Conforme uma notícia divulgada no País online, o delegado político da Renamo em Sofala, Fernando Mbararano, acusou [leia-se as bases da Renamo – este é o meu sublinhado] numa conferência de imprensa os apoiantes de pressionarem Daviz Simango para formar um partido ou movimento político.
Até aqui tudo bem, embora não se saiba se isto foi para informar a chefia da Renamo em Maputo ou o público em geral. Informando a chefia, não se sabe se é para se lamentar pela inércia e apatia ou insensibilidade ou queixar-se. Mas se é queixa, é para a chefia ou seja a liderança fazer o quê? Pelos vistos, essa liderança é indiferente, senão teria reconhecido o erro grave que cometeu ao preterir Daviz e ainda teria aceite a realização de um congresso para a revitalização do partido.
Informando o público em geral é o que se pode chamar por publicitação ou o marketing político, numa clara percepção de Fernando Mbararano que o povo moçambicano precisa de um partido verdadeiramente do povo, um partido democrático no sentido verdadeiro. É em reconhecimento do inédito e espectacular acontecimento histórico que aquele quadro experimentou nos últimos cinco meses. Num país e até mesmo num continente onde estamos acostumados a ver partidos políticos a serem formados por uns indivíduos como se fossem uma empresa privada, estamos agora a experimentar uma agitação popular para a formação de um partido que responda os seus seios e possívelmente da maioria dos moçambicanos – essa maioria que por sinais [abstenções] já mostra desiludida com o actual quadro político. Aqui são cidadãos que agem para a formação de um partido político. É inédito na história moçambicana.
Apesar de certas pessoas optarem por o insultar ou dar nomes que lhes convém, talvez politicamente, Daviz Simango está apenas a responder o apelo de cidadãos que se sentem traídos pelos nossos políticos. No meu entender, este é um chamamento da patria. Quando a pátria chama por nós, não temos outra opção senão respondê-la mesmo que seja debaixo do fogo do inimigo camuflado.
Uma questão a observar no discurso de Mbararano, são os números que apresenta. Quando Mbararano diz que são menos que 5 (cinco) pessoas, pode-se entender que o máximo são quatro pessoas que pressionam Daviz Simango para a formação dum partido ou movimento político? Será que há razão para aceitarmos isso? Ou estamos perante uma matemática política moçambicana. Tenho certeza que mesmo ali onde Fernando Mbararano apresentou a sua conferência de imprensa havia mais que quatro pessoas que aderem ao grupo dos que acham que é o momento de criar-se um partido dirigido por aquele que já mostrou ter qualidades suficientes de um líder político. É uma questão de capitalização de quadros muito valiosos e úteis como é o Eng.º Daviz Simango.
Lembre-se que diziam vocês que era apenas um punhado de pessoas que apoiava a candidatura independente de Daviz Simango, mas no fim, ele arrecadou 75 984 contra 3 265 votos conquistado por Manuel Pereira (dados da AWEPA). Apenas uma hipótese, se considerarmos que os que votaram em DS e MP são todos renamistas, o último obteve apenas 4 % (quatro porccento) dos votos.
Organize mais conferências de imprensa, senhor Fernando Mbararano, divulgando a vontade dos moçambicanos marginalizados no actual quadro político.
Até aqui tudo bem, embora não se saiba se isto foi para informar a chefia da Renamo em Maputo ou o público em geral. Informando a chefia, não se sabe se é para se lamentar pela inércia e apatia ou insensibilidade ou queixar-se. Mas se é queixa, é para a chefia ou seja a liderança fazer o quê? Pelos vistos, essa liderança é indiferente, senão teria reconhecido o erro grave que cometeu ao preterir Daviz e ainda teria aceite a realização de um congresso para a revitalização do partido.
Informando o público em geral é o que se pode chamar por publicitação ou o marketing político, numa clara percepção de Fernando Mbararano que o povo moçambicano precisa de um partido verdadeiramente do povo, um partido democrático no sentido verdadeiro. É em reconhecimento do inédito e espectacular acontecimento histórico que aquele quadro experimentou nos últimos cinco meses. Num país e até mesmo num continente onde estamos acostumados a ver partidos políticos a serem formados por uns indivíduos como se fossem uma empresa privada, estamos agora a experimentar uma agitação popular para a formação de um partido que responda os seus seios e possívelmente da maioria dos moçambicanos – essa maioria que por sinais [abstenções] já mostra desiludida com o actual quadro político. Aqui são cidadãos que agem para a formação de um partido político. É inédito na história moçambicana.
Apesar de certas pessoas optarem por o insultar ou dar nomes que lhes convém, talvez politicamente, Daviz Simango está apenas a responder o apelo de cidadãos que se sentem traídos pelos nossos políticos. No meu entender, este é um chamamento da patria. Quando a pátria chama por nós, não temos outra opção senão respondê-la mesmo que seja debaixo do fogo do inimigo camuflado.
Uma questão a observar no discurso de Mbararano, são os números que apresenta. Quando Mbararano diz que são menos que 5 (cinco) pessoas, pode-se entender que o máximo são quatro pessoas que pressionam Daviz Simango para a formação dum partido ou movimento político? Será que há razão para aceitarmos isso? Ou estamos perante uma matemática política moçambicana. Tenho certeza que mesmo ali onde Fernando Mbararano apresentou a sua conferência de imprensa havia mais que quatro pessoas que aderem ao grupo dos que acham que é o momento de criar-se um partido dirigido por aquele que já mostrou ter qualidades suficientes de um líder político. É uma questão de capitalização de quadros muito valiosos e úteis como é o Eng.º Daviz Simango.
Lembre-se que diziam vocês que era apenas um punhado de pessoas que apoiava a candidatura independente de Daviz Simango, mas no fim, ele arrecadou 75 984 contra 3 265 votos conquistado por Manuel Pereira (dados da AWEPA). Apenas uma hipótese, se considerarmos que os que votaram em DS e MP são todos renamistas, o último obteve apenas 4 % (quatro porccento) dos votos.
Organize mais conferências de imprensa, senhor Fernando Mbararano, divulgando a vontade dos moçambicanos marginalizados no actual quadro político.
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