era verdade. Um montante orçado em 18 bílioes de meticais, alocados pelo Orçamento Geral do Estado (certamente vindo dos nossos impostos e da comunidade internacional) iriam ser destinados a construção de uma clínica para assistência dos deputados.
Sinceramente falando, considero um escândalo o alocamento de 18 biliões de Meticais para a construção de uma clínica exclusiva para os Senhores Deputados e os funcionários da Assembleia da República. Que haja, na Assembleia da República, um pequeno Posto de Saúde e um Técnico de Saúde em constante permanência para o atendimento de questões pontuais, ainda se pode admiter. Mesmo que esse pequeno Posto de Saúde disponha de uma ambulância munido de todo o equipamento de primeiros socorros, contrastando com as ambulâncias que transportam a maioria de nós, não vejo enormidade nisso. Agora, clínica especial, exclusiva, para os deputados, não!
Não é novidade nenhuma que no Parlamento Mocambicano, sempre que se trate de beneficios, os ditos representantes do Povo se juntam numa “conspiração” contra os seus próprios eleitores. Embora constitucionalmente se consagre que o poder emana no Povo, no nosso país parece o poder deixou de ser exercido em nome do Povo.
Há tempos atras, nao me chocou tanto a negociação do aumento salarial, pois penso que a nível da região e mesmo a nível da CPLP os deputados Moçambicanos são os mais mal renumerados. Também defendo um salário condigno para os deputados dadas as elevadas desepesas efectuadas pelo próprio deputado que realmente se esforça para trabalhar junto do eleitorado e nas zonas mais recondidas do Pais. O que me choca neste momento é este “diabólico” pensamento da alocação dos 18 biliões de meticais, correspondente a.....USD para a construção da Clínica para Excelentíssimos deputados.
De muitos Paises capitalistas os considerados do primeiro Mundo que tive a oportunidade de conhecer e viver, não existe uma clinica para os representantes do Povo, mas sim um posto medico bem apetrechado. A Suécia, um dos grandes financiadores do orçamento geral do Estado, não possui uma clinica especilaizada para tal. Os deputados recebem os primeiros socorros no referido posto médico e são encaminhados para o Hospital Central em caso de necessidade. Este é apenas um exemplo de um dos Paises mais ricos e organizados do Mundo. Quem somos nos para tomarmos uma decisão destas? Um Pais com uma pobreza absoluta e crónica? Um Pais que vive da comunidade internacional para “andar”.
Com este valor, 18 bilioes de meticais quantos simples postos médicos poderíamos construir nas áreas rurais do Pais? E ate em zonas em que desde da era do colono nunca foi colocado um posto de saúde para cuidados básicos de saúde para a população. Quantas ambulâncias se podiam colocar nos postos já existentes, onde a evacuação de doentes graves tem sido uma dor de cabeça por falta de transporte adequado?
Para Katupa vir a público fazer uma declaração daquela envergadura, suponho eu, foi porque estava acordado com os nossos colegas da Renamo UE. Sendo o potencial eleitorado da Renamo maioritariamente das zonas rurais, a Renamo UE, pela moral a que devemos não so a este especifico eleitor, como ao povo moçambicano no geral, devia reflectir muito profundamente e rejeitar categoricamente e sem equívoco algum este luxo ou mordomia que vem apenas beneficiar os orquestadores da idéia e bem como uma pequena elite já muito bem abastecida, em determimento do povo a quem representam. Concordaria sim, que se fizesse um investimento numa residencial para os deputados não residentes na capital do Pais com as mínimas condições. A este propósito, há dois anos visitei a Polônia um pais da ex-bloco do leste e lá vi in-loco a acomodacão para os deputados oriundos de outras Povincias. Isto é que seria um bom investimento, aliás, uma ideia já trazida pelo próprio Presidente da AR há alguns anos atrás. Se até agora não andou, é porque alguém não se interessou.
Concordaria também que se fizesse a modernização do actual posto medico, equipando-o com material de primeiros socorros.
Não acho nada de errado e acho acessível os serviços da clinica especial HCM, muitos de nos que por la passamos, fomos bem tratados, muito embora que para mim, já é uma descriminação em relação ao povo, uma clinica privada dentro do Hospital Central, atitudes jamais vistas em Paises do Primeiro Mundo, mas enfim, sao ideias certamente dos que nos primeiros anos de independência defendiam o comunismo, o socialismo o bem estar do povo Moçambicano e que hoje viraram-se a membros da nomenclautra Moçambicana..
