A exportação ilegal de madeira em toros ameaça devolver à pobreza centenas de carvoeiros no bairro da Cerâmica, Sofala, centro de Moçambique, que tinha nas sobras do processamento da matéria-prima o seu sustento, denunciou o grupo à Lusa.
Moçambique aprovou, em maio de 2010, legislação a banir a exportação de madeira em toros, sobretudo sete espécies de madeira de primeira qualidade sem processamento: chanfuta, jambirre, umbila, pau-ferro, mecrusse (cimbirre), panga-panga e mondzo.
Desde então, um grupo de carvoeiros, a maioria mulheres viúvas, inovou a produção de carvão no bairro da Cerâmica, zona limítrofe entre a cidade da Beira e o distrito de Dondo (Sofala), com base em cascas de madeira das sobras de processamento simples para exportação e tinham nesse procedimento o sustento familiar.
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