O Presidente da
República observou, analisou e concluiu! Em Moçambique há pessoas que têm uma
maneira de pensar pequena.
São pessoas que,
na visão de Armando Guebuza, tentam impedir o desenvolvimento, ao mesmo tempo
que querem arrastar o país para o passado.
Uma conclusão
partilhada na manhã desta quarta-feira com os residentes do distrito municipal
KaMaxaqueni, no quadro da presidência aberta na cidade de Maputo. Guebuza, que
mais uma vez apelou a unidade no combate à pobreza, lançou duras criticas aos
saudosistas.
Há pessoas que, talvez por dificuldade de análise histórica, pensam que a
pobreza apareceu hoje. Pensam que naquele tempo, no passado, nós tínhamos tudo.
Alguns até dizem naqueles tempos havia respeito pelos professores, ensinava-se
bem, aprendia-se melhor naqueles tempos.
Nós não tínhamos problemas de
saneamento, tudo estava bem. Nós vivíamos bem, as pessoas entendiam-se todas e
então esquecem-se de que naqueles tempos havia mais de 90 por cento de
analfabetos. E se os professores eram respeitados onde é que eles ensinavam,
onde é que estavam essas escolas? Porque é que até hoje não temos escolas
suficientes?
O que mais
espanta o Presidente da República é que tais saudosistas apenas têm olhos para
ver o que está errado e não propõem soluções.
Naqueles tempos quantos professores moçambicanos tínhamos na Universidade
Eduardo Mondlane? Eram muitos não é? Os tempos áureos! É a esses tempos que
querem que voltemos? Hoje temos mais de 90 por cento de professores
moçambicanos e dizem que a qualidade agora não é boa. Eles só vêem o que está
errado. A qualidade não é boa, estão a dizer aquém? Quem não sabe que a
qualidade tem que ser melhorada.
A qualidade tem que ser sempre
melhorada. É uma batalha na Eduardo Mondlane. É uma batalha para todas as nossas
universidades, como também é uma batalha em todas universidades do mundo.
No mítico bairro
da Mafalala a população aproveitou a presença de Guebuza para pedir o aumento
do valor inserido no Programa Estratégico para a Redução da Pobreza Urbana e
destacou a reconstrução da avenida Milagre Mabote, bem como o início da
reabilitação e alargamento da avenida Julius Nyerere.
Este foi o
terceiro e penúltimo dia da presidência aberta e inclusiva à cidade de Maputo,
cujo encerramento vai ter lugar esta quinta-feira no distrito municipal
KaMavota.
Fonte: TIM - 13/06/2012
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