O PARTIDO do Congresso Democrático (PACODE) não vê com bons olhos os projectos desenhados pela coligação PIMO/Oposição Construtiva, indicando que muitas promessas feitas são só “para inglês ver”.
Depois de muito silêncio Vasco Campira Momboya, presidente do PACODE acabou abrindo a boca para explicar as causas da sua saída daquela coligação. Explicou que decidiu afastar-se daquela união precisamente por não haver clareza quanto aos objectivos que se pretendem alcançar.
“Qualquer partido político aspira o poder. Na coligação fala-se de reconstrução das lojas destruídas pela guerra. Da construção de escolas, estradas, pontes etc. Fala-se do combate a pobreza absoluta. Afinal qual é a agenda”?, questionou Momboya, acrescentando que pelo que sabe da política essa não é tarefa dos partidos políticos.
O presidente do PACODE disse que mesma na Europa,onde a democracia está desenvolvida e consolidada, os partidos nunca se envolvem na construção de estradas, escolas e pontes.
“Os partidos politicos fiscalizam a actividade do Governo. Apontam os erros e apresentam soluções”, frisou.
A fonte indicou ainda que os partidos políticos, sobretudo em África, estão à procura de financiamento para melhor se posicionarem no cenário político e não para executar agendas à responsabilidade do Governo.
Ao se pronunciar nestes termos, Vasco Momboya manifestava as suas reservas quanto a proveniência dos fundos com os quais a coligação PIMO/oposição construtiva pretende levar a efeito as suas agendas.
“Não quero acusar a ninguém, mas conheço as dificuldades por que passam os partidos políticos para a sua insercção. Não tem dinheiro. De onde vem o financiamento do PIMO”?, questionou Vasco Momboya.
Referiu que, por duvidar da proveninência de tais financiamentos decidiu de livre e espontânea vontade afastar-se da coligação para que o seu nome bem como o do partido que dirige não sejam um dia associados ao mal.
Disse que não precisou de escrever a coligação sobre as razões da sua saída nem sequer comunicar oficialmente para evitar possíveis aliciamentos.
“Durante muito tempo analisei a génese da coligação econclui que não me devia imiscuir em assuntos de natureza duvidosa. Não estava seguro naquele projecto e sai”, disse, salientando que não está arrependido pela posição que tomou.
Salvaguardou que entre ele e Yá-qub Sibindy não há crise de espécie alguma, apenas decidiu afastar-se do projecto da coligação por não concordar com a sua filosofia.
“Mas Sibindy continua a ser um grande amigo meu. Só não comungamos dos mesmos ideais
na concepção da coligação” salientou.
CRISE NO CPDM DEVE ACABAR
Num outro desenvolvimento, o presidente do PACODE afirmou que depois de abandonar aquela coligação decidiu juntar-se ao Centro de Promoção da Democracia Multipartidária (CPDM) – um fórum de partidos políticos que visa promover a união, o diálogo e debate de questões da vida nacional.
Porém,segundo a mesma fonte, o CPDM está agora a braços com uma crise derivada da falta de entedimento entre alguns dos seus membros. Lamentou por este facto acontecer numa altura em que o CPDM caminhava rumo a uma coesão que o conduzisse a participar nos próximos pleitos eleitorais.
“A crise deve ser saneada da nossa organização. Temos projectos sérios por realizar e não podemos perder tempo com coisas mesquinhas”, afirmou Vasco Momboya implorando as partes divergentes a sentarem à mesma mesa na procura de soluções para a crise.
Mesmo sem ir ao detalhe,a nossa fonte indicou que a crise deriva do facto de existirem duas alas, sendo uma encabeçada por Raul Domingos, do PDD e outra por André Balate, do PARENA.
“Talvez não interesse tanto chamar para aqui os pontos divergentes. Importa, isso sim, chamar as partes a se entender dentro daquilo que são os acordos estabelecidos. É que enquanto nos digladiamos, os nossos adversários vão somando pontos e os resultados disso serão vistos nas eleições”, potenciou a fonte.
