É facto para registar. A última cimeira da SADC foi boicotada por Botswana e Zâmbia algo que até recentemente era difícil acreditar. O presidente Seretse Khama Ian Khama não foi se encontrar com os seus homólogos e para a reunião ministerial foram alguns funcionários do Estado em protesto contra a presença de Robert Mugabe que negou direitos elementares ao seu povo. Isto revela uma mudança considerável em África onde as organizações regionais e mesmo a União Africana têm mostrado apenas serem clubes para protecção mútua entre os líderes, em prejuizo dos seus povos.
Podemos também dizer que o relatório do grupo de observadores de SADC mostrou-nos algo enédito, ao ser capaz de revelar os factos e não encobrir Robert Mugabe. Apenas o relatório deste grupo era uma base forte e suficiente para que todos os chefes de estado, tomassem uma posição semelhante a dos presidentes do Botswana e Zâmbia. O que ficou para nós é reflectir sobre como se chega a posição daqueles chefes de estado. Por outro lado, se a Frelimo, o partido no poder congratulou ao Zanu-FP por ter terrorizado o povo zimbabweano e realizado eleições farsas, será que ela não usará a estratégia mugabista nas eleições vindouras?
Mas Botswana e Zâmbia mostram-nos como podemos acreditar num futuro melhor da África. Então, temos todos que trabalhar para tornarmos a SADC mais forte e para tal é preciso acabarmos com o oportunismo, egoísmo, a cobardia e corajosa e duramente trabalharmos para uma África democrática e em prol dos direitos humanos. Para o fim do clubismo, todos nós temos uma responsabilidade.
Podemos também dizer que o relatório do grupo de observadores de SADC mostrou-nos algo enédito, ao ser capaz de revelar os factos e não encobrir Robert Mugabe. Apenas o relatório deste grupo era uma base forte e suficiente para que todos os chefes de estado, tomassem uma posição semelhante a dos presidentes do Botswana e Zâmbia. O que ficou para nós é reflectir sobre como se chega a posição daqueles chefes de estado. Por outro lado, se a Frelimo, o partido no poder congratulou ao Zanu-FP por ter terrorizado o povo zimbabweano e realizado eleições farsas, será que ela não usará a estratégia mugabista nas eleições vindouras?
Mas Botswana e Zâmbia mostram-nos como podemos acreditar num futuro melhor da África. Então, temos todos que trabalhar para tornarmos a SADC mais forte e para tal é preciso acabarmos com o oportunismo, egoísmo, a cobardia e corajosa e duramente trabalharmos para uma África democrática e em prol dos direitos humanos. Para o fim do clubismo, todos nós temos uma responsabilidade.
2 comentários:
Este e' um processo politico evolutivo! As elites independentistas agora comecaram a entrar na rota do colapso e a atitude agora observada, revela a emergencia de uma nova classe de lideres! E, podeis crer, esse espirito novo de lideranca vai espalhar o seu rastilho da forma que, se calhar, as elites reinantes nem sequer preveem. Governar so' tem sentido se estiver orientado para o povo!! O sentimento de "time-over" para com as actuais liderancas esta' a tornar-se a cada dia mais robusto!!
Caro Jonathan,
Eu também penso que o processo político na África Austral está a evoluir consideravelmente, mas acredito que haverá resistência porque há mentes mesmo aqui em casa que estão contra este desenvolvimento. Não sei se notaste uma coisa? O Malawi não está nada influenciado pelas mudancas das suas próprias liderancas e isto significa que só por elas, não há garantia de evolucão política. Na África do Sul, ao contrário, têem-se a COSATU, as ligas das mulheres e jovens do ANC actuantes, o que significa que a situacão política é mais evoluida que no Malawi
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