O Ministério da Educação e Cultura (MEC) constatou, no terreno, a existência de problemas de qualidade de ensino primário, situação que é mais grave nas classes iniciais.
Quitéria Mabote, assessora do Ministro da Educação e Cultura, Bonifácio Aires Aly, disse que este problema é mais visível nas primeiras e segundas classes, onde existem alunos sem conhecimento de leitura nem escrita.
Em entrevista à AIM, a fonte disse que a questão se verifica um pouco por todo o país, mesmo nos maiores centros urbanos. Contudo, a situação não pode ser generalizada porque há casos isolados de alunos com resultados positivos tanto no campo como nas cidades.
Segundo ela, os principais factores que estão por detrás desta situação têm a ver com o desempenho do professor no exercício das suas funções. A equipa de técnicos do MEC constatou haver professores que não planificam as suas aulas.
AIM, 30/09/08
Quitéria Mabote, assessora do Ministro da Educação e Cultura, Bonifácio Aires Aly, disse que este problema é mais visível nas primeiras e segundas classes, onde existem alunos sem conhecimento de leitura nem escrita.
Em entrevista à AIM, a fonte disse que a questão se verifica um pouco por todo o país, mesmo nos maiores centros urbanos. Contudo, a situação não pode ser generalizada porque há casos isolados de alunos com resultados positivos tanto no campo como nas cidades.
Segundo ela, os principais factores que estão por detrás desta situação têm a ver com o desempenho do professor no exercício das suas funções. A equipa de técnicos do MEC constatou haver professores que não planificam as suas aulas.
AIM, 30/09/08
4 comentários:
Por favor "Reflectindo", passe os meus pesares a Sra Assessora. Di-la que perdeu a melhor oportuidade de ficar calada, que avaliacoes nao se fazem em plena viagem de turismo a uma escola. Que criancas de 2 a 6 classes nao sabem ler, isso estamos todos carecas de saber, faltando apenas ela, que finalmente "descobriu" numa das suas aventuras pelas escolas do pais! ATVM mostrou num dia uma seria de criancas desde a 2 a 6 classes, que foram desafiadas pela Antonia dos Santos (jornalista da TVM) para lerem a mesma frase. Todas tiveram dificuldades. E essa escola fica ao pe do Ministerio da Educacao e Cultura.
Sabe, a educacao em Mocambique e uma farsa. Ja a tivemos e provavelmente a teremos no futuro. Mas por enquanto, vamos sonecando.
Ha um texto de Luis David(Antes e Depois) que muito bem relata essa triste realidade (cf:http://antesedepoisld.blogspot.com/2008/08/um-escndalo-nacional.html).
Abracos e estamos juntos.
E.
Caro Egidio Vaz, assino embaixo! É uma vergonha o que se vê no nosso ensino. E, há um agravante nesta area, se por ventura mobiliza-se meios para melhor a perfomance da criança, posto que na escola isso revela-se impossivel, a mesma é sancionada.
Tenho esse exemplo claro em casa. Sendo eu professora, de profissão, não poderia me omiscuir em formar a minha propria prole. Verdade é que a minha atitude é contraria a maxima "em casa de carpinteiro não tem cadeira", mas a minha criança na 2a classe não só sabe ler e escrever como também a fazer contas.
Como recompensa, as notas da minha criança são marginalizadas facto que me obrigou a solicitar um encontro com a Directora da escola visto que a professora "sentia-se lesada" por nao estar a "receber", de mim, pelas performances da menina.
Outro aspecto que deve ser salvaguardado, é o processo de formação de professores de que estou, neste momento, a analisar para posterior artigo.
O SNE é paupérimo concordo! mas a causa é me importa mais!
Porque as razões levantadas pelos pedagogos da praça não me convence em nenhum momento.
Se saber ler,escreve e observar assim como contar, somar, multiplicar, dividir e defenrenciar são as variáveis que nos permitem classificar pela negativa o Sistem arazão não pode ser porque já não há reprovaçòes em massas como queriam que fosse os professores Moçambicanos.
Olha eu fazia cópia diariamente, o meu nome estava escrito um papel de cratão e tinha caderno de cópias tantas vezes por dia, mais andava com um molhinho de pauzinhos para conta-los soma-los enfim tal.
Não que estes métodos sejam mágicos mas se a este nível de ensino o objectivo é esse então os professores devem dar de si a hipótese de problemas na implementação dos currícula não cabe neste problema.
Enfim, acho que esta senhora queria aparecer e não sabe como! vou deixar esta quetão em aberto. Quando é que a Educação já esteve bom em Moçambique?
(Assumo os erros)
Caro Egídio, penso que a assessora ou mesmo o MEC e todo o governo mocambicano estão a se render ao que nós temos dito. Lembro-me de um antigo comentador nos blogs e agora Vice-Ministro, nomeadamente o Gabriel Mutisse, que negava categoricamente a nossa constatacão e mesmo argumentacão. E agora é a altura de o perguntarmos se os seus homólogos são malucos.
O Desenvolver Mocambique levantou esta problemática.
Espero é que os assessores, e porque não os próprios ministros, sejam assíduos aos blogs, pois é neste mundo (blogsfera) onde falamos livremente.
Muito obrigado pelo link.
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