sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Subsídio de um anónimo ao novo Partido

Um anónimo mas com amor à pátria moçambicana, deixou um comentário que pela sua importância e se ter publicado num artigo antigo, republico-o aqui:


De forma ainda muito amiúde tomou-se conhecimento que o senhor D.Simango vai concorrer ás eleiçoes presidenciais. Na minha humilde opinião acho ser demasiado cedo, a não ser que queira testar a sua organização partidaria em termos operacionais e alinhavar as arestas para o futuro. Contudo a manter este plano, então que consega “roubar” votos aos dois principais partidos que poderá ditar uma segunda volta presidencial e criar uma bancada acima dos 60 deputados no parlamento.

Para isso é preciso trabalahar MUITO nas provinciais de Nampula, Zambézia, Sofala, Manica e Tete de modo a equilibrar os 100% da Frente de Libertação de Moçambique no sul do país. Julgo que não se devem preocupar em arranjar um nome pomposo para o Movimento ou Partido. Sirvam-se da palavra incontornavel “MOÇAMBIQUE”, ou seja Partido Moçambique. Todos os partidos têm lá na sigla “M” de Moçambique e os eus discursos de apelo é sempre por Moçambique (promoção gratuita para o senhor D. Simango). Quanto a símbolos, porque não escolher um fundo preto com o desenho de três arvores bem juntas (zona sul,norte e centro) cujos multipulos ramos (lugar para todos) se entrelaçam e uma fusão das amarelo,verde e vermelho da bandeira nacional e em baixo a cor branca a palavra Moçambique. As arvores estão em todos os sitios..... não há melhor promoção,penso. Não façam um discurso populista.A Frente de Libertação de Moçambique tem um discurso bastante materialista: Nós é que sabemos, nós é que fazemos. É um discurso muito condicionado aos seus actos.

A Resistencia Nacional Moçambicana tem um discurso de auto-flagelação, de bota-baixo.Façam uma campanha que permita ouvir das pessoas, estabelecer um dialogo, dando sempre uma grande importancia as ideias das pessoas, contrapondo sem impôr, com gentileza e respeito.Potenciar sempre as ideias e fazer alusão a essas ideias nos discursos mais formais identificando as suas origens de modo que as pessoas se sintam MOÇAMBIQUE.As pessoas estão desejosas de exteriorizar o que lhes vai a muito no intimo sem condicionalismos.Criem Feiras do dialogo, que a tornar-se uma mania, até cinco pessoas ao sabor de uma cerveja podem trocar impressões. Estas feiras multiplicadas......

É preciso reanimar as tradições das populações: o respeiro pelo outro, a educação da mulher, crianças.Sem pregar, alimentar nas pessoas a necessidade de preencher um vazio, a esperitualidade, a necessidade em acreditar em algo que não vemos mas sentimos para partilhar nos momentos de alegria e acreditar nas suas capacidades nos momentos de tristeza.Uma simples contribuição.

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