Para decidir sobre périplo de Simango
O presidente do MDM, Daviz Simango, tem agendada uma digressão pelas províncias, com o objectivo de agradecer aos seus simpatizantes e à população, em geral, pela confiança depositada em si e no seu partido nas eleições de 28 de Outubro último.
Refira-se que a digressão de Simango deveria ter acontecido no mês passado, mas devido à sua participação no congresso dos partidos socialistas europeus, o mesmo ficou adiado para uma data a ser anunciada pela comissão política do MDM.
Ainda no encontro de sábado, os membros do Movimento Democrático de Moçambique vão avaliar aquilo que foi a performance do partido nas três eleições passadas, para além da redifinição da estratégia de actuação do partido ao nível da base, tendo em vista os próximos pleitos eleitorais.
Nos últimos tempos, o partido de Simango tem vindo a registar entrada de novos membros e na sua maioria são pessoas que por diversas razões abandonaram os partidos que representavam, com destaque para a Renamo e Frelimo.
Com sensivelmente 9 meses de existência no panorama político nacional, o MDM conseguiu eleger nas legislativas oito deputados em apenas dois dos quatro círculos eleitorais autorizados a concorrer pela Comissão Nacional de Eleições, num processo pouco claro, nomeadamente: Maputo cidade, Gaza, Sofala e Niassa.
Fonte: O País online (16.12.2009)
Nota: no texto do O País vem Gaza como um dos círculos eleitorais onde o MDM concorreu nas últimas eleições legislativas, mas foi no círculo eleitoral de Inhambane.
Nota: no texto do O País vem Gaza como um dos círculos eleitorais onde o MDM concorreu nas últimas eleições legislativas, mas foi no círculo eleitoral de Inhambane.
9 comentários:
"Refira-se que a digressão de Simango deveria ter acontecido no mês passado, mas devido à sua participação no congresso dos PARTIDOS SOCIALISTAS EUROPEUS."
Sempre soube que o MDM tinha relações com o Partido Popular Europeu, por isso pensei que tivesse ido para o Congresso do Partido Popular Europeu...se calhar equivoquei-me.
Nuno
Como pudemos observar, o períplo de agradecimento (prestação de contas) começou na Europa e Africa e depois é que vem a Moçambique.
Assim também foi na campanha eleitoral: primeiro Europa e depois Moçambique.
Fica a pergunta que tipo de política é esta ? O Povo é que poderá julgar.
Interessante é que o duo (talvez em representacão de quem não tem coragem) aparece em simultâneo nesta postagem para mais uma vez demonstrar a sua inveja e ódio a Daviz Simango e o MDM.
Porquê o duo (Nuno Amorim e Voz da Revolucão) não fez réplica ao que escrevi sobre ele no tema "Josefo Nguenha da Frelimo e o desvio de fundos do erário público para actividades políticas"?
Mas para nunca mais fintar, brevemente republicarei o comentário nesta postagem.
O Patriota pediu-me a minha opinião sobre a viagem de Daviz Simango, Presidente do MDM, à Europa, na base da postagem no blog Voz da Revolucão e eis o que escrevi:
Meu caro amigo e irmão O pátriota,
Sobre o que Brazão Mazula estou ainda reflectindo, mas acreditando que tenham lhe atribuido. Mazula não é do tipo Sibindy ou Mabota.
Quanto ao post no “A voz da Revolução” e ao seu autor Nuno Amorim, que posso te dizer? Suponho que já acompanhaste o muito que o Nuno Amorim escreveu em forma de comentários neste blog e nos outros desde à preparacão e à criacão do MDM. Aliás, a carga de inveja e ódio de Nuno Amorim a Daviz Simango que se testemunha na blogsfera, partiu da sua vitória nas eleições autarquicas de 2008. Desde aí, o Nuno Amorim tem proferido insultos que lhe convém a Daviz Simango, aos membros e simpatizantes do MDM.
Ás viagens de Simango à Europa têm sido a arma principal de Nuno Amorim para atrair aos anti-Simango ou anti-MDM ou por vezes aos MENOS atentos. É assim mesmo como Robert Mugabe faz aos seus oponentes. Aliás, esta estratégia de acusação de aliança com “colonialistas”, é a que foi usada para eliminação de alguns nacionalistas dentro da FRELIMO que não concordassem com a ideologia do outro grupo.
