Os dois indiciados de envolvimento no assassinato de Siba-Siba Macuácua foram despronunciados pelo juiz, revela o O País online.
De acordo com este jornal, o juíz da causa do caso Siba-Siba Macuacua, decidiu pôr em liberdade na última sexta-feiranão, Benigno Parente júnior e José Fugueiro Passage, que eram indiciados de envolvimento no assassinato de António Siba-Siba Macuácua, na altura PCA do Banco Austral.
O juiz da causa, decidiu não pronuncia-los por insuficiência de provas a Benigno Parente Júnior que chegou a desempenhar as funções de director de Crédito, tendo mais tarde sido nomeado administrador do Banco Austral e José Fugueiro Passage que estava adstrito à segurança do banco.
Apesar do Ministério Público dispor de cinco dias para recorrer, o advogado Abdul Gani, diz que o ministério público não tem matéria para o fazer.
Fonte: O País online
O juiz da causa, decidiu não pronuncia-los por insuficiência de provas a Benigno Parente Júnior que chegou a desempenhar as funções de director de Crédito, tendo mais tarde sido nomeado administrador do Banco Austral e José Fugueiro Passage que estava adstrito à segurança do banco.
Apesar do Ministério Público dispor de cinco dias para recorrer, o advogado Abdul Gani, diz que o ministério público não tem matéria para o fazer.
Fonte: O País online
Comentário: Se muitos não se recordam eu lhes recordo que andou por nossos blogs, no Diário de um sociólogo e Defesa de Direitos Humanos, um anónimo que defendia que Benigno Perante era apenas vítima sem ter nada a ver com o assassinato de António Siba-Siba. Também poucos eram os que estavam convencidos que os indiciados estavam ligados ao crime. Um outro facto ligado a isto, foi algo propalado como houvesse indiciados que não estavam no país, mas nunca nos disseram em que país se pensava que estavam... Passam quase oito anos sem que pelo menos se apanhe o autor material do crime, isto sem falarmos dos autores morais que dificilmente chegam-se a conhecer. Revoltante.
Imaginemos agora que os dois que ficaram privados à liberdade durante muitos meses, processem o Estado pelo danos e estes sejam indemnizados. Estaremos perante um caso em que o povo que perdeu um dos seus melhores filhos a pagar por uma nova factura com certeza. Revoltante, não é?
Pressão é ou não é necessária? Para o caso Carlos Cardoso, fala-se que foi graças à pressão do Reino da Noruega que pelo menos os autores materiais foram detidos e julgados, embora o mais cruel, Anibalzinho esteja agora em liberdade, quiçá no local de luxo. É o que anteriormente fez e ia fazendo na África do Sul e Canadá. Pelos supostos, Noruega fez pressão simplesmente pela ligação conjugal do moçambicano Carlos Cardoso com uma cidadã daquele país. Mas será que sem pressão externa os moçambicanos não podem exercer a sua para que os verdadeiros assassinos de Siba-Siba sejam pelo menos detidos nem que posteriormente venham a ser libertos?
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