Defesa de Direitos Humanos
... houve alguém que afirmou categoricamente que estamos todos bem. Isso só pode significar que este país continua com aquelas sub repúblicas de que te falei outra vez, uma sub república de Maputo, outra sub república das cidades capitais, mais outra sub república das sedes dos distritos, alguns agora municípios e por fim a sub república do povo, ou seja, a sub república do mato, das machambas e das aldeias.
Infelizmente, é na sub república das machambas familiares onde tu te encontras e quando se diz que não ha crise ou que tudo está bom, pretende-se usar as pequenas sub repúblicas como referencia ou amostra da realidade em que vives.
Na tua república o tempo não corre, o sino não toca e a folga não chega. Todos os dias te são iguais, Sábado e Domingo, Natal e Ano Novo, porque nada de novo te vai acontecer tirando está carta que continuarás a receber. Fora desta, não esperas decimo terceiro porque nem o primeiro nem o segundo tens, o teu rendimento vem da terra, quando não há cheias ou secas.
Na tua república a emoção é a mesma, não te assustas, não te alegras e nem ficas na expectativa. Tudo te é obvio o que te dá o poder de visualizar o futuro com exactidão. Quando uma lei se aprova não sabes dela, alias, nem és incluso na lista dos a ser consultados, entretanto essa lei vai te vincular e ainda por cima diz o nosso direito que “a ignorância da lei não exime a responsabilidade”.
Tu não recebes presentes e as toleranças de ponto não te servem absolutamente de nada, pelo contrário, as vezes só atrapalham a tua luta pela sobrevivência. Nessa mesma Noite que chamam de Natal, enquanto na primeira república se festejava e se comia o perú, tua filha trabalhava no Luso, para garantir a refeição do dia 25 e forças para a noite voltar a trabalhar e garantir a refeição do dia 26 e assim sucessivamente... Leia +
... houve alguém que afirmou categoricamente que estamos todos bem. Isso só pode significar que este país continua com aquelas sub repúblicas de que te falei outra vez, uma sub república de Maputo, outra sub república das cidades capitais, mais outra sub república das sedes dos distritos, alguns agora municípios e por fim a sub república do povo, ou seja, a sub república do mato, das machambas e das aldeias.
Infelizmente, é na sub república das machambas familiares onde tu te encontras e quando se diz que não ha crise ou que tudo está bom, pretende-se usar as pequenas sub repúblicas como referencia ou amostra da realidade em que vives.
Na tua república o tempo não corre, o sino não toca e a folga não chega. Todos os dias te são iguais, Sábado e Domingo, Natal e Ano Novo, porque nada de novo te vai acontecer tirando está carta que continuarás a receber. Fora desta, não esperas decimo terceiro porque nem o primeiro nem o segundo tens, o teu rendimento vem da terra, quando não há cheias ou secas.
Na tua república a emoção é a mesma, não te assustas, não te alegras e nem ficas na expectativa. Tudo te é obvio o que te dá o poder de visualizar o futuro com exactidão. Quando uma lei se aprova não sabes dela, alias, nem és incluso na lista dos a ser consultados, entretanto essa lei vai te vincular e ainda por cima diz o nosso direito que “a ignorância da lei não exime a responsabilidade”.
Tu não recebes presentes e as toleranças de ponto não te servem absolutamente de nada, pelo contrário, as vezes só atrapalham a tua luta pela sobrevivência. Nessa mesma Noite que chamam de Natal, enquanto na primeira república se festejava e se comia o perú, tua filha trabalhava no Luso, para garantir a refeição do dia 25 e forças para a noite voltar a trabalhar e garantir a refeição do dia 26 e assim sucessivamente... Leia +
2 comentários:
Aló mano comè! como é que posso ter acesso ao informe do PR?
Tudo bem, mano CJ
Ainda não descobri onde o informe tenha sido publicado. Vou procurando e informo-te se o conseguir. Feliz Ano Novo!
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