Tenho defendido a tese sobre a qual não se pode dizer nem considerar que Daviz Simango esteja para criar um partido político. Há entre muitas razões que tenho defendido o seguinte.
1) Daviz Simango nunca mostrou, pelo menos publicamente esse interesse;
2) Ninguém viu Daviz Simango a percorrer as províncias para as consultas de que se têm falado na imprensa. Na verdade, o que sem omissão se tem veiculado na Imprensa, tem sido que apoiantes de Daviz Simango estão fazendo consultas a nível nacional para saber se há condições para a criação de um partido. Embora o processo pareça acontecer pela primeira vez na história da criação de partidos políticos em Moçambique, a lei de criação de partidos políticos determina que um partido é reconhecido como legal se tiver o mínimo de 2000 (dois mil) filiados, sendo o mínimo de 100 (cem) em cada uma das províncias.
3) Um partido político é uma organização colectiva em que todos os filiados devem se sentir donos, guiando-se pelos estatutos do mesmo, um dos requisitos para a sua legalização. Por diferentes razões, temos tido partidos em que os seus dirigentes se consideram donos e se veneram. Aliás este não é um problema singular de Moçambique, mas dos partidos políticos em África como se aponta neste estudo. A consequência disso tem sido o não cumprimento dos deveres básicos dos filiados, tal como o pagamento das quotas, enquanto que o líder é superior que os estatutos. Isto torna os partidos insustentáveis.
4) Daviz Simango parece ser muito atencioso por entender esta problemática que tem paralisado os partidos políticos em Moçambique e aliado à sua recente experiência, ele prefere dar importância aos seus apoiantes que a si mesmo, como se pode ver nesta peça noticiária do O País:
Simango diz que não pretende criar um partido
O edil da Beira, Daviz Simango, nega que pretende criar um partido político. Falando ao nosso jornal, Simango disse que tem acompanhado informações a esse respeito, mas concluiu que tal vontade nunca foi expressa por si.
“É preciso dialogar com as pessoas que estão por frente disso. É preciso conversar com as pessoas que querem ver a política moçambicana a ir para a frente e contribuir para o desenvolvimento do país. Mas, Daviz Simango, como singular, não tem intenção de formar um partido político”.
Contudo, nas últimas duas semanas várias brigadas cridas pelos apoiantes de Daviz Simango escalaram todo o país com a intenção de medir o pulsar da ideia da criação de um partido político liderado por Daviz Simango.
Para Faque Ferraria, delegado político da Renamo na Beira, a ideia de criação de um partido esteve entre as razões que ditaram o afastamento de Simago do partido Renamo, ano passado.
1) Daviz Simango nunca mostrou, pelo menos publicamente esse interesse;
2) Ninguém viu Daviz Simango a percorrer as províncias para as consultas de que se têm falado na imprensa. Na verdade, o que sem omissão se tem veiculado na Imprensa, tem sido que apoiantes de Daviz Simango estão fazendo consultas a nível nacional para saber se há condições para a criação de um partido. Embora o processo pareça acontecer pela primeira vez na história da criação de partidos políticos em Moçambique, a lei de criação de partidos políticos determina que um partido é reconhecido como legal se tiver o mínimo de 2000 (dois mil) filiados, sendo o mínimo de 100 (cem) em cada uma das províncias.
3) Um partido político é uma organização colectiva em que todos os filiados devem se sentir donos, guiando-se pelos estatutos do mesmo, um dos requisitos para a sua legalização. Por diferentes razões, temos tido partidos em que os seus dirigentes se consideram donos e se veneram. Aliás este não é um problema singular de Moçambique, mas dos partidos políticos em África como se aponta neste estudo. A consequência disso tem sido o não cumprimento dos deveres básicos dos filiados, tal como o pagamento das quotas, enquanto que o líder é superior que os estatutos. Isto torna os partidos insustentáveis.
4) Daviz Simango parece ser muito atencioso por entender esta problemática que tem paralisado os partidos políticos em Moçambique e aliado à sua recente experiência, ele prefere dar importância aos seus apoiantes que a si mesmo, como se pode ver nesta peça noticiária do O País:
Simango diz que não pretende criar um partido
O edil da Beira, Daviz Simango, nega que pretende criar um partido político. Falando ao nosso jornal, Simango disse que tem acompanhado informações a esse respeito, mas concluiu que tal vontade nunca foi expressa por si.
“É preciso dialogar com as pessoas que estão por frente disso. É preciso conversar com as pessoas que querem ver a política moçambicana a ir para a frente e contribuir para o desenvolvimento do país. Mas, Daviz Simango, como singular, não tem intenção de formar um partido político”.
Contudo, nas últimas duas semanas várias brigadas cridas pelos apoiantes de Daviz Simango escalaram todo o país com a intenção de medir o pulsar da ideia da criação de um partido político liderado por Daviz Simango.
Para Faque Ferraria, delegado político da Renamo na Beira, a ideia de criação de um partido esteve entre as razões que ditaram o afastamento de Simago do partido Renamo, ano passado.
Fim
Quanto ao Faque Ferreira, é só dizer amém que esse o partido vem aí e mostrará uma diferenca (Reflectindo).
2 comentários:
Correcto
Mas o facto deste partido estar a ser formado pelos apoiantes (ou nao) de Daviz da a entender que o poder dentro de si estar bem dividido, digo nao havera culto de personalidade dentro do partido.
A escolha do Daviz eh inteligente, pois ele ja atraiu atencao nacional devido as eleicoes historicas na Beira.
Mas esta claro que (com ou sem auscultacoes publicas) o partido pode ganhar bons assentos no partido. Mas tambem esta claro que quem for a cabeca de amostra desse partido so tem a perder.
Eh caracteristica em qualquer processo eleitoral vergar por uma campanha negativa e nao positiva. Entao a pessoa que fosse a concorrer contra o chefe de estado estaria sujeito a um escrutinio publico, da media e etc muito minuncioso.
Entao o lider de tal formacao politica so tem a perder ... e Daviz sente que ainda nao esta preparado para tal.
Eu quero apostar que ele ira juntar-se a tal formacao politica ... sera um membro fundador, mas o que ele nao quer eh que esse partido seja visto como o partido do Daviz Simango ... tal como existe o partido do Dhlakama, o partido do Marcelino dos Santos, Guebuza, e Chissano (agora nem tanto).
A formacao politica sera uma realidade ... Acredito
O partido vem aí, mas Daviz é consciente que um novo partido terá que ultrapassar os problemas dos partidos até aqui existentes.
E no pior, o atrevimento que muitos têm tido, acabando de receber apenas o voto de alguns amigos.
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