Mandatário de Daviz Simango esclarece posição do GRM
“O GRM até hoje não mandou nenhum documento a impugnar a candidatura do eng. Daviz Simango. Pelo contrário: o GRM está e continuará fiel à candidatura do engenheiro Daviz Simango”
Beira (Canal de Moçambique) O “Grupo dos Mbararamos”, como é popularmente designada a “facção” da Renamo na Beira que apoia a candidatura de Manuel Pereira a Edil local, interpôs um pedido de impugnação da candidatura do actual presidente do Município da capital de Sofala, engenheiro Daviz Simango, junto da sede do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) em Maputo. E tal pedido não foi só. Lucas José, porta-voz do STAE-Central já confirmou ao «Diário de Moçambique» que o «Grupo de Reflexão e Mudança», que patrocina a candidatura do “candidato independente” – o actual Edil – também interpôs pedido semelhante e como tal “já foi criada uma comissão” para analisar o mérito da “impugnação” . O mandatário de Daviz Simango desvaloriza a iniciativa e nega que haja qualquer carta oficial do GRM.
Augusto de Jesus Joaquim Passipanaca, mandatário do «Grupo de Reflexão e Mudança» e mandatário do Dr. Francisco Masquil, explicou ao «Canal de Moçambique» que “em 1998, aquando das primeira eleições autárquicas, o GRM conseguiu 42% dos lugares da Assembleia Municipal como «Grupo de Reflexão e Mudança», e assim este movimento cívico de munícipes da Beira conquistou 17 assentos dos 45, tendo sido os demais conquistados pelo Partido Frelimo”. Nessa altura a Renamo não concorreu. “E em 2003, nas segundas autárquicas, quem não concorreu foi o GRM. “Desta vez quando vimos o que sucedeu com o eng.º Simango, como um grupo de cidadãos que tem responsabilidades nesta cidade, entendemos dar cobertura à candidatura do actual Edil”.
“De novo eu sou o mandatário desta candidatura, mandatário do «Grupo Reflexão e Mudança» e agora também mandatário do eng. Daviz Simango. Viajei uma série de vezes para Maputo para legalizar a candidatura dele, pelo que qualquer documento que tenha de entrar na Comissão Nacional de Eleições ou no STAE tem de passar pelo mandatário e o grupo de Reflexão e Mudança é um grupo legalmente constituído, com órgãos. Não há-de ser alguém que a partir da casa dele escreve a dizer que está a impugnar a candidatura que poderá representar legalmente o Grupo de Reflexão e Mudança”.
Então como é que o porta-voz do STAE, Lucas José, está a dizer que de facto deu entrada lá uma carta, um “pedido de impugnação” do próprio Grupo de Reflexão e Mudança (GRM) a contestar a validade da candidatura do eng. Simango por proposta do Grupo de Reflexão e Mudança? – perguntou o «Canal de Moçambique» a Jesus Passipanaca. Ele diz até que já está criada uma Comissão para estudar o caso…
“O que eu sei e quero dizer e garantir é que o Grupo de Reflexão e Mudança não reconhece nenhuma carta que tenha saído dos órgãos legalmente constituídos do GRM para qualquer órgão de comunicação social ou para os órgãos eleitorais, CNE ou STAE. O GRM até hoje não mandou nenhum documento a impugnar a candidatura do eng. Daviz Simango. Pelo contrário: o GRM está e continuará fiel à candidatura do engenheiro Daviz Simango.
Entretanto, na manhã de ontem o «Canal de Moçambique» esteve com Mário Barbitos, um dos elementos da facção da direcção local da RENAMO que apoia a candidatura oficial do partido cujas bases estão claramente ao lado de Daviz Simango em contravenção com a decisão de Afonso Dhlakama. Barbitos falou-nos de “desvios de fundos” no Município da Beira e acusou Daviz Simango de ser protagonista desses “desmandos” ainda não levados à justiça.
Na conversa informal com Mário Barbitos este garantiu ao «Canal de Moçambique» que Daviz Simango “não vai ser permitido a concorrer”.
De fonte junto da Procuradoria da República na Beira o «Canal de Moçambique» apurou que houve uma “denuncia” contra Daviz Simango e deslocou-se de Maputo à Beira um elemento da PGR que já iniciou audições com funcionários graduados do Conselho Municipal para apurar matéria para acusação.
O Edil Daviz Simango disse-nos não estar preocupado com as iniciativas que segundo ele têm por objectivo distrair a sua candidatura das acções relativas às eleições.
Na Beira, diversos cidadãos de vários extractos sociais e em diferentes bairros da cidade dizem que Daviz Simango vale pelo que fez, pelo “grande trabalho que fez pela cidade” e não estão preocupados “com essas coisas”. O sentimento pode-se dizer quase generalizado é de que quanto mais acusam Daviz Simango mais endurece a cortina de cidadãos em torno dele. O efeito perverso que se pretende com as acusações a Simango estão a provocar reacção e a funcionar em seu favor.
Entretanto chegaram ontem à Beira o SG do partido Frelimo, Filipe Paunde, e Edson Macuacua, secretário do Comité Central para a Mobilização e Propaganda.
