Escutei hoje pela Rádio Moçambique, os últimos 15 minutos da sessão de debates de hoje na Assembleia da República. O último a falar foi o deputado José Chichava, por sinal ex-Ministro de Administração Estatal do último governo de Joaquim Chissano.
Chichava dedicou-se apenas a um ataque contra à nossa (nossa exigência e não da Renamo como José Chichava quis fazer passar) exigência de despartidarização das instituições públicas e ser à arrogância. Chichava falou da Constituição da República e estatutos da função pública como prova de não partidarização das instituições. O deputado falou também do facto de a Renamo ter reprovado OGE, como se este fosse o motivo das células nas instituições públicas. Ele lia, diga-se, a decor alguns artigos, mas não foi capaz de dar um único exemplo de quem seja PCA, director sem ser membro da Frelimo. É o que eu esperava. Chichava não falou sequer de promoção de concursos públicos para as funções de direcção. Adianto que por minha infelicidade não acompanhei a apresentacão da questão pelos deputados da Renamo nem a resposta dada pela Ministra da Função Pública.
Ligando as vitórias da Frelimo à partidarização das instituições públicas com o lema: a vitória prepara-se, a vitória organiza-se, fica-se a saber o real objectivo das células da Frelimo em locais de trabalho e não de residência. Fica-se a saber do porque o uso ilegal de meios e bem estatais para fins partidários, do porque banners ou imagens, ver aqui, dos outros partidos ou candidatos são condenáveis se dectetados pelos responsáveis essas instituições. Fica-se a saber do porque em tempos eleitorais, ver aqui, a ordem pública é violada por quem devia velá-la.
Fonte: imagem do Jornal Notícias.
Nota: as poucas palavras que ouvi do deputado pelo círculo eleitoral do Niassa, antecedendo o deputado José Chichava foram bajuladoras e de servilismo
Nota: as poucas palavras que ouvi do deputado pelo círculo eleitoral do Niassa, antecedendo o deputado José Chichava foram bajuladoras e de servilismo
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