O Presidente alemão, Horst Kohler, apelou hoje ao governo moçambicano para "aprofundar a democracia" e "melhorar" o sistema educacional no país, assegurando o "total apoio" da Alemanha para a concretização destes objectivos.
Falando aos jornalistas momentos antes de deixar Moçambique, após uma visita de três dias, Kohler assegurou que o seu país continuará a dar prioridade à cooperação bilateral com o executivo de Maputo, que elogiou pelos "progressos alcançados na execução dos diferentes projectos" financiados pela Alemanha.
"É isso que vou transmitir ao povo alemão. Portanto, vou dizer que há progressos na execução de projectos" financiados pelos alemães, afirmou Kohler, que convidou hoje o seu homólogo moçambicano, Armando Guebuza, a visitar ainda este ano a Alemanha.
Na quarta-feira, o presidente alemão esteve na província de Sofala, centro de Moçambique, para avaliar vários projectos suportados pela Alemanha, nomeadamente uma escola primária no distrito de Dondo, integrada no projecto "Escolas Inovadoras".
No âmbito deste projecto, a Alemanha compromete-se a construir 52 salas de aulas em nove estabelecimentos de ensino localizados na cidade da Beira e nos distritos de Gorongosa e Dondo, bem como 16 casas para professores e dois blocos administrativos, avaliados em 1,5 milhão de euros.
Na ocasião, Kohler referiu igualmente que, em Sofala, os projectos "estão a ser bem empregues, o que é muito encorajador" e sublinhou a importância da existência de "projectos palpáveis" naquela região do país.
"Há indicadores de que a província de Sofala consegue andar com os seus próprios pés", considerou.
Anualmente, a Alemanha desembolsa 7,5 milhões de euros para assistência técnica a diferentes sectores e programas de fortalecimento da sociedade civil, nomeadamente a descentralização e planificação de alguns distritos da província de Sofala.
A Alemanha é um dos principais financiadores directos do Orçamento do Estado moçambicano (OGE), que depende em cerca de 50 por cento da parceria internacional.
No ano passado, a Alemanha decidiu reforçar o seu apoio ao OGE em mais de 10 por cento, ao conceder anualmente 35 milhões de euros até 2007.
Fonte: Notícias lusófonas
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