General, Vamos Marchar é artigo de autoria de Raúl Chambote, estudante da Universidade de Birmingham – Reino Unido. É segundo o meu ponto de vista um artigo que convida a Juventude Moçambicana a uma reflexão profunda sobre o presente e o futuro tanto deles como do país.
Retirei o artigo do Moçambique para todos ou Macua de Moçambique, e já fiz a questão de escrever ao autor informando-o da sua publicação neste blog. Assim ele pode acompanhar o nosso discussão sobre o tema que escreveu.
General, Vamos Marchar!
A outra face do pronunciamento do General Hama Thai
Por: Raúl Chambote* 15th September 2008
Retirei o artigo do Moçambique para todos ou Macua de Moçambique, e já fiz a questão de escrever ao autor informando-o da sua publicação neste blog. Assim ele pode acompanhar o nosso discussão sobre o tema que escreveu.
General, Vamos Marchar!
A outra face do pronunciamento do General Hama Thai
Por: Raúl Chambote* 15th September 2008
A questão central do presente texto assenta na premissa de que um pronunciamento público, seja ele inconveniente, não apropriado ou menos útil, não deixa de ser inconveniente, não apropriado, inútil e até prejudicial à sociedade, nem pelo simples facto dos visados atacarem a pessoa do pronunciante e muito menos pelo silêncio daqueles que ajudariam a reconciliar o pronunciante com os visados. Analiso o caso do pronunciamento de uma das figuras emblemáticas da Luta de Libertação e a Juventude Moçambicana. Não me refiro a “juventude moçambicana” que subscreve o artigo publicado nos jornais neste País, pois esta, pode estar a representar um certo partido político e não necessariamente à Juventude Moçambicana. É preciso que os visados (Juventude Moçambicana) se entreguem a uma reflexão cuidadosa e séria sobre um problema que, eventualmente, tenha sido publicamente mal colocado pelo General. É convicção do autor dessas linhas que se a Juventude se dedicar e se concentrar a reflectir e discutir a ideia, bem ou mal colocada e não a pessoa do General, embora esse, em certas circunstâncias possa-se identificar com o seu próprio discurso, o que humanamente é menos improvável, dar-se-iam oportunidade de clarificar seu próprio posicionamento face aos problemas “mal” observados hoje e os de amanhã. Deve-se, todavia reconhecer que a juventude, geralmente, é menos acolhedora a conselhos conservadores quando estão aparelhados da doença denominada conflito de gerações, e os que já passaram dessa fase, por sua vez, são propensos a olhar na juventure como colecção de irreverências.
Dos inefáveis sorrisos e simpatias que a Juventude Moçambicana presume experimentar dos mais velhos, quer estejam na política, negócios e empresas, na religião, sector público e privado e até na academia, não está dissociada ao sabor acre dos pronunciamentos sobre a conduta dos jovens. A questão dos problemas da Juventude Moçambicana, quer sejam da exclusão política, económico-social, desemprego e outras tem de ser analisados pelos jovens, não centrados num homem “o General” apenas, mas na dinâmica dos vícios que a nossa sociedade – avos, pais, mães, instituições de ensino, partidos políticos, a religião e outras - hipocritamente aprova como valores. É a ética de conveniência no comando e não a ética de convicção. A Juventude Moçambicana está disposta para subverter essa ordem? Voltarei a esse assunto mais adiante. Para os propósitos deste texto ouso convidar o General Hama Thai e a Juventude Moçambicana: vamos marchar!? Mas como? Vou directo ao assunto. Como jovem, ao meu ver, dois poblemas de fundo foram levantados pelo General: (i) alcoolismo juvenil em Moçambique e (ii) a irresponsabilidade juvenil perante o Estado Moçambicano. A análise neste texto orientar-se-á pelo que chamo a lógica do ponto-contra-ponto.
Leia todo o artigo clicando aqui!
1 comentário:
Caros, aqui não apareceu ainda nenhuma reaccão, mas no Mocambique para todos há um comentário que acho de importância ler. Mussandipata sugere que o artigo/documento devia ser de estudo de reflexão dos jovens mocambicanos.
Nota: não se pode imaginar que o artigo seja muito longo, pq na prática é de 5 páginas e vale a pena lê-lo.
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