sábado, março 05, 2016

Governo reafirma que a Renamo não pode recorrer ao AGP para exigir direito de posse de armas

O primeiro- -ministro, Carlos do Rosário, disse ontem, na Assembleia da República, que a Renamo não pode recorrer ao Acordo Geral de Paz para exigir o direito de continuar armada. Não é a primeira vez que um membro do Governo faz tais declarações. O ministro do Interior, Basílio Monteiro, já o disse em ocasiões anteriores.
Carlos do Rosário fez tais declarações como resposta à questão colocada pela Renamo sobre qual o tipo de paz que o Governo pretende quando promove a guerra.
“O Protocolo V do Acordo Geral de Paz sobre as Garantias, compreende quatro subcapítulos, e o terceiro, no qual se enquadra o número 8, ao abrigo do qual se pretende justificar a posse de armas de fogo pela guarda do líder da Renamo, refere-se às garantias específicas para o período que ia do cessar-fogo até à realização das primeiras eleições multipartidárias de 1994”, disse o primeiro-ministro, na sessão de informações do Governo.
Segundo o primeiro-ministro, a alegação da Renamo “configura um exercício de manipulação da opinião pública”.
Sobre as tentativas de assassinar o presidente da Renamo, sobre perseguições e sobre acções de incendiar casas de cidadãos, Carlos do Rosário afirmou que “as Forças de Defesa e Segurança não têm como missão atacar a população e queimar casas”.
A sessão de informações do Governo continua hoje, com questões de insistência por parte das bancadas parlamentares.

Fonte: Canal de Moçambique – 03.03.2016

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