Os 400 autocarros para as cidades de Maputo e Matola

Segundo a imprensa e aqui vou citar O País online, o Governo central financia a compra de 400 autocarros para as cidades de Maputo e Matola.

É através do Fundo de Desenvolvimento dos Transportes e Comunicações (FTC) que o governo vai emprestar verbas aos operadores de transporte semi-colectivo a juros baratos, para minimizar o drama em que vivem os utentes deste serviço.

Tanto quanto entendo, os autocarros são/serão de propriedade privada, os associados da FEMATRO. Estes terão que pagar de volta o valor que foi concedido em condições especiais, isto é, as taxas de juro são relativamente baixas se comparadas com as praticadas no mercado. Nisto aparecem duas questões:

1. Atendendo e considerando as críticas que se lançam quanto à qualidade da marca das viaturas, “Ashok Leyland”, ver aqui e mesmo o editatorial do Savana do dia 5 de Fevereiro último (talvez nao tenha sido a mesma marca que teve falta de acessóros), questiono sobre quem decidiu pela marca, o FTC ou a FEMATRO? Quem devia/deve decidir. Já que no O País é o Presidente da FEMATRO que sai a defender a marca “Ashok Leyland” como sendo automóveis mais baratos e a sua manutenção ser menos onerosa, podemos ou não concluir que foi a FEMATRO a decidir?

2. Fala-se de o governo central emprestar verbas aos operadores de transporte semi-colectivos das cidades de Maputo e Matola. E eu questiono se há proporcialmente a mesma iniciativa para as outras cidades do país? Ou nas outras cidades não há problemas de transporte?