Maputo (Canal de Moçambique) - A questão dos médicos americanos que nos últimos dias está a opor a ministra moçambicana do Trabalho, Helena Taipo, e o encarregado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique, Todd Chapman, ainda tem alguns contornos desconhecidos, embora a ministra já tenha vindo a público, e aparentemente bem, exigir que as mesmas regras vigentes para outros casos não sejam dispensadas em casos com norte-americanos só porque vão entrar com muito dinheiro – no caso vertente 380 milhões de USD.
Mas, se por um lado, para quem está de fora, nesta questão se possa encontrar mérito nas posições da ministra Helena Taipo, porque realmente é preciso que fiquem salvaguardadas as exigências para que um médico possa exercer a profissão em Moçambique, seja ele americano, italiano, chinês ou cubano, ou mesmo até moçambicano, por outro a falta de médicos no país leva-nos a crer que as partes podem e devem encontrar formas de acelerar a resolução dos problemas que estão a subsistir na questão subjacente.
Moçambique precisa essencialmente de médicos para que a sua população possa beneficiar de assistência médica que escasseia.
Sugerimos ainda que Todd Chapman, encarregado de negócios americano, compreenda que para os moçambicanos há todo o interesse em ver este problema resolvido sem prejuízo do grande público, os cidadãos, afinal a razão última de ser do próprio Estado.
Mas é evidente que não é porque um povo é pobre e tem fome que se vai sujeitar a tudo porque oferecido. Não é, seguramente, o caso, mas, como é óbvio, os médicos em questão devem fazer prova das suas habilitações junto das instituições moçambicanas e a Ordem dos Médicos não deve ser apartada do processo.
Moçambique tem vindo a estruturar-se e não é porque algumas das suas instituições apresentem deficiências que se devem descorar as regras. Como é evidente nenhum povo aceita sujeitar-se a permitir excepções que não se conformem com o legislado, seja mesmo até a quem mostra molhos de dinheiro. E sabendo-se que os Estados Unidos da América estão empenhados em ver Moçambique promover boa governação é de esperar que sejam os primeiros a defender a aplicação rigorosa da lei e não se queiram a eles próprios diferentes.
Mas enquanto questões políticas relevantes sobrelevam, aconselha-se que ambas as partes encontrem melhores formas de resolver este problema para que não saiam prejudicadas as relações inter-estados e a cooperação possa prosseguir em benefício dos respectivos povos.
Em Moçambique é notória a falta de médicos. Sabe-se também que o senhor Ministro da Saúde – lembram-se (?) – a primeira coisa que fez quando assumiu o cargo foi dispensar dezenas deles, estrangeiros, que rapidamente outros países se apressaram em contratar – até europeus onde há muitos mais médicos por habitante, de longe, do que no caso do nosso País. Esses já estavam a trabalhar em Moçambique, estavam habilitados e foram dispensados. A consequência foi que o rácio de médico por habitante saiu prejudicado. Passou a haver menos médicos. Saiu prejudicado o cidadão.
Quando a preocupação deve ser fazer-se tudo para os cidadãos terem mais acesso a assistência médica, vemos o Ministério da Saúde fazer precisamente o contrário. E não foi por haver menos médicos estrangeiros no País que passou a haver mais emprego para os médicos moçambicanos.
Todos os médicos que existam fazem falta, por isso nunca haverá desemprego para médicos moçambicanos só porque estão cá estrangeiros. Se a presença de médicos estrangeiros poderá alguma vez perturbar os médicos moçambicanos só será por alguma razão comercial: os médicos moçambicanos terem medo que os médicos estrangeiros lhes roubem consultas como acontece com a concorrência que os médicos de Nelspruit e outras partes da África do Sul lhes impõem hoje.
Da medida tomada contra os médicos estrangeiros logo no início do seu desempenho pelo ministro da Saúde, sobressaiu apenas que alguns dirigentes do Estado tomam atitudes que podem assemelhar-se a xenofobia e é isso que por vezes leva a que situações como a que agora decorre: o braço-de-ferro entre Helena Taipo e Todd Chapman. Recalcamentos e um anti-imperialismo doentio muito próximo do anti-semitismo e quejandos, induz o tipo de conflito que está a impedir Moçambique de ter mais uns quantos médicos ao serviço dos seus cidadãos.
Impedir que venham 20 médicos e aceitar antes apenas 11, alegando que o Ministério da Saúde assim o recomenda, até pode ter a sua razão de ser. Pode ser que haja quem no grupo dos 20 não tenha suficientes habilitações. Se for o caso não há nada a criticar nem ao Ministério da Saúde nem ao Ministério do Trabalho por seguir a recomendação do sector especializado. Mas se não é esse o caso, fica sempre por perguntar se os moçambicanos já estão todos muito bem servidos de médicos?
E aqui fica a hipótese deste caso ser apenas uma birra com Todd Chapman, porque americano e nada mais. A ministra já nos veio assegurar que não.
Pensamos que este Governo ou outro qualquer não pode dar-se ao luxo de dispensar os que podem vir proporcionar maior celeridade no atendimento às vítimas das mais infernais enfermidades a que tem estado sujeito o povo mártir do País, mas também dizer que é inadmissível permitir-se que venha alguém dizer-se médico e afinal lhe falte alguma falta de formação para que possa ser largado a tratar de pessoas. Seguramente que as regras não podem ser relaxadas.
Mas aqui então dizer que fazer-se política com questões que só prejudicam os cidadãos se não forem convenientemente resolvidas, não é de bom gosto.
Para se mostrar aos americanos que quem manda em Moçambique são os moçambicanos, não será certamente a ideia, porque de antemão sabe-se que eles não desconhecem isso?
Mas, se por um lado, para quem está de fora, nesta questão se possa encontrar mérito nas posições da ministra Helena Taipo, porque realmente é preciso que fiquem salvaguardadas as exigências para que um médico possa exercer a profissão em Moçambique, seja ele americano, italiano, chinês ou cubano, ou mesmo até moçambicano, por outro a falta de médicos no país leva-nos a crer que as partes podem e devem encontrar formas de acelerar a resolução dos problemas que estão a subsistir na questão subjacente.
Moçambique precisa essencialmente de médicos para que a sua população possa beneficiar de assistência médica que escasseia.
Sugerimos ainda que Todd Chapman, encarregado de negócios americano, compreenda que para os moçambicanos há todo o interesse em ver este problema resolvido sem prejuízo do grande público, os cidadãos, afinal a razão última de ser do próprio Estado.
Mas é evidente que não é porque um povo é pobre e tem fome que se vai sujeitar a tudo porque oferecido. Não é, seguramente, o caso, mas, como é óbvio, os médicos em questão devem fazer prova das suas habilitações junto das instituições moçambicanas e a Ordem dos Médicos não deve ser apartada do processo.
Moçambique tem vindo a estruturar-se e não é porque algumas das suas instituições apresentem deficiências que se devem descorar as regras. Como é evidente nenhum povo aceita sujeitar-se a permitir excepções que não se conformem com o legislado, seja mesmo até a quem mostra molhos de dinheiro. E sabendo-se que os Estados Unidos da América estão empenhados em ver Moçambique promover boa governação é de esperar que sejam os primeiros a defender a aplicação rigorosa da lei e não se queiram a eles próprios diferentes.
Mas enquanto questões políticas relevantes sobrelevam, aconselha-se que ambas as partes encontrem melhores formas de resolver este problema para que não saiam prejudicadas as relações inter-estados e a cooperação possa prosseguir em benefício dos respectivos povos.
Em Moçambique é notória a falta de médicos. Sabe-se também que o senhor Ministro da Saúde – lembram-se (?) – a primeira coisa que fez quando assumiu o cargo foi dispensar dezenas deles, estrangeiros, que rapidamente outros países se apressaram em contratar – até europeus onde há muitos mais médicos por habitante, de longe, do que no caso do nosso País. Esses já estavam a trabalhar em Moçambique, estavam habilitados e foram dispensados. A consequência foi que o rácio de médico por habitante saiu prejudicado. Passou a haver menos médicos. Saiu prejudicado o cidadão.
Quando a preocupação deve ser fazer-se tudo para os cidadãos terem mais acesso a assistência médica, vemos o Ministério da Saúde fazer precisamente o contrário. E não foi por haver menos médicos estrangeiros no País que passou a haver mais emprego para os médicos moçambicanos.
Todos os médicos que existam fazem falta, por isso nunca haverá desemprego para médicos moçambicanos só porque estão cá estrangeiros. Se a presença de médicos estrangeiros poderá alguma vez perturbar os médicos moçambicanos só será por alguma razão comercial: os médicos moçambicanos terem medo que os médicos estrangeiros lhes roubem consultas como acontece com a concorrência que os médicos de Nelspruit e outras partes da África do Sul lhes impõem hoje.
Da medida tomada contra os médicos estrangeiros logo no início do seu desempenho pelo ministro da Saúde, sobressaiu apenas que alguns dirigentes do Estado tomam atitudes que podem assemelhar-se a xenofobia e é isso que por vezes leva a que situações como a que agora decorre: o braço-de-ferro entre Helena Taipo e Todd Chapman. Recalcamentos e um anti-imperialismo doentio muito próximo do anti-semitismo e quejandos, induz o tipo de conflito que está a impedir Moçambique de ter mais uns quantos médicos ao serviço dos seus cidadãos.
Impedir que venham 20 médicos e aceitar antes apenas 11, alegando que o Ministério da Saúde assim o recomenda, até pode ter a sua razão de ser. Pode ser que haja quem no grupo dos 20 não tenha suficientes habilitações. Se for o caso não há nada a criticar nem ao Ministério da Saúde nem ao Ministério do Trabalho por seguir a recomendação do sector especializado. Mas se não é esse o caso, fica sempre por perguntar se os moçambicanos já estão todos muito bem servidos de médicos?
E aqui fica a hipótese deste caso ser apenas uma birra com Todd Chapman, porque americano e nada mais. A ministra já nos veio assegurar que não.
Pensamos que este Governo ou outro qualquer não pode dar-se ao luxo de dispensar os que podem vir proporcionar maior celeridade no atendimento às vítimas das mais infernais enfermidades a que tem estado sujeito o povo mártir do País, mas também dizer que é inadmissível permitir-se que venha alguém dizer-se médico e afinal lhe falte alguma falta de formação para que possa ser largado a tratar de pessoas. Seguramente que as regras não podem ser relaxadas.
Mas aqui então dizer que fazer-se política com questões que só prejudicam os cidadãos se não forem convenientemente resolvidas, não é de bom gosto.
Para se mostrar aos americanos que quem manda em Moçambique são os moçambicanos, não será certamente a ideia, porque de antemão sabe-se que eles não desconhecem isso?
Se apenas anti-americanismo, é ridículo. Às vezes parece. Mas será que quem isso tenta disfarçar não sabe que não engana ninguém porque todos já percebemos para onde gostam de correr os que fazem disso quando a questão é evidenciarem o seu estatuto?
Será que os membros deste governo não percebem que não estão a abalar os Estados Unidos da América em absolutamente nada com o seu comportamento se de facto não houver razões legais que estejam a fazer arrastar este processo de contratação de médicos americanos por quase um ano?
Saberão as partes que apenas se está a impedir que os moçambicanos consigam ver melhorada a sua vida quando todos o que querem é poder dispor de mais médicos para socorrerem as necessidades?
Pesem embora os erros neste caso que cada um possa reconhecer em Helena Taipo ou em Todd Chapman, não seria preferível deixarem-se ambos de bate-boca e apressarem-se a resolver o assunto sem polémicas para que os moçambicanos possam rapidamente passar a dispor de mais médicos ao melhorar-se o rácio de médico por habitante?
Conseguirá a ministra Helena Taipo ainda convencer o ministro da Saúde a deixar-se de certas atitudes que, se não são, pelo menos parecem perseguição aos estrangeiros?
O que o ministro da Saúde fez no Centro de Saúde da Polana Caniço já foi mais do que suficiente para o Povo ter cada vez mais razões de queixa dos serviços do Estado na área da Saúde. E a forma como o processo de reversão do referido centro para o Estado se fez deixou também a impressão que o ministro sofre de uma obsessão doentia que conduz a que o imaginem um xenófobo disfarçado. Por isso, melhorar o tipo de atitude para com quem vem por bem talvez seja matéria sobre a qual os agentes do Estado também se deveriam debruçar.
Fonte: Canal de Moçambique
Comentário: vejo alguns compatriotas bem animados neste assunto e a chamarem de auto-estima sem analisar de fundo nem questionarem o que de facto são as regras que se clamam. O que interessa é luta contra o imperialismo, o Ocidente, e há quem tem coragem de escrever contra o Branco. Lembrei-me do que Mia Couto escreveu sobre se Obama fosse africano.
Fonte: Canal de Moçambique
Comentário: vejo alguns compatriotas bem animados neste assunto e a chamarem de auto-estima sem analisar de fundo nem questionarem o que de facto são as regras que se clamam. O que interessa é luta contra o imperialismo, o Ocidente, e há quem tem coragem de escrever contra o Branco. Lembrei-me do que Mia Couto escreveu sobre se Obama fosse africano.
Não se questiona o tempo que passou ou passa para se dar a resposta ao pedido de entrada de médicos americanos em Moçambique, pois que o nosso governo deve dar a resposta quando quer, mas isso reflecte também nos investimentos tanto internacionais como nacionais. Isso tem se apontado como um dos entraves. Não há prazos?
Não se questiona se Moçambique precisa apenas de 11 médicos e técnicos de Saúde. É como se se duvidasse que mesmo 1000 médicos seriam muito poucos para o nosso caso em Moçambique. Que os americanos fiquem com os seus dólares e nós com os nossos doentes?
Não se questiona se a recusa de médicos estrangeiros tem sido o hábito dos nossos governantes, mas não por razões da soberania nacional, embora assim pareça mas eu diria para pura e simplesmente se mostrar quem manda. E aí nem se quer saber que há médicos moçambicanos.
Não se questiona se as recusas e delongas na recepção de técnicos superiores em Moçambique, acontecem também aos moçambicanos. Mas eu sei de um doutorado, 100 % moçambicano que embora seja funcionário do Estado há decadas, estás nas mesmas condições de espera como os médicos do Todd Chapman, isto é mais de sete meses sem pelo menos lhe recindir-lhe o contrato na Função Pública para ele fazer contrato com quem lhe precisa; conheci um engenheiro natural de Nampula, funcionário do Estado e mérito reconhecido que foi encostado e não por outro governo, mas este mesmo. O engenheiro já não está entre nós. Um amigo médico contou que engenheiro natural da Zambézia, formado na Rússia fez o pior erro da sua vida. Pela prestação e mérito nos seus estudos, recebeu um convite para ir trabalhar numa empresa mineira em Namíbia, mas ele pensou que seria a mais valia no seu país. O compatriota foi marginalizado e vivia de algumas horas que leccionava no curso nocturno numa escola secundária.
26 comentários:
Aló Reflectindo, concordo que em moçambique ainda existe o problema do reconhecimento em troca de favores como diz Professor Doutros João Mosca "é inacreditável que um ímane de 2 kg puxe um ferro de 50kg" e há uito disso nosso país. mas o caso vertente dos americanos não tem nenhuma ligação com isso exatamento pela imparcialidade na atuação da Helena Taipo. quanto aos médicos também duvido que haja falta de profissionais da saude ao ponto de se trazer gente para fazer suplementação de vitaminas às nossas crianças! ah!... come one brother! falei lhe de casos de médicos Moçambicanos que são dispensados mesmo com capacidades para dar mais apenas por sei lá quem não gosta dele! há que racionalisar o que temos depois pedir de fora. abraços
Para mim o essencial É SE HÁ INTERESSE OU NÃO POR MÃO DE OBRA. Frase da autoria do Reflectindo.
Mais do que procurar saber se ha interesse na mão de obra Americana, limitaste-te a defender as chantagem do Sr. Todd Chapman.
Concordo que o governo deve criar uma politica clara de afectação de quadros.
Mas afectar um técnico com formação superior em Gurué é marginaliza-lo? Será que todos técnicos com com formação superior devem estar no Maputo? Será que todos PHDs devem ser ministros, vices ou PCAs? O que entendes por marginalizar um quadro?
A afectação de PHDs e outros quadros moçambicanos é da competencia do Ministério do Trabalho ou do Ministério da Função Pública?
Será que precisamos de especialistas para administrarem anti-retrovirais? Porque será que os americanos estão a implorar para enviar os seus supostos médicos? Querem nos utilizar como cobaias?
Temos que parar de lamber botas do americanos e valorizar o que é nosso.
É assim que pensam os quadros do MDM? A vossa politica é aceitar tudo o que vem do exterior?
Juvenal
Comeco por responder ao Juvenal porque o mesmo comentário postei no Diário de um sociólogo. Aqui vou acrescer alguma coisinha:
Caro Juvenal, qual tem sido a dificuldade de entender o que escrevo? Só porque não concordo com manipulacões com base na xenofobia?
Onde é que eu escrevi que marginalizacão do engenheiro era estar em Gurue? A marginalizacão de um quadro é quando ele não faz algo em que ele foi formado. Onde que viste que alguém se doutora em Ministro? Por favor Juvenal, não me atribua o que eu não disse. Isso é mau.
Estou dentro do tema, pois estou aqui a duvidar das tais regras de que a Ministra fala. Veja que ela diz que as regras são as mesma tanto para mocambicanos como para os americanos. E, eu pergunto: quais regras? O Juvenal conhece essas regras que é para vermos como elas funcionam? Começo ver logo no caso de prazos e duvido que seja formal que o despacho do expediente do tipo seja aceite que leve mais de sete meses.
Apesar de alguns pensarem que as facilidades seriam se os quadros em questão fossem mocambicanos, DEMONSTRO como tudo é a mesma coisa e até para mocambicanos pode ser pior.
Estou a duvidar que sejam certificados em causa, pois mesmo aos nacionais com mérito reconhecido não funcionam. Estou aqui a mostrar que o mesmo tempo da espera dos médicos americanos é o mesmo de um quadro mocambicano, ainda funcionário público. E isso está longe das regras formais em Mocambique. Estou a mostrar que a mão de obra qualificada não é o que mais interessa ao governo, se isso fosse um quadro superior mocambicano e já funcionário há décadas não ficaria mais de sete meses sem se atribuir tarefas.
E só para agravar a situação, o americano tem meios de pressionar o governo mocambicano enquanto que muitos dos mocambicanos que se marginalizam não os têm. O facto de tanta dedicação nos meios de comunicação sobre o assunto é sinal de queira o Juvenal queira não a situação dos médicos americanos serão solucionada. Infelizmente, os casos de moçambicanos que o Juvenal nem quer ouvi-los ficarão na mesma. Ultra-nacionalismo cega e leva muito a usar bomba-suicida. E como não seria comparável quando o mais interessante é todos nós (empregados, desempregados, govenantes, governados, excluidos do sistema, pobres, saudáveis, sero-positivos) somos mobilizados ao ataque aos médicos americanos, em nome de auto-estima?
O tema do Prof. não é "A Ministra tem razão". Sê, coerente oh, Juvenal. Quando o Prof. Serra escreveu que A Ministra tem razão, ele manifestou a sua opinião pessoal. Ele não obrigou pelo menos a mim em concordar com ele. E, não obrigo a Juvenal a concordar comigo.
Não estamos em tempo de “Guerra Fria” por isso não acato discurso anti-Ocidentais, anti-América, e para não falar de anti-Branco. O doente lá em Namilala, Chicualacuala quer médico e não da vaidade de quem quer que seja.
Acrescentando:
1. Quem afecta ou atribui tarefas de qualquer Ministério aos PhDs é o Ministério da Funcão Pública? Isto é do conhecimento de todos e sobretudo dos outros ministérios? Eu agradeceria que me desses uma informacão segura, para eu dizer ao quadro em referência para ir ao Ministério Público. É que desde em Novembro passado ninguém o disse nada sobre isso.
2. Não sei onde é que o compatriota Juvenal leu sobre o que os 20 médicos viriam fazer em em Mocambique. Podes nos ajudar com as fontes?
3. Mesmo que esses fossem enfermeiros, desde que não viessem falsamente como médicos, será que não eram necessários em Mocambique? Temos enfermeiros em números suficientes para explicar-se a não necessidade de pessoas formadas a custa doutros países? Não seria surpreendente isso se mesmo os EUAs e o Reino Unido, apenas como exemplo, usam enfermeiros dos países em desenvolvimento como México, Filipinas ou mesmo Malawi?
4. Tens as regras de que a Ministra Helena Taipo invoca? Pelo que tenho lido, ela fala das regras e isso cada um pode falar, mas nunca ninguém me indicou a brochura onde constam as regras. Quem sabe se as regras que se invocam falam de COMISSÕES (apenas uma suposicão)?
Mano Chacate, concordo plenamente que o caso dos americanos nada tenha com a procura de troca de favores. Nunca suspeitei isso. Entre outras coisas, suponho que tenha havido NEGLIGÊNCIA e que usa-se VAIDADE (quem manda somos nós) para se sair do problema criado. E ao usar-se a vaidade, sabem os governantes quão muitos moçambicanos são fracos e alinham facilmente com discursos ultra-nacionalistas, de xenofobia. Muitos dispensam qualquer análise e recorrem o discurso eles (Ocidentais, Brancos, os Amricanos, os Outros) pensam que somos inferiores. Vamos nos unir para lutar contra eles.
Para um debate ou diálogo útil, não se pode ir com certos complexos. Não digo que a Helena Taipo tenha textualmente manifestado a tal vaidade, mas há muitos que gostariam que ela a manifestasse sem contarem com consequências semelhantes as do Zimbabwe de Mugabe.
Quanto aos médicos ou qualquer pessoal médico eu não duvido que haja falta de pessoal profissional. As estatísticas em si dizem (ainda não fui ao INE, mas todos podemos ir para lá) quão longe estamos para satisfação em termos de saúde em Moçambique. Nós costumamos ver quão longas são as filas nos postos de saúde e hospitais. Ficar na fila por muitas horas, é sinal de necessidade de pessoal médico. Meu irmão, mesmo nos países desenvolvidos a procura do pessoal da saúde é ainda alta.
"...médicos Moçambicanos que são dispensados mesmo com capacidades para dar mais apenas por sei lá quem não gosta dele" escrito por Chacate.
Esta é a questão que levanto aqui e nos outros fóruns. Porquê para alguém exercer as suas funções profissionais, é necessário que seja por gosto de um indivíduo ou grupo de indivíduos? Será que no caso dos americanos o que está em questão é o mérito? Se isso fosse, porque não é aplicável aos quadros moçambicanos com méritos reconhecidos, conhecimento do terreno, línguas oficial e locais, tradicão, etc, etc? Se a questão é de mérito, como é possível que um cirurgião com vista e o físico em dia é compulsivamente reformado (o que disseste noutro fórum)?
Para mim, a questão dos médicos americanos, abre-me o horizonte para ver a importância de recursos humanos no nosso país.
Reflectindo respondendo ao Juvenal:
"Tens as regras de que a Ministra Helena Taipo invoca?"
Caro Reflectindo,
leia o Artigo 33 da Lei 23/2007 de 1 de Agosto.
O ponto 1 do referido artigo diz:
"O trabalhador estrangeiro deve possuir as qualificações
académicas ou profissionais necessárias e a sua admissão só pode
efectuar-se desde que não haja nacionais que possuam tais
qualificações ou o seu número seja insuficiente."
Que eu saiba, um dos pedidos da ministra era que os americanos mostrassem tais qualificações especiais. Não podemos contratar americanos para fazerem o mesmo que os nossos enfermeiros fazem.
Amigo Reflectindo, esta ai a regra que a ministra invoca.
Antes escreveres, seria bom que desses uma vista a lei de trabalho e a legislação especifica sobre a contratação da mão de obra estrangeira.
Se tiveres dificuldade de adquirir a lei, podes passar-me o teu mail que mando-te por formato electrónico.
Sei que é inutil qualquer argumentação com membros do MDM sobra essa matéria. Esta visto que o MDM inspira-se nos ocidentais e não se importa de alienar o orgulho moçambicano a troco de...
Vi com muita triste a entrevista com a adida de imprensa da embaixada norte americana. Provocou-me nojo a arrogancia que emanava das palavras dessa ilustre desconhecida.
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Caro Nuno Amorim
Obrigado, por referires essa lei. Mas quero dizer-te que a conheco e provo-te que todos podem acessá-la aqui.
As perguntas que tenho feito desde lá no blog do Carlos Serra não tenho obtido resposta. A lei fala de contratacão de mão de obra estrangeira, mas pergunto se é que os americanos vem sob contrato do nosso governo ou sob contrato de organizacões americanas? Pois se é sob contrato do governo mocambicano ou mesmo uma empresa ou organizacão mocambicana há para além do que consta no artigo 33 observar-se a questão de orcamento. Isto para concordar com o rigor das coisas. Contudo, duvido que seja o nosso governo a contratar, pois este faz contratos consoante as condicões que tem em termos financeiros e não é imposto por quem quer que seja.
Eu só faco analogia com o pessoal da ADPP que desde os anos 80 tem vindo da Europa, América e agora Ásia. E mesmo ADPP que bem conheço sempre passou por desconfiança, e isso não menos os trabalhadores de solidariedade. Se são voluntários podem-se ou não aceitar?
Será verdade que temos em Moçambique pessoal médico suficiente para se pensar que 20 estrangeiros roubarão emprego dos nossos?
A outra questão e ainda chave são os prazos para resposta. Acreditando no que diz Helena Taipo que os documentos entraram em Novembro e não a mais de um ano como diz o Todd Chapman, então, quando é que o Ministério de Trabalho deu resposta à Embaixada Americana?
Eu posso acreditar que no máximo possa ser até 90 dias, mas pelo que percebi do texto do País online, a Ministra acabava de ter a resposta do Ministério da Saúde que eram 11 dos 20 médicos que tinham sido aceite para entrada. Estamos em Maio não estamos? O que é que diz a regra?
Será que os nossos governantes podem nos mostrar alguma flexibilidade? A resposta é não, pois temos um quadro mocambicano que está há sete meses sem receber tarefas. E quanto a racionalização de quadros moçambicanos já tanto escrevi.
Bem, se fosse dar resposta a Nuno Amorim extremista, eu nem me teria dado ao trabalho. Se o fiz é porque tenho cá e passam leitores que procuram entender as coisas.
Tenho dito neste assunto que os nossos compatriotas arrogantes, ultra-nacionalistas nem são orgulhosos pelos seus próprios compatriotas. O Nuno Amorim não foge da regra. Ele fala tanto que nem se interessa que o governo que ele faz parte marginaliza muitos quadros moçambicanos, atira para o lixo e compulsivamente enfermeiros, médicos, professores, técnicos em dia para contribuir para o desenvolvimento do país. É só vermos como Robert Mugabe arruinou Zimbabwe em nome de ultra-nacionalismo. E hoje porquê o Mugabe ajoalha-se ao Ocidente e não à Malásia? Não terá a Malásia lhe dito que se desenvolveu graças a harmonia com o Ocidente? Mas muito obrigado pois que já posso estudar onde anda o vosso/teu orgulho. Um racista é sempre racista não é?
Reflectindo disse:
“A lei fala de contratacão de mão de obra estrangeira, mas pergunto se é que os americanos vem sob contrato do nosso governo ou sob contrato de organizacões americanas?”
DEPOIS DE TUDO QUANTO FOI DITO É ESSA A PERGUNTA QUE QUERIAS FAZER? Não posso acreditar
Lendo os jornais e aferindo as declarações da MINITRAB e do encarregado de negócios da embaixada americana fica claro que a Ministra já tinha respondido ao ilustre dono do mundo. A ministra disse que teve vários encontros com o Sr. Chapman e que, inclusivamente, convidou todos diplomatas para passarem em revista o processo de contratação da mão de obra estrangeira. Reconheceu que haviam algumas lacunas, mas relativamente ao americano foi-lhe dito quais eram os passos a seguir. O ilustre americano, a que defendes com unhas e dentes, até hoje não conseguiu arranjar documentos que comprovem as qualificações profissionais dos médicos.
Será assim tão difícil entregar os certificados de habilitações literárias? Se me pedirem, garanto-te que entrego o meu certificado na hora.
É necessário um ano para os americanos regularizarem um processo dessa natureza?
Pelos vistos quem está a demorar na resposta são os teus amigos americanos.
Amigo Reflectindo,
O teu nível de frustração e de idolatração ao ocidente não te permiti fazer uma análise isenta ao problema.
Quando estamos a discutir o simples processo de contratação de mão de obra estrangeira, o senhor está a falar de marginalização de quadros moçambicanos, politicas de Roberto Mugabe, ou seja, assuntos que não são chamados ao debate.
Sugiro que abras um debate com o titulo marginalização de quadros moçambicano e ai poderemos discutir seriamente este problema.
Para terminar, recomendo-lhe que contacte pessoas especializadas em contratar mão de obra estrangeira e afiras as facilidades que a nova lei de trabalho oferece.
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Olha, quem anda frustrado és tu, O EXTREMISTA, ULTRA-NACIONALISTA, RACISTA.
Eu estou a discutir o caso desde há duas semanas e nenhuma pergunta que faco agora é nova. Isso tens que entender duma vez para sempre.
TU ÉS O GRANDE ESTRAGÃO DO PAÍS COM O TEU NÍVEL TAO BAIXO DE ENTENDER AS COISAS.
Vai ver o que o Ministro dos Negócios estrangeiros se alguma vez disse que Mocambique é anti-Ocidente. Mocambique como país não é anti-ocidental nem racista. SÓ O NUNO AMORIM É QUEM É ANTI-OCIDENTAL E RACISTA. A Frelimo faz muito mal em conservar pessoas como TU que estragam as relacões emtre Povos e países.
Repito, Zimbabwe está hoje como está por causa de pessoas como Nuno Amorim, pessoas extremistas.
Eu abri o discussão sobre tudo que quis falar e aqui no meu blog abro a discussão como quero. Sou livre.
Tavamos a pensar em não comentar mais durante algum tempo, até vencermos as eleições, mas não deu.
Afinal o MDM, aliás, o Reflectindo, aliás, o Ismael Mussa são contra ou a favor da vinda dos médicos americanos?
Abraços e antecipadamente desejamos ao Reflectindo e ao Mussa um feliz dia 1 de Junho, dia Internacional da Criança.
Vozdarevolução
É possível discutar o assunto em questão sem “estupidamente” meter o MDM, Ismael Mussa, que não tem nada a ver com o assunto. O reflectindo pode ser apoiante ou até membro do MDM mas fica feio associar o pensamento dele seja qual for ao partido a que pertence.
Caro Nelson, as vezes penso em pessoas como estas que em vez de discutirem as questões em seu nome pessoal, discutem em nome de um partido e no pior põem em causa esse partido.
Desde que comecei a discutir esta questão num coloquei algum partido, mas quando alguém vem pôr em causa o partido que clama pertencer pergunto-me se sabem da consequência.
Acho que quem quer anti-americanista, racista, xenófabo, etc, pode ser sem meter aí algum partido.
Mas, mais do que o discurso anti-americanismo preocupa-me que estes mesmos não discutem os problemas dos quadros mocambicanos. Ontem discuti sobre isto com médico mocambicano que fixou-se na Rússia e ele afirmou que está lá por mesmas razões que tenho aqui apontado. Por digo aqui que o problema não daqueles médicos lá serem americanos, brancos (sei lá quem viu a cor da pele de todos eles?), certificados e Mocambique não precisar deles e de MAIS MÉDICOS ainda.
Agora não sei se dá razão aos sul-africanos que andaram a queimar estrangeiros entre eles mocambicanos no ano passado?!?!?
Mas enfim, este é o meu país.
Mais uma vez as duas aberrações ( Amorim e Voz ) veem defender uma causa indefensível.
Quanto mais se mexe neste caso mais ele cheira mal, infelizmente é mais um exemplo de incompetencia e irresponsabilidade do (des)Governo da Frelimo.
Os frelos teem vendido a Pátria amada em grandes negociatas com os estrangeiros mas quando lhes convém, invocam a soberania nacional.
O tal que por vezes se chama Amorim pode acrescentar mais dois títulos ao seu currículo, já o conheciamos como racista e tribalista, ficamos agora a saber que também é xenófobo e anti-Ocidente. Sim senhor, um currículo invejável!
Quanto à Voz esganiçada de papagaio, fica bem patente a sua imaturidade, é um frustrado que é rejeitado pelos seus próprios camaradas. Como ele nem sonha o que é democracia e menciona a vitoria eleitoral, vou-lhe ensinar algo: se a Frelimo ganhar as eleições de forma limpa (duvido!!!), nós democratas não temos qualquer problema, isso é um reflexo de democracia e respeitamos a vontade do Povo. A nossa preocupação tem a ver com as fraudes eleitorais, o uso dos bens do Estado pelos frelos, a intimidação, a violencia, o uso de métodos coercivos, etc.
Nós estamos cá para denunciar todas as situações que mancham o nome de Moçambique, doa a quem doer!
Orgulhosamente democrata,
Jose
Boa tarde Reflectindo,Chacate Joaquim, José, Nelson, Nunoamorim, Voz da revolucao e respectivos anónimos.
Regressei ontem a noite, depois de de um estadia de uma semana nas cidades de Quelimane e Beira.
Folgo em saber que a Voz da Revolucao assume que eu sou a mesma pessoa que o Reflectindo. Uma das minhas ambicoes é o de um dia ter a capacidade de análise do reflectindo. Durante muito tempo tive a curiosidade em conhecer o reflectindo para lhe expressar as minhas felicitacoes e felizmente há pouco menos de um ano tive esse previlegio e dou-me por satisfeito. Esta comparacao/confusao da Voz da Revolucao da-me o sinal de que estou no caminho certo para um dia atingir o nível das análises do Reflectindo. Ficaria sim, bastante preocupado e triste se alguma vez me confundissem com o Amorim Bila e companhia.
Gostaria de emitir aqui e agora o meu comentario sobre o artigo em debate mas para nao ser repetitivo reservo-me ao direito de o fazer hoje a noite no programa " A SEMANA" na TVM visto que este será um dos temas do nosso debate de hoje.
Um abraco a todos e até breve.
Caro José,
o seu linguajado e as asneiras que dizes faz-me pensar que és portuense.
Ja agora, és madeirense, portuense ou alentejano?
Nos os moçambicano agradeciamos que comentasses sem insultar.
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Amorim, mais uma vez as tuas profecias estão erradas! Em que te baseias para presumires que sou portuense? Claro, como racista que és, pensas que pessoas de outras raças não podem ser moçambicanas. Eu sou mais moçambicano do que tu porque jamais defenderei interesses que prejudiquem o Povo moçambicano. Não me escondo em identidades falsas como tu, sou moçambicano do Sul com o coração na Zambezia.
Como não tens argumentos válidos, recorres sem pudor ao insulto baixo. Em vez de te preocupares em me atacares com atoardas de demente, seria muito mais proveitoso que usasses o teu tempo defendendo de modo credível a tua desacreditada Frelimo.Por exemplo, tens algus dados válidos a propósito desta discussão?
Em que te insultei? Quando afirmo que és racista, tribalista e xenófobo não te estou a insultar, apenas estou a recordar os teus invejáveis atributos, conhecemos demasiado bem o teu brilhante currículo.
Como se costuma dizer, vozes de burro não chegam ao céu.
Orgulhosamente democrata,
José
Oh Nuno Amorim/Orlando Jaime (o antropólogo), quem te insultou? Alguém chamar-te por identidade que manifestas é te insultar? Ainda que te fazes de antropólogo não sabes o que é ser xenófabo? Não és tu que disseste que eras anti-Ocidental? Não és tu que separas os mocambicanos pela cor de pele. Não achas que é ser RACISTA isso. Não tens vergonha por que andas a dizer?
Ainda bem que te apresentaste aqui em quando estou a desenvolver o tema da censura no Jornal Notícias. Viste sim e nao vais mentir que não fizeste. Agora provo-te que há censura e espero que digas o contrário com argumento.
Caro Ismael Mussa, obrigado pelos cumprimentos. Boa semana de trabalho!
José,
percebo-te...na tua terra chamar pessoas de papagaios não é ofender.
Ja agora, gostaria de chamar-te atenção para um erro sociológico grave - NÃO EXISTEM RAÇAS.
Para finalizar gostaria de reelembrar-te que a desacreditada Frelimo ganhou eleições em todos municipios. Desacreditado és tu ou é a Frelimo? Que eu saiba, o principal critério de análise de desacreditação é o voto do povo.
