A questão de arte de dirigir tem sido muito interessante para mim. O meu interesse é pelo facto de eu achar muita diferença entre dirigir e mandar. Sobre esta matéria comentei muitas vezes no imensis na altura em que o fórum tinha vida. Algumas vezes tenho incutido a culpa ao colonialismo. Isso não é por má fé, mas é pelo facto de os moçambicanos nunca terem participado no sistema de direcção no período colonial, e, terem apenas visto de perto os mandões (administradores, cipaios, etc) a mandarem e mandarem para palmatórias mesmo. Mas isto não é só, pois tivemos o caso do sistema político após a independência e o facto de termos tido dirigentes militares.
O sociólogo Elísio Macamo publicou recentemente um artigo, leia aqui, de extrema importância para todos nós, em geral e para todos os dirigentes, em particular. Que o artigo é importante para todos nós até bastaria porque duma ou doutra forma somos todos dirigentes e isso basta ler a definição da palavra diriginte por Macamo. Nas nossas famílias, nos nossos postos de trabalho, nos jogos costumamos dirigir, embora não nos chamem por senhor/a dirigente. Também tenho em conta que quem sabe dirigir em casa, em pequenos grupos marca um passo importante para dirigir num espaço da sociedade mais extenso.
Nas escolas suecas e dinamarquesas e possívelmente nas norueguesas e finlandesas também está nos programas o treinamento à liderança. Não quero ir mais ao fundo sobre isto nem usar a teoria, mas apontar casos concretos. Os alunos a partir do ensino primário começam a treinar a liderar ou dirigir. Uma vez por semana há um tempo chamado a hora da turma. Até na segunda-classe, isto é, aos oito anos, os alunos limitam-se a propôr o que querem fazer durante aquele tempo. Nas classes seguintes, são dois ou três alunos da turma rotativamente que duma forma independente, planejam, organizam e dirigem a hora da turma. O professor é suposto a não fazer mais nada que limitar-se a assistir ou como participante simples se os líderes da hora assim decidirem.
Em Moçambique, embora duma forma limitada, nos primeiros anos após a independência, começou-se a cultivar esta cultura de liderança nas escolas. Tinhámos, os chefes das turmas, de producão, de saúde higiene, de desporto, de cultura, delegados de disciplina, conselhos da turma, de classe, da escola, etc, etc, Com iniciativas isto era um meio para formar bons dirigentes. Pessoalmente, sempre me apoiei destas estruturas no desenvolvimento do meu trabalho. Aliás, tenho bons arquivos deste trabalho.
De facto, a sociologia tem muito por dar nesta matéria e porque o nosso país tem mais mandões que dirigentes, Elísio Macamo devia se convidar para o debate sobre ou palestra sobre o tema em várias instituições ligadas com a liderança. Éis aqui um tema para o CEMO ou seminários de quadros de partidos políticos, por exemplo.
O sociólogo Elísio Macamo publicou recentemente um artigo, leia aqui, de extrema importância para todos nós, em geral e para todos os dirigentes, em particular. Que o artigo é importante para todos nós até bastaria porque duma ou doutra forma somos todos dirigentes e isso basta ler a definição da palavra diriginte por Macamo. Nas nossas famílias, nos nossos postos de trabalho, nos jogos costumamos dirigir, embora não nos chamem por senhor/a dirigente. Também tenho em conta que quem sabe dirigir em casa, em pequenos grupos marca um passo importante para dirigir num espaço da sociedade mais extenso.
Nas escolas suecas e dinamarquesas e possívelmente nas norueguesas e finlandesas também está nos programas o treinamento à liderança. Não quero ir mais ao fundo sobre isto nem usar a teoria, mas apontar casos concretos. Os alunos a partir do ensino primário começam a treinar a liderar ou dirigir. Uma vez por semana há um tempo chamado a hora da turma. Até na segunda-classe, isto é, aos oito anos, os alunos limitam-se a propôr o que querem fazer durante aquele tempo. Nas classes seguintes, são dois ou três alunos da turma rotativamente que duma forma independente, planejam, organizam e dirigem a hora da turma. O professor é suposto a não fazer mais nada que limitar-se a assistir ou como participante simples se os líderes da hora assim decidirem.
Em Moçambique, embora duma forma limitada, nos primeiros anos após a independência, começou-se a cultivar esta cultura de liderança nas escolas. Tinhámos, os chefes das turmas, de producão, de saúde higiene, de desporto, de cultura, delegados de disciplina, conselhos da turma, de classe, da escola, etc, etc, Com iniciativas isto era um meio para formar bons dirigentes. Pessoalmente, sempre me apoiei destas estruturas no desenvolvimento do meu trabalho. Aliás, tenho bons arquivos deste trabalho.
De facto, a sociologia tem muito por dar nesta matéria e porque o nosso país tem mais mandões que dirigentes, Elísio Macamo devia se convidar para o debate sobre ou palestra sobre o tema em várias instituições ligadas com a liderança. Éis aqui um tema para o CEMO ou seminários de quadros de partidos políticos, por exemplo.
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