Associando-se aos jornais e outros meios da imprensa e blogues moçambicanos, o Reflectindo sobre Moçambique homenagea Domingos António Mascarenhas Arouca pela sua dedicação à causa da nação moçambicana.
Na sua dedicação à causa da nação, Domingos Arouca passou pela enfermagem à advogacia, profissão que exerceu até à sua morte aos 80 anos. Mas se fosse só isto, podia não ter sido um grande motivo para ele ser tratado como uma personalidade especial na história de Moçambique. Se como advogado, ele podia ter se instalado em Lourenço Marques e ganhar muito dinheiro, contrariamente Arouca sacrificou-se, trabalhando pela independência nacional. Aliás, “histórias soltas” dizem que Domingos Arouca já chegou a ser convidado para secretário de educação em Moçambique pelo regime colonial, mas recusou-se porque a causa da sua luta era a independência nacional.
Sacrificou-se, sim, porque essa sua dedicacão à causa moçambicana custou-lhe a perseguição da PIDE/DGS e consequentemente a uma prisão de oito anos, quatro dispendidos na prisão da máxima segurança, na Machava, e, os outros quatro em Caixias, em Portugal para onde foi deportado.
Arouca regressado a Moçambique, sob vigia do regime fascista colonial, era quase a altura da independência nacional. Mas um homem que luta por uma causa, projecções e persepectivas sobre o futuro e com firmes convicções é sempre coerente. Domingos Arouca foi desses homens e por essa razão recusou-se a aceitar um convite de Samora Machel para ocupar uma pasta no primeiro governo da República de Popular Moçambique, um governo marxista-leninista. Afinal, Arouca sabia que aquilo não servia nada para o país, dito e feito. O grande homem teve que exilar-se em Portugal, continuando a lutar por um Moçambique livre e democrático, fundou a FUMO.
Já em Moçambique, após o AGP entre o governo da Frelimo e a Renamo, candidatou-se a Presidente da República, nas primeiras eleições multipartidárias de 1994. Anos depois abandonou a política porque como visionário previa o que hoje acontece na Renamo-UE.
De Domingos Arouca, temos ainda por aprender; é aprender a sermos visionários, perspectivando o futuro, o nosso e o da nação; aprender a sermos coerentes e com firmes convicções que sirvam a nós, mas sobretudo à nação; aprender a lutar pela causa da nação moçambicana.
Porém, tudo sobre Domingos Arouca terá que ser dissiminado por todo o país e sobretudo entre a juventude, o que passa pelo ensino da História de Moçambique. O Reflectindo sobre Moçambique clama por uma história que ensina sobre todos os nossos nacionalistas, uma história incluente.
Paz à Sua Alma!
Na sua dedicação à causa da nação, Domingos Arouca passou pela enfermagem à advogacia, profissão que exerceu até à sua morte aos 80 anos. Mas se fosse só isto, podia não ter sido um grande motivo para ele ser tratado como uma personalidade especial na história de Moçambique. Se como advogado, ele podia ter se instalado em Lourenço Marques e ganhar muito dinheiro, contrariamente Arouca sacrificou-se, trabalhando pela independência nacional. Aliás, “histórias soltas” dizem que Domingos Arouca já chegou a ser convidado para secretário de educação em Moçambique pelo regime colonial, mas recusou-se porque a causa da sua luta era a independência nacional.
Sacrificou-se, sim, porque essa sua dedicacão à causa moçambicana custou-lhe a perseguição da PIDE/DGS e consequentemente a uma prisão de oito anos, quatro dispendidos na prisão da máxima segurança, na Machava, e, os outros quatro em Caixias, em Portugal para onde foi deportado.
Arouca regressado a Moçambique, sob vigia do regime fascista colonial, era quase a altura da independência nacional. Mas um homem que luta por uma causa, projecções e persepectivas sobre o futuro e com firmes convicções é sempre coerente. Domingos Arouca foi desses homens e por essa razão recusou-se a aceitar um convite de Samora Machel para ocupar uma pasta no primeiro governo da República de Popular Moçambique, um governo marxista-leninista. Afinal, Arouca sabia que aquilo não servia nada para o país, dito e feito. O grande homem teve que exilar-se em Portugal, continuando a lutar por um Moçambique livre e democrático, fundou a FUMO.
Já em Moçambique, após o AGP entre o governo da Frelimo e a Renamo, candidatou-se a Presidente da República, nas primeiras eleições multipartidárias de 1994. Anos depois abandonou a política porque como visionário previa o que hoje acontece na Renamo-UE.
De Domingos Arouca, temos ainda por aprender; é aprender a sermos visionários, perspectivando o futuro, o nosso e o da nação; aprender a sermos coerentes e com firmes convicções que sirvam a nós, mas sobretudo à nação; aprender a lutar pela causa da nação moçambicana.
Porém, tudo sobre Domingos Arouca terá que ser dissiminado por todo o país e sobretudo entre a juventude, o que passa pelo ensino da História de Moçambique. O Reflectindo sobre Moçambique clama por uma história que ensina sobre todos os nossos nacionalistas, uma história incluente.
Paz à Sua Alma!
10 comentários:
Realmente,
Arouca representa a integridade e a fieldade ou fidelidade em pessoa..
Espero que tenhamos aprendido alguma coisa deste homem que em quase tudo na sua vida foi exemplo...
Lições como as que Arouca deixou, deveriam fazer parte da história ensinada neste país. Paz a sua alma
Caro Reflectindo, vai ver a provocação que lhe fiz no post de CS com o título “Ajustamento cultural para África”
Viriato Tembe
Caro Viriato, chequei o teu post, vou comentar depois pq agora estou numa correria. Abraco
O mais frustrante é que grandes homens que poderiam ter contribuído para a construção de um Moçambique livre, democrático e próspero, acabaram por desaparecer sem verem o País com que sonharam, casos concretos de Aloni e Arouca.
Que o seu exemplo de patriotas nos sirva de inspiração!
Caro Custódio Duma, é isso que teremos que resgatar, ainda que estamos numa sociedade em que muitos preferem ser escovadores.
Xim, todos nós temos a tarefa de verificar os conteúdos da nossa História.
Zé, aí está. E eles partem muito cedo e nos deixam órfãos. Que capitalizemos o que deles aprendemos!
Drº. Domingos Mascarenhas Aroura o maior DEMOCRATA e Patriota de Moçambique.
Sou natural de Moçambique(Manjacaze terra do célebre Gungunhana).Frequentei a Escola Primária
no Xai-Xai,hoje ES 24 julho.
Joaquim Chissano foi Batizado na Maleisse,Chibuto,nasceu 1939 julgo que 21 de Outubro também um verdadeiro Democrata enamorou-se com minha irmã Margarida Fonseca Andrade já falecida,Paz à sua
alma.
Meu Pai foi para Moçambique em 1922,conheceu pessoalmente o Drº. Aroura.
janeiro 2019
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