A campanha do presidente cessante Abdoulaye Wade reconheceu hoje (terça-feira) que haverá segunda volta nas presidenciais do Senegal, opondo o actual chefe do Estado cessante a um dos seus antigos primeiros-ministros, Macky Sall, declarou à AFP El Hadj Amadou Sall, um dos responsáveis do seu campo.
"Tudo indica que haverá uma segunda volta, são os números que o dizem, estamos na segunda volta", afirmou Sall.
Baseando-se sobre os resultados provisórios da primeira volta, de domingo, ditam entre os "30 dos 45 departamentos" que são apurados, indicam que o presidente cessante "está abaixo de 35%, 36%. Atingiremos talves à 40%, mas os números o dizem, ele está em segunda volta".
Diante da imprensa segunda-feira, o presidente Wade tinha declarado, com base dos números parciais, que "tudo está ainda possível, vitória ou segunda volta". ele admitiu assim que pode ser obrigado a ir a segunda volta que era já julgado "inevitável" pela opsosição.
Durante a campanha eleitoral, Abdoulaye Wade tinha repetido que ele estava "certo" de ganhar na primeira volta, a sua campanha evoca o mesmo, antes do escrutínio, num "score" de cerca de 53%. Em 2007, o chefe de Estado tinha ganho na primeira volta com 55,8 porcento.
Uma segunda volta poderá se tornar difícil para o presidente cessante, salvo o regresso da situação, não há mais reserva de votos.
Ele está consciente e explicou segunda-feira que, "na perspectiva de uma segunda volta" ele iria "explorar todas as possibilidades e tentar com outras forças políticas as modalidades que convier para a união".
Os seus principais opositores proclamaram como palavra de ordem comum "Todos salvo Wade", prometendo unir-se atras do candidato melhor colocado na segunda volta.
Fonte: Angola press -28.02.2012
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