A Liga Juvenil do Congresso Nacional Africano (ANCYL) exigiu, segunda-feira, à detenção do empresário sul-africano e membro do Comité Executivo Nacional (NEC) do partido no poder na África do Sul, Cyril Ramaphosa, pelo seu alegado envolvimento na tragédia de Marikana, ocorrido em Agosto último, e que resultou na morte de 44 mineiros quando reivindicavam melhores salários.
A Liga Juvenil e o chamado grupo de “Combatentes pela Liberdade Económica” tambem exigem uma investigação de Ramaphosa, presidente do grupo de empresas Shanduka, para apurar o seu grau de envolvimento no massacre de Marikana.
Ramaphosa aparece mencionado num inquérito conduzido pela Comissão de Inquérito de sobre Marikana, tendo ele apelado para uma “acção concomitante” face ao que chamou de actos criminosos dos grevistas, isto numa comunicação, via correio electrónico, dirigida a direcção da companhia mineira Lonmin e aos Ministros dos Recursos Mineiras e da Polícia.
O advogado de defesa dos mineiros feridos e detidos, Dali Mpofu, disse que o apelo de Ramaphosa para a tomada de uma medida, foi feito 24 horas antes dos mineiros grevistas abandonarem o local da concentração.
A Liga Juvenil do ANC exige que a polícia investigue e detenha Ramaphosa, alegando que ele teria incitado a violência que levou a morte de mineiros.
MAIL & GUARDIAN/JD
Fonte: AIM – 30.10.2012
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