terça-feira, dezembro 15, 2009

Josefo Nguenha da Frelimo e o desvio de fundos de erário público para actividades políticas

O jornalista Atanásio Marcos do O País (confira aqui), na sua edicão online de 15 de Dezembro, escreve que Josefo Nguenha, chefe da bancada da Frelimo na Assembleia Municipal da Beira fez acusações graves ao edil daquela urbe em se apoderado do dinheiro de erário público para financiar a sua campanha eleitoral nas eleições de 28 de Outubro passado. A acusação foi feita na quinta sessão ordinária da Assembleia Municipal da Beira momentos após Simango ter apresentado o informe sobre edilidade, onde fez menção a alguns projectos em curso, visando mudar a face da cidade, incluindo a reabilitação de algumas artérias, com destaque para a avenida 24 de Julho.
Mais adiante, o chefe da bancada da Frelimo referiu que Simango abandonou a edilidade para fazer show-off político, ao se candidatar o cargo de chefe do estado.
Segundo o chefe da bancada da Frelimo Josefo Nguenha, a cidade esta paralisada, pois a mesma continua com problemas de saneamento do meio, com valas de drenagem inoperacionais, entre outros problemas.
Em resposta, o presidente do município da Beira considerou de infundadas as acusações da bancada da Frelimo e exigiu provas sobre o desvio de fundos da edilidade para financiar a sua campanha eleitoral.

Reflectindo: uma acusação interessante esta!

2 comentários:

Chauque disse...

quando é que a frelimo vai apresentar as provas do roubo ou desvio do dinheiro publico, ate quando é mais um ano que a frelimo desperdiça em nao apresentar provas, isto é interressante, na beira , a assembleia municipal tem o cenario da assembleia da republica . onde a renamo fala. fala, fala, e nad de provas, é a ssim na beira. a frelimo fala, fal acusa, e nada.

Reflectindo disse...

Mano Chaúque

E as acusações de Josefo Nguenha não são um autêntico escândalo se feitas por um membro senior de um partido que usou abertamente recursos públicos para as suas campanhas? Este é o problema de ética e moral de muitos compatriotas. Se fosse no Japão, Correia ou mesmo na China muitos teriam se suicidado com os recentes escândalos. Mas como é Moçambique, há quem tenta deitar areia para os nossos olhos.

Abraco