domingo, março 06, 2016

Assim escreve Jorge Rungo do Jornal Domingo:

Há delegados da Renamo entre os deslocados

"Um dado que deixa qualquer um espantado no Centro de Kapise é que não há um único professor ou enfermeiro entre aquela população.
Nem um para amostra. Quando se sabe que nas cinco povoações de onde aquela gente procede há escolas e unidades sanitárias. A própria oficial de campo da ACNUR, Elsie Mills-Tettey confirma esse dado.
O que apuramos de fontes que ali encontramos é que no meio daquela população se escondem delegados da Renamo cujos nomes nos foram fornecidos e aqui se seguem, sabendo-se que alguns destes são bastante violentos e terão sido os mentores de alguns actos relatados nesta Reportagem:"
Texto de Jorge Rungo, Kapise, Malawi

Fonte: JORNAL DOMINGO – 06.03.2016

Perguntas que não querem calar:


O que é que Jorge Rungo acha que contraria as afirmações segundo as quais os que saem de Mocambique e procuram refúgio no Malawi é por perseguições, torturas e execuções sumárias cometidas pelas Forças de Defesa e Segurança, as forças governamentais?

Os delegados da Renamo não são e nem podem ser alvos dessas perseguicões, torturas e execuções sumárias?

O Jorge Rungo já despartidarizou a função pública para os professor e enfermeiros serem também alvos das fds ou está nos provar que eles não têm problema com a Renamo?

Esta reportagem não cheira espionagem em Kapise, num centro sob responsabilidade da ACNUR?



Apenas reflexões.

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