O LÍDER da Renamo, Afonso Dhlakama, apelou ontem ao Presidente da República, Armando Guebuza, para "demitir imediatamente" o Ministro do Interior, José Pacheco, por alegadamente ter faltado à verdade no que diz respeito aos acontecimentos ocorridos esta semana na zona de Matola-Rio, em Maputo, nos quais dois agentes da Força de Intervenção Rápida e um cidadão nacional morreram quando atingidos a tiro pelos próprios colegas da corporação.
Contrariando as declarações do titular da pasta do Interior, Afonso Dhlakama disse que no alegado tiroteio estiveram envolvidos quatro agentes da PRM divididos em dois grupos. "O primeiro grupo, composto por dois agentes da PRM, foi contratado pelo cidadão suázi para o escoltar até à Suazilândia porque ele trazia consigo muito dinheiro. Porque este grupo não aceitou as condições de pagamento oferecidas, negou fazer o trabalho", disse.
Dhlakama contou ainda que face a esta recusa o referido cidadão suázi, cuja identidade os investigadores da Renamo que tentaram esclarecer o caso não conseguiram apurar, tratou de abordar outros dois agentes da Polícia para realizar o mesmo trabalho. "Estes, que constituíram o segundo grupo, aceitaram a proposta. Só que, os dois elementos do primeiro grupo aproximaram-se do cidadão suázi a aceitar a tarefa, o que fez com que este anulasse a conversa que havia tido com o segundo grupo", referiu.
O líder da Renamo afirma ainda que antes da partida dos três para a Suazilândia, um dos elementos da Polícia pertencente ao primeiro grupo decide contar a um dos elementos do segundo grupo que tinha um trabalho a fazer com um "masuazi" e este reage afirmando que o trabalho era para ele e um amigo dele. "Como forma de vingança e de se apoderar do dinheiro que era transportado para Suazilândia, os dois elementos pertencentes ao segundo grupo trataram de perseguir os viajantes e, na zona da Matola-Rio, onde estes pararam para abastecer o carro, atacaram-nos, abatendo-os a tiro à queima roupa. Portanto não houve tiroteio nenhum e não se tratou de polícias a perseguirem bandidos. Eram todos polícias", afirmou o líder da Renamo demonstrando convicção nos resultados da investigação que os seus homens fizeram em torno do caso.
Por tudo isso, Dhlakama apela ao Presidente da República, Armando Guebuza, para demitir de imediato José Pacheco do cargo de Ministro do Interior alegadamente por ter faltado à verdade quando abordado pela comunicação social para se debruçar sobre este caso. "O ministro mentiu ao dizer que se tratava de perigosos assaltantes que foram mortos pela Polícia na Matola-Rio, uma vez que agentes da polícia perseguiram e mataram dois agentes da sua corporação por causa de dinheiro", sublinhou o líder da Renamo.
As declarações do líder da Renamo, apesar de afirmar serem produto de uma investigação feita pelo seu partido, não trazem nada de novo em relação àquilo que todo o mundo já sabia desde que este caso se tornou público. De referir que a Polícia afirma ter abatido, semana passada, três perigosos assaltantes à mão armada na zona da Matola-Rio, após perseguição e troca de tiros naquela zona, na província do Maputo.
Contrariando as declarações do titular da pasta do Interior, Afonso Dhlakama disse que no alegado tiroteio estiveram envolvidos quatro agentes da PRM divididos em dois grupos. "O primeiro grupo, composto por dois agentes da PRM, foi contratado pelo cidadão suázi para o escoltar até à Suazilândia porque ele trazia consigo muito dinheiro. Porque este grupo não aceitou as condições de pagamento oferecidas, negou fazer o trabalho", disse.
Dhlakama contou ainda que face a esta recusa o referido cidadão suázi, cuja identidade os investigadores da Renamo que tentaram esclarecer o caso não conseguiram apurar, tratou de abordar outros dois agentes da Polícia para realizar o mesmo trabalho. "Estes, que constituíram o segundo grupo, aceitaram a proposta. Só que, os dois elementos do primeiro grupo aproximaram-se do cidadão suázi a aceitar a tarefa, o que fez com que este anulasse a conversa que havia tido com o segundo grupo", referiu.
O líder da Renamo afirma ainda que antes da partida dos três para a Suazilândia, um dos elementos da Polícia pertencente ao primeiro grupo decide contar a um dos elementos do segundo grupo que tinha um trabalho a fazer com um "masuazi" e este reage afirmando que o trabalho era para ele e um amigo dele. "Como forma de vingança e de se apoderar do dinheiro que era transportado para Suazilândia, os dois elementos pertencentes ao segundo grupo trataram de perseguir os viajantes e, na zona da Matola-Rio, onde estes pararam para abastecer o carro, atacaram-nos, abatendo-os a tiro à queima roupa. Portanto não houve tiroteio nenhum e não se tratou de polícias a perseguirem bandidos. Eram todos polícias", afirmou o líder da Renamo demonstrando convicção nos resultados da investigação que os seus homens fizeram em torno do caso.
Por tudo isso, Dhlakama apela ao Presidente da República, Armando Guebuza, para demitir de imediato José Pacheco do cargo de Ministro do Interior alegadamente por ter faltado à verdade quando abordado pela comunicação social para se debruçar sobre este caso. "O ministro mentiu ao dizer que se tratava de perigosos assaltantes que foram mortos pela Polícia na Matola-Rio, uma vez que agentes da polícia perseguiram e mataram dois agentes da sua corporação por causa de dinheiro", sublinhou o líder da Renamo.
As declarações do líder da Renamo, apesar de afirmar serem produto de uma investigação feita pelo seu partido, não trazem nada de novo em relação àquilo que todo o mundo já sabia desde que este caso se tornou público. De referir que a Polícia afirma ter abatido, semana passada, três perigosos assaltantes à mão armada na zona da Matola-Rio, após perseguição e troca de tiros naquela zona, na província do Maputo.
Fonte: Notícias (2006-09-09)
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