Nuno Amorim, autor do tal comentário e o grupo da Voz da Revolução recusa qualquer debate em torno dos problemas do país e recorrerem sempre discursos RACISTAS e se a cor da pele estiver longe, recorre o discurso TRIBALISTA. Não estranhe, O patriota, meu irmão, que em discussões sobre questões puramente moçambicanas como é o caso do tema actual, a corrupção ou a descoberta das vias por onde passa a corrupção em Moçambique, já ele desencadeie uma guerra contra os seus crítícos. Nessa estratégia, Nuno Amorim e o grupo usa o critério cor da pele dos críticos à corrupção. Se a cor da pele do crítico for clara ou branca, perde ele a nacionalidade moçambicana e até qualquer ligação com Moçambique empurrando-o para Portugal. É daí que o Nuno Amorim já se empenha a insultos ao José, iniciando o que chamou de corrupção ou escândalos em Portugal. O que o José tem a ver com isso de Portugal? O que nós temos a ver com tais escândalos de Portugal mais do que discutirmos sobre o de Aeroportos de Moçambique e aqueles vergonhosos nas últimas eleições? Será que não vemos que a China não se interessa da corrupção em África, mas aos corruptos se punem severamente na China e por vezes por pena da morte? Quem ama a sua pátria, odeia qualquer mal que ocorra nessa pátria.
A primeira figura moçambicana politicamente alta a ir para Europa, logo após as Eleições, foi a Luísa Diogo e aí o grupelho não reclamou que ela devia ter ido para Zambézia primeiro.
Mas para dizer que o problema de Daviz não foi de ter ido para Europa, basta espreitando no Moçambique para todos, onde o grupelho já está preocupado e a criticar sobre a digressão que ele vai fazer pelo país (dentro de Moçambique). O desejo do grupelho, era que o MDM desaparecesse no fim das eleições de 28 de Outubro.
E as acusações de Josefo Nguenha não são um autêntico escândalo se feitas por um membro senior de um partido que usou abertamente recursos públicos para as suas campanhas? Este é o problema de ética e moral de muitos compatriotas. Se fosse no Japão, Correia ou mesmo na China muitos teriam se suicidado com os recentes escândalos. Mas como é Moçambique, há quem tenta deitar areia para os nossos olhos.
P.S: estranho não é que o grande amante da pátria moçambicana esteja a gozar férias merecidas “nas Europas”.
Abraco
Quer gostem ou não MDM está aí. Se por muito tempo se nestes moldes bem o tempo o dirá, mas é salutar que haja diferenças e é salutar que haja opiniões pois assim se faz um País crescer em democracia.
Viva Moçambique!
Caro Nuno Amorim
Demorei de publicar o teu comentário por eu queria republicar primeiro ainda neste post o meu comentário sobre o teu empenho em discursos racistas e não menos o teu regresso aos ataques ao José.
Contudo, há uma coisa Nuno, gosto da tua postura em apresentares-te como racista, neste caso, pois que muitos dos teus seguidores os entendemos pelos comentários às tuas postagens ou comentários ou mesmo pelo silêncio que mantêm.
Sabes Nuno, tenho pena de Jorge Rebelo, Hélder Martins, Óscar Martins, Sérgio Vieira e mesmo Marcelino dos Santos entre outros que nasceram com pele mais clara que a tua mas mesmo assim têm Moçambique como sua pátria pela qual lutaram de arma ou de caneta, mas hoje são e devem ser para o Nuno Amorim, da terra dos seus avós ou bisávos.
Qualquer “analista social” que assim perguntava, sabia sobre quem era Nuno Amorim, com o seu termo "orgulhosamente moçambicano", porque tal expressão equivale à de raça ARIANA para Adolf Hitler...
Quanto ao que te interrogas (que dor), a minha questão directa para ti, seria de se eras quem definia os entendimentos partidários? Em suma, cabe-te algo na definicão de balizas? Não será que algo te move no teu questionamento, por exemplo inveja e ódio?
Ora, nunca de achei com o direito de definir com que este e aquele partido tem relações fora de Moçambique.
Do resto tens minhas perguntas sobre o TEU socialismo ou comunismo.
Caro Voz da Revolucão
Não quero perder tempo coemntando em que escreves, mas pergunto-te umas coisas:
1) Europa e África são ou não círculos eleitorais?
Inveja fica muito mal a qualquer um.
Se existe democracia, que se respeite todos os partidos.
Se fosse a Frelimo ou a Renamo a fazer o mesmo, talvez ja nao ficasse tao mal.
Afinal, de onde vem a maioria dos fundos do orcamento de estado?
O MDM tem direito a fazer o que bem entender, afinal nao andou a utilizar fundos de estado e do povo na sua campanha eleitoral, mas também nao pode viver de baloes de oxigénio...
Maria Helena
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