O Bloco Democrático instou as autoridades angolanas para que exerçam influência junto de sectores da Cote d’Ivoire que levem Laurent Gbagbo a aceitar os resultados eleitorais anunciados, ao mesmo tempo que se criem as condições para que de maneira pacífica Alassane Ouattara, assuma a presidência do país. No comunicado que tornou público, o Bloco Democrático citamos, “recorda que o povo angolano tem uma triste memória dos actos anti-democráticos que, no passado, nos conduziram à guerra civil que dilacerou o nosso país, marcando, indelevelmente, a nossa existência e também o nosso futuro mais próximo, pelo que não deseja que povos irmãos passem por idêntica experiência” .
A organização acredita que a Democracia é possível em África, e ela não deve ficar refém de ambições e caprichos pessoais ou partidários.
Lembro que Kadet Bertin referenciado nos meios públicos de comunicação como conselheiro especial para a defesa e segurança, esteve ontem no palácio presidencial, recebido pelo chefe do Executivo angolano a quem terá feito o ponto de situação do seu país, actualmente em crise.
O facto de não ter sido parte independente e ter estado sempre do lado de Gbagbo faz do governo de Luanda um actor com capacidade para dissuadi-lo de continuar no poder.
Aqui as palavras de Justino Pinto de Andrade, presidente da organização partidária.
Sobre a vinda a Angola de Kadet Bertin, William Tonet espera que os encontros produzam bons resultados. (Alexandre Neto)
Fonte: Voz da América - 07.12.2010
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