quarta-feira, julho 22, 2015

Demolições de construções ilegais visam manter ambiente e ordem

As campanhas de demolições de construções ilegais que estão a ser realizadas nos últimos tempos, nos municípios de Maputo, Matola, Tete e Nampula, visam desobstruir linhas de água e vias de acesso, salvar ecossistema como os mangais, impedir que sejam erguidas infra-estruturas em zonas propensas às inundações e salvaguardar o ordenamento do território, saneamento e drenagem urbana.

Este esclarecimento foi reiterado ontem no parlamento pela ministra da Administração Estatal e Função Pública, Carmelita Namashilua, no âmbito da sessão de dois dias de perguntas das bancadas parlamentares ao Governo.


A bancada da Renamo é que questiona a  legitimidade da acção dos quatro  municípios, um dos quais (Nampula) administrado pela rival   bancada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), do dissidente Daviz Simango.

“É nosso entendimento que a situação de demolições tem origem em várias causas,  nomeadamente decisões erradas tomadas pelas lideranças municipais,  que autorizaram aos munícipes a construírem em locais por si conhecidos como sendo inapropriados para a construção de infra-estruturas sociais e económicas”.

Outras razões apontadas pela ministra são a “má-fé de alguns funcionários e agentes municipais que,  de forma premeditada,  emitiram licenças de construção de infra-estruturas em locais inapropriados”.

“Outra é a reocupação reiterada por parte de alguns munícipes de locais impróprios à habitação de onde haviam sido retirados para locais seguros e apoiados com a atribuição de DUAT e materiais de construção”, disse, vincando que não obstante a existência de planos de urbanização que definem parâmetros para a ocupação e uso do solo urbano.  ( LOBÃO JOÃO)

Fonte: Diário de Moçambique – 21.07.2015

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