O incidente militar da passada quinta-feira (2 de Abril), quatro dias depois de Filipe Nyusi ter assumido, para além da chefia do Estado que já detinha, a presidência do partido governamental, a Frelimo, é visto por alguns analistas habilitados como um teste à sua gestão plena de Moçambique.
Com um rescaldo oficial de três detenções de presumíveis guerrilheiros da Renamo, o confronto entre uma centena de guerrilheiros da Renamo e elementos das tropas governamentais ocorreu na região de Nhambondze, junto à Lagoa Mpfurhi, no posto administrativo de Nalazi, no distrito de Guijá, província de Gaza, Sul de Moçambique.
O confronto foi confirmado pelo Governo e pela Renamo, com ambas as partes a reclamar que a outra “provocou”. Reagindo ao incidente, o porta-voz de Afonso Dhlakama, António Muchanga, comentou que “a paciência tem limites”.
Aparentemente, o incidente terá sido motivado por um mal-entendido entre os dois grupos (militares do Governo/Frelimo e da Renamo), quando ambos foram à mesma hora beber água no Lago Mpunze.
Teste à autoridade de Nyusi aos mais variados níveis e pressão da Renamo enquanto a Assembleia da República debate o projecto de lei das autarquias provinciais, submetido pela “perdiz”, são também colocados como prováveis fundamentos desta acção que uns atribuem responsabilidades às tropas governamentais e outros aos guerrilheiros de Afonso Dhlakama.
Editorial do Correio da manhã , 06/04/2015
1 comentário:
Militar estão agir como dois manadas de bois, kkkkkkk
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