A empresa Águas da Ilha de Moçambique está em “guerra” com o Conselho Municipal da mesma região, tudo por causa de uma dívida acumulada, resultante do consumo de água, nos últimos três anos, estimada em mais de 62 mil meticais, valor que tende a subir mensalmente, e que supostamente a edilidade não se mostra disponível a pagar.
Esta dívida, segundo apurou o “Notícias”, resulta do consumo de água pelos diferentes sectores da edilidade, nomeadamente da urbanização, para garantir a manutenção dos jardins públicos, do mercado novo, e do edifício onde funciona a edilidade, no período que vai desde meados de 2003 a esta parte.
Várias foram as vezes que a empresa Águas da Ilha de Moçambique efectuou cortes no abastecimento do precioso líquido aos locais e instalações acima citadas, mas, segundo dados da empresa, a edilidade orientou os seus técnicos no sentido de restabelecerem o fornecimento, gesto que viola as normas previstas passível de multas.
A directora da empresa Águas, Arina Molumo, confirmou os factos, e acrescentando que a dívida é referente ao consumo, não pago, num período de três anos, como pelo, restabelecimento do abastecimento de água de forma ilegal, fixado em 1.600 meticais até o momento.
Arina Molumo precisou que as autoridades municipais enviaram, em Setembro último, os seus emissários para negociar as modalidades de amortização faseada da sua dívida, proposta prontamente aceite pela direcção daquela empresa encarregue de fornecer água à ilha.
“Porque nós privilegiamos o diálogo com qualquer dos nossos clientes, e oferecemos várias modalidades de amortização das respectivas dívida e foi o que fizemos com o Conselho Municipal”, explicou.
A nossa interlocutora lamentou, contudo, o facto de até ao momento a edilidade, sob gestão da Renamo, não ter esboçado qualquer gesto que simbolize a sua vontade de honrar os compromissos assumidos para amortização da dívida.
Estas afirmações são consubstanciadas pelo facto da edilidade da Ilha de Moçambique, através do vereador de Administração e Finanças, Abdul Rahimo Satar, ter dito ao Governador de Nampula, Felismino Tocoli, que a empresa de águas local estava a perseguir o Conselho Municipal, usando mecanismos antidemocráticos, ou seja o levantamento de dívidas passadas, referentes ao consumo de água.
O vereador chegou a afirmar que a dívida não era apenas do seu mandato, mas do mandato anterior dirigido por Abdul Satar Naimo, da Frelimo, e que por conseguinte, não via razões para que fossem imputadas à edilidade, pois, isso visava pura e simplesmente denegrir a imagem da oposição.
No entanto, Arina Molumo, disse que a empresa Águas da Ilha de Moçambique não vai abdicar de cobrar os valores devidos pela edilidade, e já tem previsto um encontro com o governador da província, para em conjunto encontrarem uma solução que visa obter garantias para o pagamento do valor em dívida.
Segundo Molumo, o mesmo é necessário para ajudar a cumprir algumas obrigações com fornecedores de produtos para o tratamento da água, assim como o pagamento de salários aos seus funcionários.
Salientar que a edilidade da Ilha de Moçambique não paga salários aos seus funcionários incluindo o presidente desde o ano passado, alegadamente pela incapacidade de gerar receitas, o que terá valido uma censura por parte do governador de Nampula que instou os órgãos autárquicos a serem mais criativos na procura de soluções para ultrapassar as suas dificuldades financeiras.
Notícias, 2007-02-22
Esta dívida, segundo apurou o “Notícias”, resulta do consumo de água pelos diferentes sectores da edilidade, nomeadamente da urbanização, para garantir a manutenção dos jardins públicos, do mercado novo, e do edifício onde funciona a edilidade, no período que vai desde meados de 2003 a esta parte.
Várias foram as vezes que a empresa Águas da Ilha de Moçambique efectuou cortes no abastecimento do precioso líquido aos locais e instalações acima citadas, mas, segundo dados da empresa, a edilidade orientou os seus técnicos no sentido de restabelecerem o fornecimento, gesto que viola as normas previstas passível de multas.
A directora da empresa Águas, Arina Molumo, confirmou os factos, e acrescentando que a dívida é referente ao consumo, não pago, num período de três anos, como pelo, restabelecimento do abastecimento de água de forma ilegal, fixado em 1.600 meticais até o momento.
Arina Molumo precisou que as autoridades municipais enviaram, em Setembro último, os seus emissários para negociar as modalidades de amortização faseada da sua dívida, proposta prontamente aceite pela direcção daquela empresa encarregue de fornecer água à ilha.
“Porque nós privilegiamos o diálogo com qualquer dos nossos clientes, e oferecemos várias modalidades de amortização das respectivas dívida e foi o que fizemos com o Conselho Municipal”, explicou.
A nossa interlocutora lamentou, contudo, o facto de até ao momento a edilidade, sob gestão da Renamo, não ter esboçado qualquer gesto que simbolize a sua vontade de honrar os compromissos assumidos para amortização da dívida.
Estas afirmações são consubstanciadas pelo facto da edilidade da Ilha de Moçambique, através do vereador de Administração e Finanças, Abdul Rahimo Satar, ter dito ao Governador de Nampula, Felismino Tocoli, que a empresa de águas local estava a perseguir o Conselho Municipal, usando mecanismos antidemocráticos, ou seja o levantamento de dívidas passadas, referentes ao consumo de água.
O vereador chegou a afirmar que a dívida não era apenas do seu mandato, mas do mandato anterior dirigido por Abdul Satar Naimo, da Frelimo, e que por conseguinte, não via razões para que fossem imputadas à edilidade, pois, isso visava pura e simplesmente denegrir a imagem da oposição.
No entanto, Arina Molumo, disse que a empresa Águas da Ilha de Moçambique não vai abdicar de cobrar os valores devidos pela edilidade, e já tem previsto um encontro com o governador da província, para em conjunto encontrarem uma solução que visa obter garantias para o pagamento do valor em dívida.
Segundo Molumo, o mesmo é necessário para ajudar a cumprir algumas obrigações com fornecedores de produtos para o tratamento da água, assim como o pagamento de salários aos seus funcionários.
Salientar que a edilidade da Ilha de Moçambique não paga salários aos seus funcionários incluindo o presidente desde o ano passado, alegadamente pela incapacidade de gerar receitas, o que terá valido uma censura por parte do governador de Nampula que instou os órgãos autárquicos a serem mais criativos na procura de soluções para ultrapassar as suas dificuldades financeiras.
Notícias, 2007-02-22
1 comentário:
Isto é a consequência das duplas administrativas desnecessárias. Quem devia ou deverá responder ao eleitorado é o Ministério de Adminitracao Pública.
Enviar um comentário