O Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA) apresentou ao Conselho de Ministros, no início do mês, uma proposta de massificação da produção da planta alimentar “Amaranthus”. “Falar de tseke neste momento é dizer as pessoas que não há maneira de resolver o problema e desenrasquem-se como quiserem, com plantas naturais, porque não há solução. Mais, está a dizer coisas as pessoas que elas já sabem e não precisam que ninguém lhe diga isso, é uma indignidade total do Governo vir com esse discurso, porque não pensa no milho” disse ao @Verdade o professor João Mosca que recordou que a produção de milho produzido no País é insuficiente para a nossa dieta alimentar.
De acordo com o Governo esta planta, vulgarmente conhecida em Moçambique pelo nome de tseke, mboa, bonongwe, dhimbwe ou nheua, “tem potencial para melhorar a nutrição, aumentar a segurança alimentar, promover o desenvolvimento rural e apoiar o cuidado sustentável da terra. No campo nutricional as folhas de “amaranthus” apresentam um conteúdo elevado de proteína, ferro, cálcio, fenóis, antioxidantes e vitaminas (A e C) e superam as beterrabas e espinafre”.
Inclusivamente, e na sequência de estudos realizados pelo Instituto de Investigação Agrária de Moçambique, foram produzidas sementes para sua a comercialização.
Instado a comentar sobre esta ideia do Executivo de Filipe Nyusi, o director do Observatório do Meio Rural(OMR), João Mosca, questiona se “fazer investigação do tseke é prioridade deste País?”. Ler mais (@Verdade – 21.02.2017)
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