A FUNDAÇÃO Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC) acaba de homenagear diversas personalidades e instituições que se destacaram na defesa da causa pública e no fortalecimento da sociedade civil.
Trata-se do jurista e ex-presidente do Conselho Constitucional Rui Baltazar, do economista e deputado da AR Eneas Comiche, do presidente da AT, Rosário Fernandes, da presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, Graça Machel, da chefe da bancada da Renamo na AR, Ivone Soares, da presidente da Liga dos Direitos Humanos, Maria Alice Mabota, do economista e pesquisador social Carlos Nuno Castel-Branco, para além de Ismail Ossemane, Adriano Nuvunga, entre outros.
No que tange às instituições, o MASC galardoou o Banco de Moçambique, CIP e IESE, REDACABA - Rede Distrital das Associações de Cahora Bassa, Fórum Mulher, Observatório sobre o Meio Rural, União Nacional de Camponeses, Rádio Comunitária Catandica, Governo Provincial de Nampula, Conselho Municipal da Beira, Conselho Municipal de Quelimane, Conselho Municipal de Inhambane, Conselho Municipal de Chimoio e Conselho Municipal de Catandica.
Na ocasião, foi ainda premiada a empresa Cervejas de Moçambique pela sua consistente contribuição fiscal para o Estado e por, através do projecto Impala, ter beneficiado cerca de 7500 agricultores e suas famílias na produção de mandioca, sem os ter expropriado das suas terras.
A Fundação MASC fortalece e promove o desenvolvimento sustentável da sociedade civil em Moçambique que pretende contribuir para a democratização do Estado e do espaço público e a promoção da justiça social, através de assistência técnica, subsídios, investimento social, mobilização de recursos e recolha de doações.
Esta organização considera a democratização do Estado como um processo de quatro passos. Trata-se de ampliação da gama de vozes que participam no desenvolvimento, aumento do vínculo das contribuições dos cidadãos nas decisões do Governo, uma maior igualdade de vozes; a protecção acrescida da voz popular das acções repressivas arbitrárias.
No ponto de vista do MASC, a democratização do Estado e do espaço público é um processo dinâmico e reversível. O MASC também reconhece que ao mesmo tempo alguns aspectos podem melhorar, enquanto outros se deterioram. Contudo, a sociedade civil em Moçambique pode inquestionavelmente contribuir de muitas formas para o progresso de cada um dos quatro passos.
Fonte: Jornail Notícias - 04.08.2015
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