O braço armado da Renamo, maior partido da oposição, inicia quinta-feira uma reunião de dois dias no centro do país para traçar estratégias de segurança nas províncias autónomas, que insiste em criar, anunciou o seu líder, Afonso Dhlakama.
O líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) disse que na reunião, a ala militar do partido, que inclui os desmobilizados de guerra civil, deverá avaliar a actual situação “das provocações” do exército, que tem causado confrontos entre as partes beligerantes.
“Vamos reunir dois dias, quinta e sexta-feira em conferência nacional com desmobilizados da luta pela democracia, os comandos e generais da Renamo e destacamento feminino em Quelimane”, na província da Zambézia, disse Afonso Dhlakama.
O dirigente reforçou a sua segurança na semana passada, após anunciar na Beira, Sofala, onde fixou residência, que iria começar a governação das autarquias provinciais em Tete, onde igualmente seria construído o quartel-general do movimento.
A escolta policial atribuída a Afonso Dhlakama abandonou o líder em um distrito do interior de Tete. O porta-voz do comando geral da Polícia, Pedro Cossa, justificou esta terça-feira que a acção se deveu a falta de meios e recursos humanos.
A Renamo não reconhece os resultados das últimas eleições gerais e exige a criação de autarquias províncias em todo o país e gerir de forma imediata as seis regiões onde reclama vitória eleitoral, sob ameaça de tomar o poder à força.
Fonte: LUSA – 20.08.2015
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