(Fernando Veloso)
Fonte: Canal de Moçambique
“O GRM até hoje não mandou nenhum documento a impugnar a candidatura do eng. Daviz Simango. Pelo contrário: o GRM está e continuará fiel à candidatura do engenheiro Daviz Simango”
Beira (Canal de Moçambique) O “Grupo dos Mbararamos”, como é popularmente designada a “facção” da Renamo na Beira que apoia a candidatura de Manuel Pereira a Edil local, interpôs um pedido de impugnação da candidatura do actual presidente do Município da capital de Sofala, engenheiro Daviz Simango, junto da sede do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) em Maputo. E tal pedido não foi só. Lucas José, porta-voz do STAE-Central já confirmou ao «Diário de Moçambique» que o «Grupo de Reflexão e Mudança», que patrocina a candidatura do “candidato independente” – o actual Edil – também interpôs pedido semelhante e como tal “já foi criada uma comissão” para analisar o mérito da “impugnação” . O mandatário de Daviz Simango desvaloriza a iniciativa e nega que haja qualquer carta oficial do GRM.
Augusto de Jesus Joaquim Passipanaca, mandatário do «Grupo de Reflexão e Mudança» e mandatário do Dr. Francisco Masquil, explicou ao «Canal de Moçambique» que “em 1998, aquando das primeira eleições autárquicas, o GRM conseguiu 42% dos lugares da Assembleia Municipal como «Grupo de Reflexão e Mudança», e assim este movimento cívico de munícipes da Beira conquistou 17 assentos dos 45, tendo sido os demais conquistados pelo Partido Frelimo”. Nessa altura a Renamo não concorreu. “E em 2003, nas segundas autárquicas, quem não concorreu foi o GRM. “Desta vez quando vimos o que sucedeu com o eng.º Simango, como um grupo de cidadãos que tem responsabilidades nesta cidade, entendemos dar cobertura à candidatura do actual Edil”.
“De novo eu sou o mandatário desta candidatura, mandatário do «Grupo Reflexão e Mudança» e agora também mandatário do eng. Daviz Simango. Viajei uma série de vezes para Maputo para legalizar a candidatura dele, pelo que qualquer documento que tenha de entrar na Comissão Nacional de Eleições ou no STAE tem de passar pelo mandatário e o grupo de Reflexão e Mudança é um grupo legalmente constituído, com órgãos. Não há-de ser alguém que a partir da casa dele escreve a dizer que está a impugnar a candidatura que poderá representar legalmente o Grupo de Reflexão e Mudança”.
Então como é que o porta-voz do STAE, Lucas José, está a dizer que de facto deu entrada lá uma carta, um “pedido de impugnação” do próprio Grupo de Reflexão e Mudança (GRM) a contestar a validade da candidatura do eng. Simango por proposta do Grupo de Reflexão e Mudança? – perguntou o «Canal de Moçambique» a Jesus Passipanaca. Ele diz até que já está criada uma Comissão para estudar o caso…
“O que eu sei e quero dizer e garantir é que o Grupo de Reflexão e Mudança não reconhece nenhuma carta que tenha saído dos órgãos legalmente constituídos do GRM para qualquer órgão de comunicação social ou para os órgãos eleitorais, CNE ou STAE. O GRM até hoje não mandou nenhum documento a impugnar a candidatura do eng. Daviz Simango. Pelo contrário: o GRM está e continuará fiel à candidatura do engenheiro Daviz Simango.
Entretanto, na manhã de ontem o «Canal de Moçambique» esteve com Mário Barbitos, um dos elementos da facção da direcção local da RENAMO que apoia a candidatura oficial do partido cujas bases estão claramente ao lado de Daviz Simango em contravenção com a decisão de Afonso Dhlakama. Barbitos falou-nos de “desvios de fundos” no Município da Beira e acusou Daviz Simango de ser protagonista desses “desmandos” ainda não levados à justiça.
Na conversa informal com Mário Barbitos este garantiu ao «Canal de Moçambique» que Daviz Simango “não vai ser permitido a concorrer”.
De fonte junto da Procuradoria da República na Beira o «Canal de Moçambique» apurou que houve uma “denuncia” contra Daviz Simango e deslocou-se de Maputo à Beira um elemento da PGR que já iniciou audições com funcionários graduados do Conselho Municipal para apurar matéria para acusação.
O Edil Daviz Simango disse-nos não estar preocupado com as iniciativas que segundo ele têm por objectivo distrair a sua candidatura das acções relativas às eleições.
Na Beira, diversos cidadãos de vários extractos sociais e em diferentes bairros da cidade dizem que Daviz Simango vale pelo que fez, pelo “grande trabalho que fez pela cidade” e não estão preocupados “com essas coisas”. O sentimento pode-se dizer quase generalizado é de que quanto mais acusam Daviz Simango mais endurece a cortina de cidadãos em torno dele. O efeito perverso que se pretende com as acusações a Simango estão a provocar reacção e a funcionar em seu favor.
Entretanto chegaram ontem à Beira o SG do partido Frelimo, Filipe Paunde, e Edson Macuacua, secretário do Comité Central para a Mobilização e Propaganda.
(Fernando Veloso)
Fonte: Canal de Moçambique
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