A situação de cheias na bacia do Zambeze poderá atingir "um quadro preocupante" nas próximas duas ou três semanas, admitiu no domingo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades de Moçambique (INGC).
Mais de 85 mil pessoas foram desalojadas pelas inundações que afectam há algumas semanas aquela região do centro de Moçambique e destruíram também milhares de hectares cultivados.
Num balanço de um encontro realizado no domingo na Beira, capital da província de Sofala, também fustigada pelas intempéries, o ministro da Administração Estatal, Lucas Chomera, os governadores das quatro províncias do centro moçambicano e os responsáveis do INGC previram para as próximas semanas um agravamento do cenário de cheias naquela região do país.
Já no domingo, o Governo havia anunciado que se mantinha o "alerta vermelho" no vale do Zambeze, apesar de ter declarado o fim das operações de resgate de pessoas ameaçadas pelas águas.
Na origem dessa situação, está "a contínua subida dos níveis hidrométricos nas estações de Mutarara, em Tete, Caia e Marromeu, em Sofala", na sequência de um novo pico de cheias superior ao que aconteceu em 2001 na bacia do Zambeze.
O plano de intervenção concebido pelo Governo moçambicano prevê que 285 mil pessoas sejam afectadas pelas cheias, das quais 142 mil deverão passar pelos centros de acomodação.
Com o deteriorar da situação, o Governo viu-se forçado a aumentar o fundo do Plano de Contingência para mais de três milhões de euros.
Notícias Lusófonas (20/02/2007)
Mais de 85 mil pessoas foram desalojadas pelas inundações que afectam há algumas semanas aquela região do centro de Moçambique e destruíram também milhares de hectares cultivados.
Num balanço de um encontro realizado no domingo na Beira, capital da província de Sofala, também fustigada pelas intempéries, o ministro da Administração Estatal, Lucas Chomera, os governadores das quatro províncias do centro moçambicano e os responsáveis do INGC previram para as próximas semanas um agravamento do cenário de cheias naquela região do país.
Já no domingo, o Governo havia anunciado que se mantinha o "alerta vermelho" no vale do Zambeze, apesar de ter declarado o fim das operações de resgate de pessoas ameaçadas pelas águas.
Na origem dessa situação, está "a contínua subida dos níveis hidrométricos nas estações de Mutarara, em Tete, Caia e Marromeu, em Sofala", na sequência de um novo pico de cheias superior ao que aconteceu em 2001 na bacia do Zambeze.
O plano de intervenção concebido pelo Governo moçambicano prevê que 285 mil pessoas sejam afectadas pelas cheias, das quais 142 mil deverão passar pelos centros de acomodação.
Com o deteriorar da situação, o Governo viu-se forçado a aumentar o fundo do Plano de Contingência para mais de três milhões de euros.
Notícias Lusófonas (20/02/2007)
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