Médicos egípcios em greve contra a corrupção e baixos salários, juntaram-se esta quinta-feira aos milhares de manifestantes anti-governo na Praça Tahrir, no Cairo.
Os médicos usando as suas batas brancas estão igualmente a exigir a demissão do Presidente Hosni Mubarak.
Um hospital chave no Cairo foi encerrado devido à greve de cerca de 3000 dos seus funcionários.
Motoristas de autocarros, advogados e operários texteis juntaram-se à greve dos médicos esta quinta-feira, com os sindicatos a organizarem marchas e protestos por todo o país.
Os novos protestos surgem depois do ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros Ahmed Aboul Gheit ter criticado os apelos dos Estados Unidos para que o Egipto levante as leis de emergência.
Ahmed Aboul Gheit rejeitou os pedidos de Washington dizendo que os EUA não deviam "impor" a sua vontade a "um grande país".
Fonte: BBC para África - 10.02.2011
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