O líder do
Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, reiterou o apoio à criação
de províncias autónomas, com eleição dos governadores provinciais, insistindo
que a medida vai introduzir “cultura de responsabilidades” no Estado.
Daviz Simango,
líder do terceiro maior partido moçambicano e com assento parlamentar, disse
que Moçambique vive uma forte cultura centralista e hegemónica, precisando,
deste modo, contrapor esta mentalidade, para um caminho consensual e uma
política correcta. Simango defende ainda que somente através do processo de
votação o importante cargo administrativo poderá ser exercido de maneira
democrática.
O também
autarca da cidade da Beira afiançou que Moçambique precisa de um Estado “menos
centralizado e menos burocratizado”, sustentando que a revisão constitucional,
poderia permitir “regras de jogo limpo”, com oportunidade de diversidade do
mapeamento político, sem ferir a soberania do Estado. “Num verdadeiro Estado
de Direito, governa quem tem aval do povo e isto se faz através de voto nas
urnas, de forma transparente, livre e justa” defendeu Daviz Simango,
criticando o desrespeito desta ferramenta democrática no país e acusou o
Governo de “violar os direitos humanos e empurrar o país para a parte
incerta”.
Fonte: O País – 06.01.2016
Fonte: O País – 06.01.2016
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