O caso do secretário-geral da OJM
Volto à série, para destacar o caso do secretário-geral da OJM, que foi ao debate, sobre os 33 anos da nossa independência, alegada e surpreendentemente ébrio. O mais lamentável é o facto de a própria RM ter deixado o homem manter-se no debate, tão pouca foi a acção dos dirigentes do partidão presentes na rádio que permitindo que o dirigente juvenil do partido no poder ficasse impune pela má conduta. Porquê não se denuncia? Ora, sabe-se que no Moçambique de hoje ainda há quem ousa em intimidar os denunciantes. Por sinal, é um dos casos que, tanto a OJM, como o Partido Frelimo, nem sequer se interessaram em investigar. Este é o tal jovem, segundo reza a tradição dos partidos, está a meio caminho de ser deputado da Assembleia da República. Escusado é aqui frisar da minha dúvida da inacção da Polícia da República de Mocambique (PRM) presente na RM que o devia pôr de lado ou o mandar para suas famosas esquadras próximas para descansar, antes que ponha em causa a ordem e a civilidade. E como a lei manda, passar-lhe um auto de censura que conste no seu cadastro. Imagine que ele tenha conduzido um carro nessa situação, tempos depois? Onde bebeu na RM ou antes de lá ter estado?
Porque casos denunciados quando se tratem de figuras de proa das lides do poder, sofrem um regateio, ante o olhar impávido despelidas dos órgãos de comunicação pública? O que mais inquieta é dos jornalistas afectos a esses órgãos nada fazerem para, ao menos, mostrar a valência do seu ‘quarto poder’ que dizem representar. Foi necessário que interviesse um deputado da Assembleia da República para o assunto cair ao foro público. Quo vadis, RM. No mesmo diapasão posamos as confissões ‘pecaminosas’ do general das FPLM, sr, António Hama Thai, sobre a a juventude (quer dizer, os jovens de má conduta). É difícil saber se, ao duvidar do quão importante e essencial é a contribuição de jovens na construção e desenvolvimento do país, foi intencional ou não de denunciar a má conduta dum dirigente do tamanho do secretário-geral da OJM, mas pelo menos ele denunciou. À isto junto as reflexões próficuas de Manuel Araújo, pese embora reconheça alguma verdade generalização do general na reserva, pois os jovens precisam de crescer bem para serem bons cidadãos.
Não me admiraria que, se um dia este assunto voltar ao foro público, e olhar impávido dos mídia estatal, chamem a isto de um atentado contra a segurança do Estado. Ainda que essa altura não chegue, já chamam, amiudemente, ao deputado de frustrado.
À guisa de conclusão, todo este frenesim de alguns jovens da OJM, combinarem bebedeira com trabalho não é obra do acaso. Têm a quem saiem. Para alguns jovens da Frelimo, a inépcia de ir a um debate importantíssimo sóbrio na rádio nacional pública pode não ser má conduta. Má conduta é não concordar com comportamentos de tamanha natureza. Eis que esses jovens, meia volta, em vez de aproveitarem o dia Mundial da Juventude, para a reflexão, sobre seus problemas, se metem em querelas vergonhosas, com outros os jovens com brio, como forma de passar a ‘esponja’ o escândalo do Secretário-geral da OJM na RM. Sou mais lesto a congratular o jovem que nesse encontro, terá dito que não desvalorizava a opinião do Araújo; que na verdade, porém,"era preciso, as vezes, apontar o dedo na ferida; ou seja, dar o nome as coisas ao nome que certo. Enfim, enquanto não tivermos na liderança no Conselho Nacional da Juventude (CNJ), jovens com capacidades provavelmente permanecerá reticente, uma agenda da juventude nacional. Esta maneira de pensar de um jovem é a desejável.
Va imperar uma cultura de impunidade, desrepeito e seguidismo ao status quo.
