Sumário Imensamente facilitado pela Internet, o plágio estudantil ameaça a qualidade da educação e a ética profissional em todo o mundo. Reduz a aprendizagem, está relacionado com o aumento da fraude e da ineficiência no trabalho, diminui a competitividade e dificulta o desenvolvimento. Neste contexto, o presente estudo examina 48 teses de licenciatura e 102 teses de mestrado de cinco das maiores universidades de Moçambique. Das 150 teses, 75% continham plágio significativo (> 100 palavras ponderadas) e 39% plágio muito grave (> 500 palavras ponderadas). Foi detectado plágio significativo tanto em teses de licenciatura como em teses de mestrado. Usando TurnItIn e Urkund para identificar excertos potencialmente plagiados, verificando profissionalmente se esses excertos contêm plágio e, se confirmado, contando as palavras em causa, o estudo apresenta um novo método para classificar a quantidade e importância do plágio. A utilização de dois programas de reconhecimento de semelhanças entre textos também melhorou a taxa de detecção e, nalgumas teses, aumentou significativamente a classificação da gravidade do plágio encontrado. Com base numa ampla análise da bibliografia, o artigo defende em seguida que, para combater o plágio em larga escala, as instituições académicas precisam de criar consenso entre a faculdade e os alunos sobre a definição e tipos de plágio, as penalidades a aplicar, e a necessidade fundamental, profissional e económica de cultivar a ética profissional. Para ter algum êxito, porém, nem que apenas parcial, é necessário um envolvimento significativo de administradores, da faculdade e de estudantes e dirigentes estudantis guiados por uma estratégia holística, utilizando componentes tecnológicas, pedagógicas, administrativas e legais para impedir e detectar o plágio e, em seguida, reeducar ou disciplinar os estudantes apanhados a plagiar. Ler o texto completo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário