O escritor moçambicano Hermínio Chissico esteve há dias em Pemba, onde disse ao nosso Jornal ter ido efectuar um trabalho de pesquisa psico-socio-antropológica visando a elaboração de um dos seus próximos livros, que vai abordar a problemática do tribalismo e regionalismo em Moçambique.
Ele iniciou este trabalho de campo em Novembro, tendo escalado as províncias da Zambézia, Sofala e Niassa.
Chissico diz que a pesquisa pretende apropriar-se de três aspectos, designadamente a existência real ou não do problema do tribalismo e do regionalismo em Moçambique. Se existe, de que maneira se manifesta e finalmente as cognições que as pessoas têm sobre estes fenómenos e, consequentemente, a avaliação quantitativa e qualitativa dos vários impactos que o mesmo fenómeno tem e pode ter.
Trata-se, com efeito, da continuidade do tratamento que Chissico pretende dar aos fenómenos que várias vezes fazemos de contas que não existem, mas que, na vida real, mexem com a sociedade no seu dia-a-dia, ainda que publicamente ninguém admita a sua existência incómoda.
Já com “O Racismo na sua Perspectiva Sociológica e Psicológica: como o mesmo se manifesta a nível global e em Moçambique”, Hermínio Chissico considerava abordar tal matéria uma tarefa complexa, atendendo a delicadeza do assunto e justificava: “Quem aborda este tema corre, entre vários, o risco de ser conotado, ele mesmo, à priori, de racista ou um indivíduo que esteja a instigar, a fomentar o racismo”, mas, volta-e- meia, reuniu coragem de conscientemente abraçar o assunto.
Chissico diz ser um observador que, a partir do seu ângulo, faz leituras tecendo opiniões próprias, alicerçando-se em factos observados e medidos no âmbito daquilo que as ciências chamam de medidas de frequência de um fenómeno e limites da observação do mesmo.
Se no “O Racismo” Chissico admite tratar-se essencialmente do seu ponto de vista sobre a matéria, abordando-o conforme o seu alcance sociológico e psisológico, na sua amplitude global e interna, longe do espírito de tentar ferir susceptibilidades, pretendo apenas que o mundo das relações humanas não seja à base dos paradigmas, das premissas do racismo, desta vez preferiu calcorrear o país para ir buscar as sensibilidades locais sobre o seu propósito.
O “Racismo” foi lançado na cidade de Maputo em Agosto de 2007, tendo sido apresentado, em forma de relançamento, nas cidades da Beira, Nampula e Pemba.
Fonte: Jornal Notícias
P.S: Alguém pode me ajudar a adquirir a obra de Hermínio Chissico sobre o racismo?
Ele iniciou este trabalho de campo em Novembro, tendo escalado as províncias da Zambézia, Sofala e Niassa.
Chissico diz que a pesquisa pretende apropriar-se de três aspectos, designadamente a existência real ou não do problema do tribalismo e do regionalismo em Moçambique. Se existe, de que maneira se manifesta e finalmente as cognições que as pessoas têm sobre estes fenómenos e, consequentemente, a avaliação quantitativa e qualitativa dos vários impactos que o mesmo fenómeno tem e pode ter.
Trata-se, com efeito, da continuidade do tratamento que Chissico pretende dar aos fenómenos que várias vezes fazemos de contas que não existem, mas que, na vida real, mexem com a sociedade no seu dia-a-dia, ainda que publicamente ninguém admita a sua existência incómoda.
Já com “O Racismo na sua Perspectiva Sociológica e Psicológica: como o mesmo se manifesta a nível global e em Moçambique”, Hermínio Chissico considerava abordar tal matéria uma tarefa complexa, atendendo a delicadeza do assunto e justificava: “Quem aborda este tema corre, entre vários, o risco de ser conotado, ele mesmo, à priori, de racista ou um indivíduo que esteja a instigar, a fomentar o racismo”, mas, volta-e- meia, reuniu coragem de conscientemente abraçar o assunto.
Chissico diz ser um observador que, a partir do seu ângulo, faz leituras tecendo opiniões próprias, alicerçando-se em factos observados e medidos no âmbito daquilo que as ciências chamam de medidas de frequência de um fenómeno e limites da observação do mesmo.
Se no “O Racismo” Chissico admite tratar-se essencialmente do seu ponto de vista sobre a matéria, abordando-o conforme o seu alcance sociológico e psisológico, na sua amplitude global e interna, longe do espírito de tentar ferir susceptibilidades, pretendo apenas que o mundo das relações humanas não seja à base dos paradigmas, das premissas do racismo, desta vez preferiu calcorrear o país para ir buscar as sensibilidades locais sobre o seu propósito.
O “Racismo” foi lançado na cidade de Maputo em Agosto de 2007, tendo sido apresentado, em forma de relançamento, nas cidades da Beira, Nampula e Pemba.
Fonte: Jornal Notícias
P.S: Alguém pode me ajudar a adquirir a obra de Hermínio Chissico sobre o racismo?
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