As menores foram encontradas debaixo de uma cova com cerca de meio metro de profundidade, no interior de uma casa, ainda em construção, onde o suposto líder do grupo vivia. Os supostos assassinos colocaram pedras, areia e deitaram água por cima do “túmulo”. As perícias no local mostraram que as crianças foram golpeadas com objectos contundentes na cabeça, os quais teriam causado a morte das mesmas.
Nelson Gentil, um dos detidos, confirma o crime e conta que a ideia não foi dele, mas de um amigo que chegara recentemente de Inhambane. “Ele prometeu-me 100 mil meticais caso eu conseguisse sequestrar uma criança. Mas eu consegui duas. Saí várias vezes para controlar o exterior da casa e o regresso da minha esposa. quando regressei duma dessas minhas saídas, encontrei as crianças mortas e enterradas. Não fui eu quem as matou”.
Os outros dois indiciados juram de pés juntos que nada têm que ver com o crime. Juvêncio Alexandre, vizinho de Nelson Gentil, contou que vira as crianças na tarde do fatídico dia a brincarem com o seu vizinho.
Fonte: O País - 24.02.2012
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