Prossigo brevemnte a reflexão sobre o alcoolismo na função pública
Volto à série, para destacar o caso do secretário-geral da OJM, que foi ao debate, sobre os 33 anos da nossa independência, alegada e surpreendentemente ébrio. O mais lamentável é o facto de a própria RM ter deixado o homem manter-se no debate, tão pouca foi a acção dos dirigentes do partidão presentes na rádio que permitindo que o dirigente juvenil do partido no poder ficasse impune pela má conduta. Porquê não se denuncia? Ora, sabe-se que no Moçambique de hoje ainda há quem ousa em intimidar os denunciantes. Por sinal, é um dos casos que, tanto a OJM, como o Partido Frelimo, nem sequer se interessaram em investigar. Este é o tal jovem, segundo reza a tradição dos partidos, está a meio caminho de ser deputado da Assembleia da República. Escusado é aqui frisar da minha dúvida da inacção da Polícia da República de Mocambique (PRM) presente na RM que o devia pôr de lado ou o mandar para suas famosas esquadras próximas para descansar, antes que ponha em causa a ordem e a civilidade. E como a lei manda, passar-lhe um auto de censura que conste no seu cadastro. Imagine que ele tenha conduzido um carro nessa situação, tempos depois? Onde bebeu na RM ou antes de lá ter estado?
Porque casos denunciados quando se tratem de figuras de proa das lides do poder, sofrem um regateio, ante o olhar impávido despelidas dos órgãos de comunicação pública? O que mais inquieta é dos jornalistas afectos a esses órgãos nada fazerem para, ao menos, mostrar a valência do seu ‘quarto poder’ que dizem representar. Foi necessário que interviesse um deputado da Assembleia da República para o assunto cair ao foro público. Quo vadis, RM. No mesmo diapasão posamos as confissões ‘pecaminosas’ do general das FPLM, sr, António Hama Thai, sobre a a juventude (quer dizer, os jovens de má conduta). É difícil saber se, ao duvidar do quão importante e essencial é a contribuição de jovens na construção e desenvolvimento do país, foi intencional ou não de denunciar a má conduta dum dirigente do tamanho do secretário-geral da OJM, mas pelo menos ele denunciou. À isto junto as reflexões próficuas de Manuel Araújo, pese embora reconheça alguma verdade generalização do general na reserva, pois os jovens precisam de crescer bem para serem bons cidadãos.
Não me admiraria que, se um dia este assunto voltar ao foro público, e olhar impávido dos mídia estatal, chamem a isto de um atentado contra a segurança do Estado. Ainda que essa altura não chegue, já chamam, amiudemente, ao deputado de frustrado.
À guisa de conclusão, todo este frenesim de alguns jovens da OJM, combinarem bebedeira com trabalho não é obra do acaso. Têm a quem saiem. Para alguns jovens da Frelimo, a inépcia de ir a um debate importantíssimo sóbrio na rádio nacional pública pode não ser má conduta. Má conduta é não concordar com comportamentos de tamanha natureza. Eis que esses jovens, meia volta, em vez de aproveitarem o dia Mundial da Juventude, para a reflexão, sobre seus problemas, se metem em querelas vergonhosas, com outros os jovens com brio, como forma de passar a ‘esponja’ o escândalo do Secretário-geral da OJM na RM. Sou mais lesto a congratular o jovem que nesse encontro, terá dito que não desvalorizava a opinião do Araújo; que na verdade, porém,"era preciso, as vezes, apontar o dedo na ferida; ou seja, dar o nome as coisas ao nome que certo. Enfim, enquanto não tivermos na liderança no Conselho Nacional da Juventude (CNJ), jovens com capacidades provavelmente permanecerá reticente, uma agenda da juventude nacional. Esta maneira de pensar de um jovem é a desejável.
Va imperar uma cultura de impunidade, desrepeito e seguidismo ao status quo.
Prossigo brevemnte a reflexão sobre o alcoolismo na função pública
4 comentários:
Me parece que a Ximbitane avanc,a um ponto interessante na postagem anterior, sobre os comportamentos dos jovens, sobretudo quando chega a hora da verdade.
Conver rever e compulsar sobre o ela disse...
Dede, vi isso. A Ximbitane deu-me mais exercício de reflexão. Vamos a ver se consigo algum tempinho para isso, mas tenho que.
Ops, a intenção era... reflectir!
Percebi, Ximbitane. É o que estou fazendo.
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