Reaproximo esta série para aprofundar retórica discursiva relativa à (re)candidatura de Daviz Simango a edil da Beira. Se nossa mente nos ilumina, a minha viagem e participação em discussões atinentes ao tema notei e noto que a maioria de simpatizantes e membros da Renamo ou de partidos de oposição ou simplesmente apartidários, pendem e porfiaram na candidatura de Daviz Simango à presidente do município da Beira. Membros e simpatizantes moderados da Frelimo alinham pelo mesmo diapasão; ou seja, ver Simango a renovar os aposentos e dirigismo da segunda urbe mais importante deste país.
Se nossa mente ainda nos ilumina, a candidatura de Simango, permite-me/nos definir o conceito “moderado” no contexto moçambicano ou mesmo africano. Pois, a moderação é aversa ao partidarismo extremista bem assim sui generis aos que nela pautam.
Se nossa mente melhor nos ilumina, podemos tecer duas conclusões inespugáveis e que se traduzem em dois voos a distintas velocidades. Uma, é a ginga deste processo de democratização e liberdade que atravessa mares bastante turbulentos da sua história, de cuja responsabilidade dos cidadãos activos que me referi acima. Outra, repousa na jocosa e, muitas vezes, triste, como alguns cidadãos usam abusivamente o seu direito do seguidismo pouco perspicaz. Terá isto um efeito implicatico ou ameaças contra o eng. Simango no devir partidário-nacional? Se sim, quem são os actores mais interessados na sua queda ou ascenção retumbante? Gostaria de deixar a reflexão do leitor, para na próximo postagem esgrimirmos as arrestas com que se monta o triângulo que fazer Eng. Simango, líder não só na “Perdiz”, como o é, na nação.
Se nossa mente ainda nos ilumina, a candidatura de Simango, permite-me/nos definir o conceito “moderado” no contexto moçambicano ou mesmo africano. Pois, a moderação é aversa ao partidarismo extremista bem assim sui generis aos que nela pautam.
Se nossa mente melhor nos ilumina, podemos tecer duas conclusões inespugáveis e que se traduzem em dois voos a distintas velocidades. Uma, é a ginga deste processo de democratização e liberdade que atravessa mares bastante turbulentos da sua história, de cuja responsabilidade dos cidadãos activos que me referi acima. Outra, repousa na jocosa e, muitas vezes, triste, como alguns cidadãos usam abusivamente o seu direito do seguidismo pouco perspicaz. Terá isto um efeito implicatico ou ameaças contra o eng. Simango no devir partidário-nacional? Se sim, quem são os actores mais interessados na sua queda ou ascenção retumbante? Gostaria de deixar a reflexão do leitor, para na próximo postagem esgrimirmos as arrestas com que se monta o triângulo que fazer Eng. Simango, líder não só na “Perdiz”, como o é, na nação.
6 comentários:
Olha, o apoio a Davis aumenta enquanto pereira cai no abismo. A J da Renamo na Beira tratou de devolver os cartões da perdiz para assim puder caminhar livremente com Davis rumo a vitória. Agora, o que ainda não entendi é como é que uma vitória de Davis se pode traduzir numa governação efectiva, sem nenhum apoio da Assembleia Municipal. Duvido que nem a renamo e muto menos a Frelimo venham a cooperar com ele. O provavel é inviabilizar a sua governação. Sabes dizer, se o grupo de machiquil terá apresentado candidatos a Assembleia Municipal?
Realmente a questao da Assembleia Municipal é pertinente. Mas creio que o Davis tem sabedoria suficiente para mexer os seus pauzinhos nesse meio.
Acredito que na hora do trabalho ele possa recorrer tanto a uma como a outra força, como pessoas com comptencia e nao pela bandeira que cobrem.
Meu irmão Saiete, fazes uma boa reflexão. Neste momento há muitos cenários políticos a desenharem-se, sobretudo, na Cidade da Beira e em relação a candidatura do Daviz. Eu sou muito curioso é ver o que vai acontecendo e creio que havemos de ver muita coisa depois destas eleições de Novembro.
Não sei se grupo do Masquil apresentou a lista de candidatos. Mas parece-me que Daviz deve ter apoio daquele grupo como forma de formalizar-se a sua candidatura, segundo a lei das autarcas. As suas bases são mais do isso, sendo maioritariamente de membros e simpatizantes da Renamo. Suponho que próprio grupo tenha apoiado ao candidato da Renamo nas eleições de 2003 e 2004. Sendo assim, eles devem estar na lista da Renamo. E será que haverá mais a propalada disciplina partidária, em cumprimento das ordens de quem se declara abertamente de ser ditador? Duvido muito.’
Depois, acho que precisamos de ver a composição do eleitorado actual, isso que a base guerrilheira de Dhlakama não tem em vista e à prova disso, são as declarações não cuidadas de Afonso Dhlakama. Mesmo essa Frelimo que ele imita, não vem o seu presidente ou o presidente da Frelimo na sombra a dizer abertamente que a liderança nunca será entregue aos jovens académicos.
Amiga Ximbitane, também acredito muito nisso. Ele tentará estar lá dentro e como independente não lhe será difícil. Manuel dos Santos, o presidente do Município de Nacala-Porto, conseguiu nomear vereadores que são membros da Frelimo.
Acho que, sendo os apoiantes da sua candidatura, membros eleitos aos lugares da Assembleia Municipal pelo partido que o expulsou, deveria Daviz continuar a apostar na sua plataforma com vista a eleger esse grupo.
Por outro lado, podemos passar a ter na Beira, um municipio "apartidario", em que todos os intervenientes actuem cometidos com um unico proposito da boa governacao, transparencia e bom senso. A convivencia pacifica desses elementos pode tornar a nossa democracia mais madura, tolerante e adulta. Isso e' o que este pais quer e precisa neste momento!
"O tempo e' o mestre" e a ver vamos!
Caro Jonathan, concordo muito contigo e creio que Daviz, uma vez eleito tentará fazer isso.
Parece-me que embora todos os vereadores fossem da Renamo-UE, Daviz não varreu os directores e os chefes ou trabalhadores membros e simpáticos da Frelimo como normalmente aconteceu nos municípios governados pela Frelimo ou se deu no município de Angoche sob governação da Renamo-UE. Por outro lado, sabe-se que na Ilha de Moçambique aconteceu o mesmo, uma vez que a Frelimo levou os funcionários membros deste partido para a administração distrital.
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