Segundo o O País online, na sua edição de hoje e pelo trabalho de Bernardino Conselho, (veja aqui) Brazão Mazula, Presidente do Observatório Eleitoral, afirmou que “os maiores culpados pelas fraudes que ocorrem são os partidos da oposição, que ao invés de solidificar fazem o inverso a cada ano que passa, devido à desorganização interna dos mesmos.”
Reflectindo: é uma afirmação espantosa, ainda se de facto foi proferida pelo Prof. Doutor Brazão Mazula, Presidente do Observatório Eleitoral e antigo Presidente da Comissão Nacional das Eleições. As fraudes eleitorais em Moçambique têm nada a ver com a desorganizanização dos partidos da oposição e quiçá o alto nível de organização do partido no poder? Como?
4 comentários:
Pois nao, ilustre reflectindo, as afirmacoes do chefe do observatorio eleitoral sao estranhas, sobretudo porque vem de uma figura com creditos firmados em termos de lucidez na aboradagem de varios assuntos ca do sitio. Mas como sempre, penso que as mesmas pretendem atingir um certo objectivo. Temos que suspeitar principalmente neste momento em que a febre pelo politicamente correcto mexe com tudo e todos.
PS.A propisito qual eh a sua opiniao em relacao as viagens do Davis Simango a Europa. Veja um post no A voz da Revolucao. Penso ser um bom tema para debate. Eu ja lancei o debate.
Meu caro amigo e irmão O pátriota,
Sobre o que Brazão Mazula estou ainda reflectindo, mas acreditando que tenham lhe atribuido. Mazula não é do tipo Sibindy ou Mabota.
Quanto ao post no “A voz da Revolução” e ao seu autor Nuno Amorim, que posso te dizer? Suponho que já acompanhaste o muito que o Nuno Amorim escreveu em forma de comentários neste blog e nos outros desde à preparacão e à criacão do MDM. Aliás, a carga de inveja e ódio de Nuno Amorim a Daviz Simango que se testemunha na blogsfera, partiu da sua vitória nas eleições autarquicas de 2008. Desde aí, o Nuno Amorim tem proferido insultos que lhe convém a Daviz Simango, aos membros e simpatizantes do MDM.
Ás viagens de Simango à Europa têm sido a arma principal de Nuno Amorim para atrair aos anti-Simango ou anti-MDM ou por vezes aos MENOS atentos. É assim mesmo como Robert Mugabe faz aos seus oponentes. Aliás, esta estratégia de acusação de aliança com “colonialistas”, é a que foi usada para eliminação de alguns nacionalistas dentro da FRELIMO que não concordassem com a ideologia do outro grupo.
Nuno Amorim, autor do tal comentário e o grupo da Voz da Revolução recusa qualquer debate em torno dos problemas do país e recorrerem sempre discursos RACISTAS e se a cor da pele estiver longe, recorre o discurso TRIBALISTA. Não estranhe, O patriota, meu irmão, que em discussões sobre questões puramente moçambicanas como é o caso do tema actual, a corrupção ou a descoberta das vias por onde passa a corrupção em Moçambique, já ele desencadeie uma guerra contra os seus crítícos. Nessa estratégia, Nuno Amorim e o grupo usa o critério cor da pele dos críticos à corrupção. Se a cor da pele do crítico for clara ou branca, perde ele a nacionalidade moçambicana e até qualquer ligação com Moçambique empurrando-o para Portugal. É daí que o Nuno Amorim já se empenha a insultos ao José, iniciando o que chamou de corrupção ou escândalos em Portugal. O que o José tem a ver com isso de Portugal? O que nós temos a ver com tais escândalos de Portugal mais do que discutirmos sobre o de Aeroportos de Moçambique e aqueles vergonhosos nas últimas eleições? Será que não vemos que a China não se interessa da corrupção em África, mas aos corruptos se punem severamente na China e por vezes por pena da morte? Quem ama a sua pátria, odeia qualquer mal que ocorra nessa pátria.
A primeira figura moçambicana politicamente alta a ir para Europa, logo após as Eleições, foi a Luísa Diogo e aí o grupelho não reclamou que ela devia ter ido para Zambézia primeiro.
Mas para dizer que o problema de Daviz não foi de ter ido para Europa, basta espreitando no Moçambique para todos, onde o grupelho já está preocupado e a criticar sobre a digressão que ele vai fazer pelo país (dentro de Moçambique). O desejo do grupelho, era que o MDM desaparecesse no fim das eleições de 28 de Outubro.
E as acusações de Josefo Nguenha não são um autêntico escândalo se feitas por um membro senior de um partido que usou abertamente recursos públicos para as suas campanhas? Este é o problema de ética e moral de muitos compatriotas. Se fosse no Japão, Correia ou mesmo na China muitos teriam se suicidado com os recentes escândalos. Mas como é Moçambique, há quem tenta deitar areia para os nossos olhos.
P.S: estranho não é que o grande amante da pátria moçambicana esteja a gozar férias merecidas “nas Europas”.
Abraco
Magnífica réplica Reflectindo!
Nem vale apena eu entrar no debate com mais detalhes!
disseste tudo!
A inveja,o ódio so diz respeito aos inseguros insatisfeitos.
Quando nao se tem argumentos credíveis, recorre-se a questoes alheias tais como; da cor da pele, colonialismo, a vida particular das pessoas entre outros "instrumentos de baixo qualidade".
Nao é só esse grupelho que morre de inveja do MDM e Eng Davis Simango...há muitos por aí!
Luisa Diogo na Zambézia durante a campanha, chamou ao MDM de partido absoleto, Macucua já nem tenho conta.
Mas o sucesso do MDM lhes matou de inveja.
Os que tanto amam esta pátria, deveriam estar preocupados com o escandaloso julgamento dos aeroportos de Moçambique, com a corrupçao,entre outros males que levam este País ao retrocesso.
Aproposito!
gostei de ter conhecimento da vinda de uma equipa do Banco Mundial, que vem se empenhar de uma forma mais precisa sobre as estatística em Moçambique.
O representante BM deu um baile aos governantes sobre pequenos exemplos como melhorar as estatíscas em Moçambique.
Que vergonha! ter que vir uma equipa do exterior para nos ensinar ou dar-nos o caminho mais eficiente de como fazer estatíscas!
De facto é de lamentar! Em moçambique nao se valoriza a sua intelectualidade mas sim o seu afecto partidario. E da nuque da muita mao d obra qualificada nas ruas e fantoches (bunecos) a se passarem por pessoas qualificadas. E sao esses que fazem com que os esquemas d corrupcao funcionem.
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