Pensai no Povo antes de tomardes uma decisão definitiva.
Sinceramente falando, considero um escândalo o alocamento de 18 biliões de Meticais para a construção de uma clínica exclusiva para os Senhores Deputados e os funcionários da Assembleia da República. Que haja, na Assembleia da República, um pequeno Posto de Saúde e um Técnico de Saúde em constante permanência para o atendimento de questões pontuais, ainda se pode admiter. Mesmo que esse pequeno Posto de Saúde disponha de uma ambulância munido de todo o equipamento de primeiros socorros, contrastando com as ambulâncias que transportam a maioria de nós, não vejo enormidade nisso. Agora, clínica especial, exclusiva, para os deputados, não!
Não é novidade nenhuma que no Parlamento Mocambicano, sempre que se trate de beneficios, os ditos representantes do Povo se juntam numa “conspiração” contra os seus próprios eleitores. Embora constitucionalmente se consagre que o poder emana no Povo, no nosso país parece o poder deixou de ser exercido em nome do Povo.
Há tempos atras, nao me chocou tanto a negociação do aumento salarial, pois penso que a nível da região e mesmo a nível da CPLP os deputados Moçambicanos são os mais mal renumerados. Também defendo um salário condigno para os deputados dadas as elevadas desepesas efectuadas pelo próprio deputado que realmente se esforça para trabalhar junto do eleitorado e nas zonas mais recondidas do Pais. O que me choca neste momento é este “diabólico” pensamento da alocação dos 18 biliões de meticais, correspondente a.....USD para a construção da Clínica para Excelentíssimos deputados.
De muitos Paises capitalistas os considerados do primeiro Mundo que tive a oportunidade de conhecer e viver, não existe uma clinica para os representantes do Povo, mas sim um posto medico bem apetrechado. A Suécia, um dos grandes financiadores do orçamento geral do Estado, não possui uma clinica especilaizada para tal. Os deputados recebem os primeiros socorros no referido posto médico e são encaminhados para o Hospital Central em caso de necessidade. Este é apenas um exemplo de um dos Paises mais ricos e organizados do Mundo. Quem somos nos para tomarmos uma decisão destas? Um Pais com uma pobreza absoluta e crónica? Um Pais que vive da comunidade internacional para “andar”.
Com este valor, 18 bilioes de meticais quantos simples postos médicos poderíamos construir nas áreas rurais do Pais? E ate em zonas em que desde da era do colono nunca foi colocado um posto de saúde para cuidados básicos de saúde para a população. Quantas ambulâncias se podiam colocar nos postos já existentes, onde a evacuação de doentes graves tem sido uma dor de cabeça por falta de transporte adequado?
Para Katupa vir a público fazer uma declaração daquela envergadura, suponho eu, foi porque estava acordado com os nossos colegas da Renamo UE. Sendo o potencial eleitorado da Renamo maioritariamente das zonas rurais, a Renamo UE, pela moral a que devemos não so a este especifico eleitor, como ao povo moçambicano no geral, devia reflectir muito profundamente e rejeitar categoricamente e sem equívoco algum este luxo ou mordomia que vem apenas beneficiar os orquestadores da idéia e bem como uma pequena elite já muito bem abastecida, em determimento do povo a quem representam. Concordaria sim, que se fizesse um investimento numa residencial para os deputados não residentes na capital do Pais com as mínimas condições. A este propósito, há dois anos visitei a Polônia um pais da ex-bloco do leste e lá vi in-loco a acomodacão para os deputados oriundos de outras Povincias. Isto é que seria um bom investimento, aliás, uma ideia já trazida pelo próprio Presidente da AR há alguns anos atrás. Se até agora não andou, é porque alguém não se interessou.
Concordaria também que se fizesse a modernização do actual posto medico, equipando-o com material de primeiros socorros.
Não acho nada de errado e acho acessível os serviços da clinica especial HCM, muitos de nos que por la passamos, fomos bem tratados, muito embora que para mim, já é uma descriminação em relação ao povo, uma clinica privada dentro do Hospital Central, atitudes jamais vistas em Paises do Primeiro Mundo, mas enfim, sao ideias certamente dos que nos primeiros anos de independência defendiam o comunismo, o socialismo o bem estar do povo Moçambicano e que hoje viraram-se a membros da nomenclautra Moçambicana..
Pensai no Povo antes de tomardes uma decisão definitiva.
Linette Olofsson
2 comentários:
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