Notícias, 2007-02-22
Depois de muito silêncio Vasco Campira Momboya, presidente do PACODE acabou abrindo a boca para explicar as causas da sua saída daquela coligação. Explicou que decidiu afastar-se daquela união precisamente por não haver clareza quanto aos objectivos que se pretendem alcançar.
“Qualquer partido político aspira o poder. Na coligação fala-se de reconstrução das lojas destruídas pela guerra. Da construção de escolas, estradas, pontes etc. Fala-se do combate a pobreza absoluta. Afinal qual é a agenda”?, questionou Momboya, acrescentando que pelo que sabe da política essa não é tarefa dos partidos políticos.
O presidente do PACODE disse que mesma na Europa,onde a democracia está desenvolvida e consolidada, os partidos nunca se envolvem na construção de estradas, escolas e pontes.
“Os partidos politicos fiscalizam a actividade do Governo. Apontam os erros e apresentam soluções”, frisou.
A fonte indicou ainda que os partidos políticos, sobretudo em África, estão à procura de financiamento para melhor se posicionarem no cenário político e não para executar agendas à responsabilidade do Governo.
Ao se pronunciar nestes termos, Vasco Momboya manifestava as suas reservas quanto a proveniência dos fundos com os quais a coligação PIMO/oposição construtiva pretende levar a efeito as suas agendas.
“Não quero acusar a ninguém, mas conheço as dificuldades por que passam os partidos políticos para a sua insercção. Não tem dinheiro. De onde vem o financiamento do PIMO”?, questionou Vasco Momboya.
Referiu que, por duvidar da proveninência de tais financiamentos decidiu de livre e espontânea vontade afastar-se da coligação para que o seu nome bem como o do partido que dirige não sejam um dia associados ao mal.
Disse que não precisou de escrever a coligação sobre as razões da sua saída nem sequer comunicar oficialmente para evitar possíveis aliciamentos.
“Durante muito tempo analisei a génese da coligação econclui que não me devia imiscuir em assuntos de natureza duvidosa. Não estava seguro naquele projecto e sai”, disse, salientando que não está arrependido pela posição que tomou.
Salvaguardou que entre ele e Yá-qub Sibindy não há crise de espécie alguma, apenas decidiu afastar-se do projecto da coligação por não concordar com a sua filosofia.
“Mas Sibindy continua a ser um grande amigo meu. Só não comungamos dos mesmos ideais
na concepção da coligação” salientou.
CRISE NO CPDM DEVE ACABAR
Num outro desenvolvimento, o presidente do PACODE afirmou que depois de abandonar aquela coligação decidiu juntar-se ao Centro de Promoção da Democracia Multipartidária (CPDM) – um fórum de partidos políticos que visa promover a união, o diálogo e debate de questões da vida nacional.
Porém,segundo a mesma fonte, o CPDM está agora a braços com uma crise derivada da falta de entedimento entre alguns dos seus membros. Lamentou por este facto acontecer numa altura em que o CPDM caminhava rumo a uma coesão que o conduzisse a participar nos próximos pleitos eleitorais.
“A crise deve ser saneada da nossa organização. Temos projectos sérios por realizar e não podemos perder tempo com coisas mesquinhas”, afirmou Vasco Momboya implorando as partes divergentes a sentarem à mesma mesa na procura de soluções para a crise.
Mesmo sem ir ao detalhe,a nossa fonte indicou que a crise deriva do facto de existirem duas alas, sendo uma encabeçada por Raul Domingos, do PDD e outra por André Balate, do PARENA.
“Talvez não interesse tanto chamar para aqui os pontos divergentes. Importa, isso sim, chamar as partes a se entender dentro daquilo que são os acordos estabelecidos. É que enquanto nos digladiamos, os nossos adversários vão somando pontos e os resultados disso serão vistos nas eleições”, potenciou a fonte.
Notícias, 2007-02-22
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