A polícia moçambicana continua a revelar ineficácia para travar a onda de assassinatos e sequestros de empresários de origem asiática, que continua a chocar a capital, Maputo, em particular.
No dia em que se soube da morte da mais recente vítima da acção dos bandidos ainda sem rosto, que continuam a semear terror em Maputo, a Polícia da República veio a público pedir mais tempo para esclarecer a situação.
A mais recente vítima respondia pelo nome de Amad Jassat, baleado na noite de quarta-feira em Maputo, por uma quadrilha ainda desconhecida.
Jassat teria sido surpreendido na sua viatura, por volta das 20 horas de quarta-feira, no centro de Maputo, onde foi crivado por cerca de sete balas.
Ao nível da opinião pública considera-se haver grupos ligados ao crime organizado e agiotagem financeira por detrás desta nova onda de crime em Maputo, facto justificado pelo carácter selectivo das vítimas.
Uma fonte da comunidade muçulmana em Maputo disse a Voz da América que os seus membros estão a considerar a organização de manifestação pública de repúdio, ao que chamam de discriminação policial, perante a segurança aos moçambicanos de origem asiática.
Refira-se que Amad Jassat é o segundo empresário morto em menos de um mês em Maputo. E estas mortes, juntam-se 15 sequestros de empresários que ainda não foram esclarecidos.
Fonte: VOA - 11.05.2012
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