OS ex-combatentes da Renamo vao se reunir, no próximo mês de Outubro, na cidade de Quelimane, província da Zambézia, em conferência nacional destinada, entre outros, à análise da situação em que se encontram, depois de terem servido, durante 16 anos, a formação política liderada por Afonso Dhlakama.
No encontro, os desmobilizados da "perdiz" irão, igualmente, proceder à avaliação do actual estágio da democracia, a reconciliação nacional, a situação das FADM, bem como os processos eleitorais no país. Por outro lado, os desmobilizados da Renamo irão estudar a plataforma de como assegurar o partido no processo de paz, usando a experiência do passado da guerra dos 16 anos.
Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo, que ontem anunciou este facto, disse que a conferência nacional dos ex-combatentes da "perdiz" é antecedida de conferências distritais que deverão eleger os delegados às conferências provinciais. Segundo a fonte, nas conferências distritais, já em curso, os debates são dominados pelo "preço elevado da democracia".
O porta-voz da Renamo explicou que os ex-combatentes da "perdiz' entendem que a guerra acabou, mas os da Frelimo continuam a atacá-los. "Por isso, recomendam à conferência nacional para se debruçar sobre esta matéria e tomar atitude que garanta o fim do sofrimento, detenções arbitrárias, marginalização, exclusão social, humilhação e morte dos que são da Renamo", disse Fernando Mazanga.
Acrescentou que as conferências distritais recomendam ainda aos delegados ao encontro de Quelimane para salvarem a democracia pela qual lutaram, mas não a qualquer preço.
Fernando Mazanga afirmou que para os ex-combatentes da "perdiz" salvar a democracia deve significar a monitoria das tendências actuais do partido no poder que, dão sinais claros do retorno ao ambiente que os levou a pegarem em armas para lutar "contra o comunismo que estava implantado em Moçambique".
Fernando Mazanga ajuntou que as conferências distritais debatem a forma de alternância do poder, se será possível através dos processos eleitorais, pela forma como estão a ser administrados os órgãos eleitorais, com maior enfoque para a alegada tendencia do partido no poder, na Assembleia da República.
Num discurso de clara substituiçao da voz dos desmobilizados da Renamo, Fernando Mazanga afirmou que os ex-combatentes da "perdiz" estao preocupados com a inércia do Governo na procura de soluções para a alegada crise social que se vive no país, segundo ele caracterizada pelo crescimento da onda de criminalidade, corrupção desenfreada e falta de estratégia para a disseminação da mensagem sobre a prevenção e combate ao HIV/SIDA.
O porta-voz da Renamo apelou à conferência nacional para encontrar solução aos males que enfermam a sociedade moçambicana. Disse que os desmobilizados da "perdiz" reiteram o voto de confiança ao seu presidente, Afonso Dhlakama, a quem delegam a responsabilidade de "não deixar que a Frelimo retire das FADM os soldados oriundos da Renamo, nem tão pouco devem permitir que percam o seu estatuto plasmado no AGP".
Segundo a fonte, os ex-combatentes da "perdiz" aconselham a Afonso Dhlakama a continuar com a mesma verticalidade, ante ao esforço da Frelimo de o atingir moral e fisicamente.
Notícias, (2006-09-06)
No encontro, os desmobilizados da "perdiz" irão, igualmente, proceder à avaliação do actual estágio da democracia, a reconciliação nacional, a situação das FADM, bem como os processos eleitorais no país. Por outro lado, os desmobilizados da Renamo irão estudar a plataforma de como assegurar o partido no processo de paz, usando a experiência do passado da guerra dos 16 anos.
Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo, que ontem anunciou este facto, disse que a conferência nacional dos ex-combatentes da "perdiz" é antecedida de conferências distritais que deverão eleger os delegados às conferências provinciais. Segundo a fonte, nas conferências distritais, já em curso, os debates são dominados pelo "preço elevado da democracia".
O porta-voz da Renamo explicou que os ex-combatentes da "perdiz' entendem que a guerra acabou, mas os da Frelimo continuam a atacá-los. "Por isso, recomendam à conferência nacional para se debruçar sobre esta matéria e tomar atitude que garanta o fim do sofrimento, detenções arbitrárias, marginalização, exclusão social, humilhação e morte dos que são da Renamo", disse Fernando Mazanga.
Acrescentou que as conferências distritais recomendam ainda aos delegados ao encontro de Quelimane para salvarem a democracia pela qual lutaram, mas não a qualquer preço.
Fernando Mazanga afirmou que para os ex-combatentes da "perdiz" salvar a democracia deve significar a monitoria das tendências actuais do partido no poder que, dão sinais claros do retorno ao ambiente que os levou a pegarem em armas para lutar "contra o comunismo que estava implantado em Moçambique".
Fernando Mazanga ajuntou que as conferências distritais debatem a forma de alternância do poder, se será possível através dos processos eleitorais, pela forma como estão a ser administrados os órgãos eleitorais, com maior enfoque para a alegada tendencia do partido no poder, na Assembleia da República.
Num discurso de clara substituiçao da voz dos desmobilizados da Renamo, Fernando Mazanga afirmou que os ex-combatentes da "perdiz" estao preocupados com a inércia do Governo na procura de soluções para a alegada crise social que se vive no país, segundo ele caracterizada pelo crescimento da onda de criminalidade, corrupção desenfreada e falta de estratégia para a disseminação da mensagem sobre a prevenção e combate ao HIV/SIDA.
O porta-voz da Renamo apelou à conferência nacional para encontrar solução aos males que enfermam a sociedade moçambicana. Disse que os desmobilizados da "perdiz" reiteram o voto de confiança ao seu presidente, Afonso Dhlakama, a quem delegam a responsabilidade de "não deixar que a Frelimo retire das FADM os soldados oriundos da Renamo, nem tão pouco devem permitir que percam o seu estatuto plasmado no AGP".
Segundo a fonte, os ex-combatentes da "perdiz" aconselham a Afonso Dhlakama a continuar com a mesma verticalidade, ante ao esforço da Frelimo de o atingir moral e fisicamente.
Notícias, (2006-09-06)
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