Segundo o Jornal Notícias, Afonso Dhlakama, presidente do partido Renamo afirmou que Manuel Pereira foi indicado pelo partido e não pelo presidente. Eu gostaria de saber do senhor presidente sobre o que é Renamo.
Será que os manifestantes beirenses pela candidatura de Daviz Simango e contra a indicação de Manuel Pereira, não fazem parte da Renamo? É que o único nome que conhecemos de tal Renamo clandestina é do Mário Barbito.
Pode, senhor Afonso Dhlakama, explicar aos moçambicanos interessados pela boa governação do país, verdadeira democracia, justiça social, sobre a estratégia de vitória dessa Renamo desconhecida pelos eleitores da Cidade da Beira?
Será que os manifestantes beirenses pela candidatura de Daviz Simango e contra a indicação de Manuel Pereira, não fazem parte da Renamo? É que o único nome que conhecemos de tal Renamo clandestina é do Mário Barbito.
Pode, senhor Afonso Dhlakama, explicar aos moçambicanos interessados pela boa governação do país, verdadeira democracia, justiça social, sobre a estratégia de vitória dessa Renamo desconhecida pelos eleitores da Cidade da Beira?
2 comentários:
Caro Reflectindo,
Afonso Dhlakama passou a ser mais um episódio da história moçambicano. Esta triste figura só vive no passado e não vai explicar nada. O único interesse dele e manter o poder e controle absoluto de seu partido. Competição intrapartidária e posições políticas alternativas só disturbem aquele senhor. Quem viola as regras do Grande Manitu vai ser punido como Daviz Simango. Mas como se sabe, a concentração de poder em uma mão corrompe. Quem como Dhlakama abuso seu poder para interesses egoístas não respeita os princípios básicos e valores fundamentais da democracia. O que interesse e cultivar a imagem própria. Por isso não existe uma base de valores comuns dentro a organização partidária. Na essência, faltam princípios democráticos e valores humanos. Por Dhlakama são irrelevantes. A democracia intrapartidária na RENAMO brilha por sua ausência. E ensinar Dhlakama a praticar democracia é uma perda de tempo. Por isso se precisa elaborar um novo modelo partidário (igual se provincial ou nacional) que respeito os princípios da democracia oferecendo opções adequadas da participação da sociedade civil. Uma plataforma verdadeiramente humano e transparente. Uma plataforma com acesso fácil pela comunicação, discussão e elaboração comum de uma visão realista e orientação programática pela resolução dos problemas do Povo. Os recursos financeiros necessários para seguir tal estratégia podem ser adquiridos através um sistema semelhante ao aquele de Barack Obama. Em tempos da globalização as condições para levantar recursos financeiros são melhor que nunca anterior, como prova o exemplo das Democratas nos EUA (com o sucesso do “Donate Now”). Daviz Simango, o edil da Beira tem todas opções para ganhar as eleições autárquicas na Cidade da Beira se não futuras eleições legislativas em Moçambique. Porque chegaram os ventos da mudança.
Um abraço
Oxalá
Caro Oxalá, muitíssimo obrigado por este rico comentário. Tenho pena que Afonso Dhlakama não leia o que escrevemos sobre ele e esteja a confiar os seus yes boss.
Eu nunca vi um líder partidário que não quer levar o seu partido ao poder, como Dhlakama está a fazer.
Oxalá
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