Tas a dizer que os eleitores residentes em todos municipios moçambicanos votaram num partido desacreditado?
Queres chamar nomes aos moçambicanos? Não basta chamar-nos papagaios.
RACISTA.
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Amorim, Bila, Orlando, Voz, etc., etc.,
Na minha terra de nascimento (Maputo) e na minha terra de adopção (no interior da Zambézia), o papagaio é um pássaro que não sabe o que diz e que apenas repete o que lhe ensinam. Identificas-te com esta definição?
Esperava ansiosamente pela tua contribuição a propósito do imbróglio da Helena Taipo e da vergonhosa censura que descobrimos no jornal do teu Partido, o Notícias, mas preferes fugir às discussões relevantes e só apareces para envenerares com os teus dislates de demente racista.
Seria mesmo bom que acreditasses que não há raças, mas sem dúvida que há racistas, e tu és um exemplo acabado dessa espécie em vias de extinção.
Numa sociedade partidarizada onde existe o voto coercivo, onde os recursos do Estado são usados pelo teu Partido, onde os principais orgãos de comunicação são controlados pelo teu Partido, onde se faz campanha em locais proibidos por lei, onde há fraudes eleitorais sistemáticas e grosseiras, onde não se faz distinção entre o Estado e o teu Partido, queres-me convencer que, face aos altos níveis de abstenção, as eleições são os únicos dados para medirmos a credibilidade da Frelimo?
Mas não nos desviemos do problema em questão, o que está mesmo em causa é o teu latente racismo, tribalismo e xenofobia, e ao afirmar isto não te estou a insultar mas sim a revelar o teu vergonhoso currículo. Apesar da protecção que gozas de alguns familiares e amigos, acredita que os teus camaradas verdadeiramente patriotas não apoiam os teus disparates. Acredita se quiseres!
Eu apenas denuncio a tua personalidade enquanto tu me insultas constantemente, mas contigo quero usar o preceito bíblico de que não se deve dar pérolas a porcos.
Orgulhosamente democrata,
José
Caro Nuno Amorim
Com ajuda de técnicas Albuquerques (manipulacão de dados) e Ámidos (tinta indelével) com olhar indiferente da PRM e do aparelho judiciário ou mesmo um olhar permissivo àqueles actos fraudulentos, "fazendo negociatas" com Afonso Dhlakama ou apenas manipulando-o e MANIPULANDO A IMPRENSA PÚBLICA e fazendo desacreditar o eleitorado para ficar indiferente no dia das eleicões, se vence eleições folgadamente.
Em que dás atencão a José? Não existem raças? Ou querias dizer que não existem raças humanas? E tens certeza que é isso um conceito sociológico? Então, achas que para os sociólogos tu não és RACISTA?
Caro Nuno Amorim ou Bila Amorim, o mínimo de que podias ter dito é que é um conceito biológico, "biological races", porém, noto que apenas ouviste falar por aí e a coisa te complicaria se entrasses nessa discussão.
A tua imaginação biológica e atributos mentais a quem tem cor de pele diferente à tua é como a raça se define pela maioria dos sociológos e querendo-se se diz "racialização" para diferenciar com o conceito da raça biológica.
Para já, o que é ser moçambicano para ti?
O Notícias censura ou não as boas notícias da oposição?
Estranha-me o facto de muitos compatriotas estarem defender a atitudes dos americano. Será tal alienação defendida por Karl Marx?
Vejo com muita tristeza os meus compatriotas a defenderem os estrangeiros que atiraram organite para Cahora Bassa. Para mim é uma vergonha nacional...Será que tais moçambicanos aceitariam que eu colocasse vitaminas nos seus pratos sem a sua autorização? Será o efeito dos dolares?
Fico muito triste quando os meus compatriotas imitem opiniões em função dos dolares prometidos.
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Nuno Amorim
Ninguém está a defender americanos mas nós que não somos racistas, nem anti-ocidentais e muito menos COMUNISTAS defendemos a utilidade daquelas pessoas.
O teu problema é ser racista, anti-ocidental, xenófabo e não vês mais nada que perseguir os OUTROS.
Agredeco a todos que leiam esse comentario!
Quero solicitar-voz a analisar esta situacao meio diferente das vossas discucoes, mais porque sao grandes profissionais desta area de leis que salvaguardam os direitos de treabalhador mocamabicano podem me esclarecer a esta pequena duvida:
Uma Empresa a titulo particular, isto e nao governamental, que opera a 5 anos,prestacao de servico na area de Maketing e Vendas em Maputo. Com um efectivo de 20 trabalhadores contratados a um regime contratual a prazo determinado e mais de 15 temporario.
Eis a situacao: Foi contratado um trabalhador a um contrato de 1 ano tendo renovado para mais 1 ano em nome da empersa em causa, para representar uma segunda empresa na area de marketing e venda. Chegando a final de segundo ano, qual serao os direitos contratuais deste trabalhador na assinatura dum terceiro contrato com essa empresa?
Agradecia o vosso esclarecimento enviando para: oscar.micaiane@gmail.com
obrigado
Caro Oscar
Publiquei o seu comentário nesta postagem, mas por estar num tema antigo, duvido que muitos possam lê-lo. Se estiver interessado, poderei publicá-lo como uma postagem no topo.
Um abraco
Enviar um comentário